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Bíblia Sagrada Livro de Rute

LIVRO DE RUTE

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INTRODUÇÃO:

 

Livro de Rute é evidentemente uma narrativa dos tempos dos juízes (1.1), que olha adiante para os tempos de Davi e do reino. Assim, fica entre Juízes e Samuel. Seu sentido espiritual claramente liga os dois.
 

No sentido literal, o livro de Rute nos mostra como, apesar do fracasso de Israel, a salvação de Deus podia atingir, até os próprios gentios.

As divisões acompanham os capítulos:

1) Rute e suas resoluções;

2) Rute e os seus serviços;

3) Rute e o seu descanso;

4) Rute e a sua recompensa (Scofield).
 

 

A MENSAGEM DE RUTE
 

Este é um dos dois livros da Bíblia que têm por título nomes de mulheres, e as duas mulheres apresentam notáveis contrastes. Rute é uma gentia, levada para o meio de Israel, onde passa toda a sua vida. Ester, uma judia levada para o meio dos gentios, onde, com igual fidelidade, desempenha o que lhe é destinado por Deus.
 

Este livro brilha com várias e importantes verdades com referência a todos os aspectos da nossa vida. Vem ainda com mais aceitação depois de Juízes. Passar da atmosfera pesada de Juízes para o ar puro de Rute é como passar de um bairro indigente para um à beira-mar.
 

Mas devemos nos lembrar de que Rute pertence ao tempo dos juízes. semelhante a uma linda flor num jardim abandonado, ou a uma luz clara que aparece na escuridão da noite. Os períodos mais tenebrosos da história nunca têm estado sem alguma fragrância, algum raio de esperança, algum córrego cristalino, porque Deus nunca se deixa sem testemunho.
 

A mensagem principal deste livro parece ser as relações e propósitos de Deus para com os gentios.
 

Rute era moabita, pertencente a um povo que se originou de um ato impuro e indigno relatado na história do Velho Testamento (Gn 19), um povo que foi sempre inimigo ferrenho do povo escolhido, recusando-lhe pão e água quando saiu do Egito, e empregando contra ele Balaão filho de Beor (Nm cap. 22 a 25.3; 31.16; Dt 23.3,4).

Foi uma mulher dessa nação má a escolhida para ser a bisavó de Davi, de cuja descendência havia de vir o Cristo. O povo escolhido bem compreendeu que Deus ge revelara a ele, mas não entendeu porque Deus fez isso; consideravam seus privilégios como direito exclusivo, privilégios que não podiam ser gozados por qualquer outra nação.

Mas, durante toda a sua história, Deus estava corrigindo esse erro. Mandou Melquisedeque, um gentio, para o revelar a Abrão como o Deus Altíssimo (Gn 14). Empregou Raabe, a prostituta gentílica, para ajudar na destruição de uma fortaleza iníqua, para depois casar-se com um judeu e ser a mãe de Boaz, que neste livro se casa com Rute, a gentia.
 

Há outros casos que tomam claros os propósitos de Deus para com os gentios séculos antes de o povo escolhido ser rejeitado, e o apóstolo Paulo ser enviado aos gentios. A graça divina é mais vasta do que costumamos pensar, e algum dia, quando seu povo todo for manifestado, muitas surpresas nos esperam.
 

Também devemos notar que a história de Rute aparece no momento em que Israel se afasta do culto a Jeová. Isto vem a ser uma figura da chamada dos gentios para formarem, junto com os israelitas crentes, a Igreja de Deus, o Corpo de Cristo. Esta vocação lhes veio quando a nação escolhida rejeitou o Messias (At 13.46; 18.6).

Então aqueles que estavam longe foram trazidos para perto e chegaram a ser co-herdeiros, e membros da família da fé. Esta história em todos os Seus detalhes e na sua interpretação geral está muito cheia de ensino espiritual e de auxílio para os que tal ensino procuram mediante a oração. Seguem aqui alguns pensamentos sobre assuntos para estudo:

1) O assunto da escolha e as suas conseqüências (1.14).

Cada um tem de escolher de vez em quando: Ló (Gn 13); Israel (Js 24.13).

O assunto da reincidência (caps. 1 e 2). Elimeleque e Noemi não podiam confiar em Deus para o pão em tempo de fome. Nem podiam Abraão (Gn 12) nem Isaque (Gn 26).

Aqueles que confiaram em Deus com respeito ao futuro, não podiam confiar nele no presente. Então Noemi lançou a culpa sobre Deus (1.20-21), como já Abraão fizera (Gn 12). Um passo errado, não sendo corrigido imediatamente, leva a outro. Foram a Moabe para "peregrinar" (1.1), mas ali ficaram morando, e ali três deles morreram (1.3-5). (Veja-se Oséias capítulo 14.)
 

O assunto da providência (2.3). A vida de Rute foi transformada pela "sorte", conforme este versículo- Grandes conseqüências podem resultar de pequenos incidentes. Uma noite sem sono salvou os judeus do Cativeiro (Et 6,1).

A espera de um amigo resultou em Atenas ouvir o Evangelho (At 17.16). Coisas insignificantes podem melhorar ou prejudicar a nossa vida. Entregue o crente a Deus as coisas insignificantes!
 

O assunto de Boaz como tipo de Cristo; como senhor da seara (2.2); como provedor de pão (3.15); como parente redentor (2 . 20); como doador de descanso (3.1); como homem de riqueza (2.1).
 

O assunto do sentido dos nomes. Elimeleque "Meu Deus é Rei". Rute - "Satisfeita". Boaz - "Fortaleza". Malom - "Canção". Quiliom - "Perfeição" (Scroggie).
 

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LIvro de rute CAPÍTULO  1

Rute e suas resoluções. Neste capítulo podemos estudar:

Uma triste experiência (1-5): fome, desterro, morte, viuvez.

Uma crise repentina (6,7): chegam as notícias de que a fome terminara.

Noemi resolve repentinamente voltar para a sua terra. As noras a acompanham.

Uma prova carinhosa (8,9): chegam ao fim da primeira etapa da viagem. Noemi aconselha as moças a que voltem para a sua gente.

Um acordo aparente (10): as moças respondem positivamente: "Iremos contigo para o teu povo.

Uma prova positiva (11-13): Noemi não vai casar outra vez; israelitas não devem casar com moabitas: poderiam ter um futuro risonho entre a sua própria gente.

Nesta história já temos visto Felicidade, Fome, Emigração, Casamento, Viuvez, Desolação, Esperança e Perplexidade.
 

Ponto de partida (14): Orfa compreende tudo o que vai "perder" em seguir a Noemi, e resolve voltar.Uma resolução sublime (15-19). Orfa amava a Deus, porém amava mais a Moabe. Rute amava a Moabe, mas a Deus muito mais. Isto é sempre uma prova para nós também. Onde é que colocamos a
Deus?

A linguagem dos versículos 16 e 17 é sublime, 8) Uma queixa injusta (19-22): não é direito atribuir a Deus tudo que é amargo na vida. "Noemi' quer dizer doce; "Mara", amargo (Scroggie).
 

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LIvro de rute CAPÍTULO  2

O parente-redentor. Neste capítulo encontramo-nos com Boaz, "homem valente e poderoso" (Almeida). Não "homem ilustre em riquezas" como na V.B.

Que experiência para Rute descobrir que nesse pais estrangeiro havia um parente poderoso (v. 20). Faz-nos pensar em nosso Redentor, que se aparentou conosco, tomando parte na nossa condição humana. Vemos com Boaz:

    1) Cortesia e piedade Ele cumprimenta seus em pregados, e com uma saudação piedosa.

    2) Observação. Logo percebeu a presença da moça estrangeira, e indagou a seu respeito.

    3) Simpatia. Boaz conversa com ela, convidando a rabiscar sempre nos seus campos.

    4) Conhecimento. Já tinha ouvido a respeito dela, por isso estava predisposto a ser-lhe condescendente.

    5) Testemunho. Desde já começa a falar com a moça moabita com respeito a Jeová (v .12)

    6) Bondade. Convida Rute a comer com ele (v. 14).

    7) Largueza. "Deu Boaz ordem aos seus moços, dizendo: Permiti-lhe rabiscar entre as gavetas, e não a censureis" (v. 15).
 

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LIvro de rute CAPÍTULO  3

Rute vai deitar-se aos pés de Boaz. Todo o incidente recordado neste capítulo parece bastante estranho, segundo os costumes e educação de hoje.

Matthew Henry o comenta mui sabiamente, no seguinte sentido: "Rute deitar-se aos pés de Boaz quando ele estava dormindo tem uma certa aparência de mal; parece uma aproximação do mal, e podia ter sido uma ocasião para o mal; tudo isso custa-nos justificar. Muitos expositores consideram isso injustificável. Não devemos fazer mal para que venha o bem.

É perigoso ajuntar a faísca à mecha, e 'onde como um pouco de fogo abrasa um grande bosque!' (Tg 3.5). Todos concordam em que o caso não estabelece um precedente. Mas, nem nossas leis nem nossos tempos são idênticos aos de então, por isso estou disposto a interpretar o incidente de maneira mais favorável.

"Sendo Boaz o parente mais chegado, ela, perante Deus, e pela tradição, havia de ser a esposa dele. Faltava apenas uma cerimônia para completar as núpcias, e Noemi não havia de querer que ela estivesse com ele senão como esposa. Ela sabia ser Boaz não somente um homem de idade, mas sóbrio, virtuoso, religioso e temente a Deus.

Sabia ser Rute uma mulher modesta. É verdade que os israelitas tinham sido seduzidos por filhas de Moabe (Nm 25,1), mas esta moabita não era assim. Noemi nada propôs senão o que era honesto e honrado, e a sua caridade (que 'tudo crê e tudo espera') baniu toda a suspeita de que Boaz ou Rute fariam qualquer coisa senão o que era honesto e honrado.

Se o que ela aconselhou tivesse sido (segundo os costumes de então) indecente e imodesto, como parece a nós, não podemos acreditar que Noemi teria tido tão pouca virtude ou tão pouco juízo de propor, visto que uma imoralidade teria prejudicado o casamento que ela queria para Rute, e teria alienado as afeições de um homem sério e bom como Boaz. Havemos de pensar, por isso, que a coisa não era indecente então, como nos parece agora.
 

"Noemi enviou sua nora a Boaz para direção. Depois de ter feito o seu apelo, Boaz, que era mais entendido.na Lei e nos costumes, havia de dizer-lhe o que convinha fazer".
 

É provável que o leitor concordará que Matthew Henry conseguiu o seu propósito, de "interpretar o incidente da maneira mais favorável que pudesse".

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LIvro de rute CAPÍTULO  1

A herança resgatada. A obrigação do parente mais próximo de, não somente resgatar a propriedade, mas de tomar a viúva do irmão falecido, é referida em Deuteronômio 22.5-10 e Mateus 2.24.

Provavelmente os terrenos de Elimeleque que ficaram sem valor durante a fome, foram pesadamente hipotecados, e somente poderiam ser resgatados pelo pagamento da hipoteca, uma coisa que Noemi não podia fazer.
 

O parente mais chegado que por Boaz foi intimado a cumprir a obrigação; julgou-se incapaz. As palavras "para que não prejudique a minha própria herança ", significam provavelmente que, para levantar a hipoteca sobre tais terrenos, seria necessário hipotecar os terrenos dele.

(O Targum dos judeus dá outra interpretação:"Não posso redimi-la, porque já tenho mulher, e não convém trazer outra para minha casa; isso poderia suscitar contendas, e assim prejudicar a minha herança", Boaz aceita a responsabilidade, e não somente redime a herança hipotecada, mas toma Rute para sua esposa.

Podemos acreditar que tudo isto é escrito com um sentido típico, para podermos achar na narrativa uma semelhança com o nosso Parente-Redentor, o Senhor Jesus Cristo, que se deu para remir-nos de toda iniqüidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras (Tt 2.14).
 

E afinal a moça gentia, a moabita, na providência de Deus, vem a ser uma ancestral do rei Davi, e do Salvador do mundo!
 

RUTE NO NOVO TESTAMENTO:

Rute é uma das quatro mulheres mencionadas na genealogia do Messias (Mt 1).

A seleção destes nomes ilustra em grau notável a soberania e o mistério da graça divina (Angus).
 

 

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