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LIVRO DE NEEMIAS |
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INTRODUÇÃO:
Catorze anos depois de Esdras chegar a Jerusalém, Neemias levou para ali um grupo de companheiros, e restaurou muros e a autoridade civil.
Este livro recorda os acontecimentos. Tem oito divisões:
1. A viagem a Jerusalém (1.1 a 2.20).
2. A construção do muro (3.1 a 6.19).
3. O censo (7.1-73)
4. A revivificação (8.1 a 11.36).
5. O censo dos sacerdotes e levitas (12.1-26).
6. A dedicação do muro (12.27-43).
7. A restauração do culto do templo (12.44-47).
8. A restauração da ordem legal (13.1-31).
"O estado moral desses tempos é
descrito pelo profeta Malaquias" (Scofield).
ANÁLISE DE NEEMIAS
1. A Construção do muro (caps. 1 a 7).
1.1. Preparação para a obra (caps. 1 a 2).
1.2. Distribuição da obra (cap. 3).
1.3. Oposição à obra (4 a 6.14).
1.4. Acabamento da obra (6.15 a 7.3).
1.5. Registro do povo (7.4,73).
2. A consagração do povo (caps. 8 a 10).
2.1. A leitura no livro da lei (cap.8).
2.2. A confissão pública do povo (cap.9).
2.3. Assinantes e termos da aliança (cap.10).
3. A confirmação do concerto (caps. 11 a 13).
3.1. A coleção de importantes listas (cap. 11 a 12.26).
3.2. A,dedicação do muro da cidade (12.27 a 13,3).
3.3. A correção de abusos (13.4-31) (Scroggie).
MENSAGEM DE NEEMIAS
A história do livro começa em
446 a.C., noventa anos depois da volta de Zorobabel, setenta anos depois da
reconstrução do Templo, e doze anos depois da volta de Esdras.
O progresso da obra tinha sido impedido. Esdras não parece mais ser governador, e o povo tem voltado para seus antigos pecados. A narrativa de Neemias tem estas circunstâncias para seu fundo.
Podemos resumir o assunto deste livro nas palavras: Os obreiros de Deus e a sua obra, e com este pensamento podemos considerar cinco pontos principais:
1) A obra a ser feita. O estado dos judeus e de Jerusalém, reportado por Hanani (um irmão de Neemias), era deveras deplorável, e esta condição havia de ser explicada, ou pela derrota por Nabucodonosor ou como conseqüência de algum assalto recente. Infelizmente, porém, não havia perspectiva de êxito. Zorobabel, Jesua, Ageu, Zacarias e Esdras, todos tinham estado ali e dado bom serviço, porém tinha havido pouco progresso, e o povo estava desanimado e quase desesperado.
A obra de Deus é sempre construtiva, e não se satisfaz com a ruína; mas, às vezes, a situação parece mesmo desesperadora.
2) O homem para a tarefa. No vigésimo ano de Artaxerxes, um homem chamado Neemias era copeiro do rei no palácio de Susã. Era um judeu nascido no cativeiro, e jamais vira a Terra Santa; contudo, estava cheio de solicitude pelo bem-estar dos judeus que haviam regressado.
Recebe de Hanani um relatório da situação de Jerusalém que o enche de tristeza. Ele leva o assunto a Deus em confissão e súplica. Então resolve pedir permissão ao rei para ir à sua pátria e empreender a tarefa de reconstruir Jerusalém: uma permissão que obtém com toda a facilidade.
Deus sempre tem obreiros para a sua obra: quando chega a hora da necessidade, o homem necessário aparece. Homens tais foram Moisés, Gideão, Samuel, os profetas, etc.
3) Métodos e meios empregados, São quatro:
a) Inspeção (2.11-16). Depois de ter descansado três dias, após a sua fatigante viagem, levantou-se e foi de noite aos muros da cidade para fazer uma inspeção.
b) Exortação (2.17,18). Embora no começo Neemias agisse sozinho, não se propunha a fazer isso sempre. Reúne as autoridades, explica a situação, faz a sua proposta, e alega um motivo animador. Disto devemos aprender que a cooperação no serviço divino é indispensável, e deve ser conseguida por todos os meios legítimos.
c) Organização do trabalho. O capítulo 3 é uma maravilha de método e ordem.
d) Distribuição do trabalho (cap. 3). Na lista aqui apresentada vemos que homens e famílias foram determinados para seu lugar e serviços nos muros.
4) As dificuldades encontradas. Estas eram de duas categorias: oposição de fora, e desânimo de dentro.
5) Os segredos do êxito. Ao fim
de 52 dias, o muro estava concluído, e depois foi dedicado (cap. 12), mas o
trabalho ainda não findara. Havia necessidades morais tanto como materiais, e
agora Esdras reaparece, e ocupa importante lugar na revivificação do povo. Lê-se
a Lei ao povo congregado, a festa dos tabernáculos é celebrada, e então dedicam
mais outro meio-dia à leitura da Lei e à oração. Isto resulta numa aliança que é
firmada com 84 assinaturas, sendo as condições relatadas no capitulo 10.
O livro trata do período entre o vigésimo e o trigésimo segundo ano de Artaxerxes (Longimanus), os anos 444 e 432 a.C. A data do escrito é aproximadamente 431 ou 430 a.C.
"Este livro de Neemias tem três partes principais:
1. A construção do muro (caps. 1 a 7).
2. A consagração do povo (caps. 8 a 10).
3. A confirmação do concerto (caps. 11 a 13). Contém precioso ensino quanto à obra de Deus e os obreiros".
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 1
Piedade num palácio. Este capítulo tem duas partes: o patriotismo de Neemias e a oração de Neemias. A prosperidade dele não o tornou indiferente à adversidade do seu povo, Se tivesse sido egoísta, não se teria importado com os judeus que haviam voltado.
O segundo parágrafo dá a sua oração (5-11). Ele era homem de oração e de ação. Vemo-lo em oração nos seguintes lugares: 1.4; 2,4; 4.9; 6.14. Ele aprendera o segredo de "orar sem cessar", isto é, de ter comunhão com Deus com respeito aos fatos no momento de acontecerem.
Na sua oração vemos adoração
(5), confissão (6,7), argumento (8-10), e petição (11), (A Oração Dominical
segue a mesma ordem,) Notemos que ele se identifica com o povo, quando faz
confissão de pecados.
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 2
O rei dá licença. "Três meses tinham-se passado desde que Neemias ouvira do seu irmão qual a triste situação dos seus patrícios em Jerusalém. Sem dúvida, ele tinha persistido em oração durante esse período. Tinha certamente praticado a paciência".
Quando chegou o supremo momento, Neemias falou primeiro, não a Artaxerxes, mas a Deus (4). Tinha ele antecipado esse momento, e pensado bem sobre o que havia de pedir: "Eu lhe apontei um prazo" (6).
Logo que ele chega a Jerusalém, a oposição começa (10). Depois de uma viagem de três meses (que hoje se faz em caminhão em menos de três dias) ele descansa um pouco e então faz a sua inspeção do muro (11-16).
Neemias encontra três dificuldades: muito entulho de material; pouco entusiasmo da parte dos patrícios; bastante oposição dos pagãos.
Contudo, apesar de todas as dificuldades, a grande obra de reconstruir o muro completou-se em 52 dias (6.15).
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 3
Os cooperadores. Um capítulo todo ocupado com os nomes dos que cooperaram na obra, e as localidades em que prestaram seu serviço.
Quando pensamos quão pouco estes nomes de gente desconhecida significam para nós hoje, podemos acrescentar à nossa meditação dois pensamentos: o que significava para cada um desses homens ter seu nome e serviço registrado na história sagrada, e o que significava para Deus passar em revista o serviço individual de cada um dos seus servos.
Entendemos que Deus mesmo fez questão, não somente de conhecer e avaliar o esforço de cada um, mas de recordar o serviço de maneira que depois de mais de dois milênios ainda não está de todo esquecido.
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 4
A malícia do inimigo. "Esta malícia manifesta-se (Goodman):
1) Por zombaria e escárnio (2.19). O trabalho e o esforço pareciam aos inimigos pequenos e desprezíveis - quase ridículos.
2) Por ira provocada pela inveja (1).
3) Por ironia (3). 'Se uma raposa for saltar o seu muro de pedras, derruba-lo-á'.
4) Por uma conspiração e assalto (8,11): esperavam uma oportunidade para assaltar os judeus, isolados uns dos outros, em diferentes partes do muro.
5) Por mandar judeus seus vizinhos desanimar os edificadores (12). Dez vezes vieram estes para dizer que o inimigo chegava.
Neemias combateu isto de quatro maneiras:
a) Pela oração: 'Porém oramos ao nosso Deus'.
b) Pela vigilância: 'Pusemos guardas contra eles de dia e de noite' (9).
c) Por encorajar o povo, dizendo aos magistrados e anciãos: 'Lembrai-vos do Senhor, que é grande e terrível' (14).
d) Por mandar que pelejassem pelos seus queridos (14).
".Com a outra segurava a sua arma' (v. 17). Provavelmente isto não é para entender ao pé da letra, e sim que cada homem era tanto soldado como obreiro" (T)
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 5
Os pobres murmuram contra os ricos. A queixa dos judeus tinha fundamento, porque eram bastante afligidos por condições que tinham tristes conseqüências. As condições ruins eram principalmente três:
a) falta de casas, que resultou em pobreza;
b) escassez de víveres, que resultou em dívidas, e
c) impostos que resultaram. em escravatura (1-5).
Todas as tentativas do inimigo por fora fracassaram, mas a tirania dos principais judeus operou a ruína por dentro, Onde se faz bom trabalho para Deus dificuldades surgirão, mas o mal de dentro é mais perigoso do que a oposição de fora.
Uma falta de unidade e harmonia entre o povo de Deus é fatal para o serviço progressivo.
"Neemias tratou energicamente da situação. Começou por ficar zangado (v. 6). Porventura é bom ficar zangado? Paulo disse: 'irai-vos, e não pequeis'.
Às vezes, é mau não ficar irado. Então ele 'consultou consigo' (v. 7). Depois 'repreendeu os nobres e magistrados.
"Nem sempre o mal se conserta
tão rapidamente como neste capítulo. A firmeza e prontidão de Neemias são dignas
de reparo. Um homem bem pode ser positivo, quando sabe que tem razão"
(Scroggie).
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 6 e 7
Os inimigos conspiram. Notemos o seu procedimento:
1) Convidam para uma conferência (2), um convite repetido quatro vezes. com alguns podemos conferenciar e consultar. Com os iníquos, nem conversar.
2) Escrevem uma carta aberta (6), cheia de calúnias, e referem as palavras de 'Gusmu' (Al.) que V.B. faz o mesmo que Gesem (v. 1). Mandar uma carta aberta era um insulto a uma pessoa da qualidade de Neemias.
No Oriente as cartas para os governadores deveriam ir em bolsa de seda, e lacradas.
3) Uma sugestão de traição e maus desígnios: "queres ser um rei" (6). É muito fácil imputar motivos maus, mas é muito difícil prová-los.
4) Uma tentativa de intimidação (9-13) e isso por empregar falsos profetas e a profetisa Noadias (14).
A relação dos que primeiro vieram a Jerusalém (7.5-69). Notemos que Neemias recebeu uma direção imediata de Deus para fazer esse relatório (7.5). Tais listas de nomes têm um interesse muito positivo para as pessoas nomeadas. E nós aprendemos a conveniência de fazer tudo com decência e ordem.
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 8
Esdras lê a Lei diante do povo. Este capitulo é o grande clássico sobre a leitura da Bíblia. Sabemos que "a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus", de maneira que ouvir a Palavra de Deus é o começo de toda a vida espiritual. E isso traz seu fruto em santidade de vida, por isso o Senhor Jesus orou: "Santifica-os na verdade" (Jo 17.17).
Consideremos, pois:
a) a maneira de ler;
b) o resultado de ler;
c) o fruto de ouvir a Palavra de Deus.
1) A maneira de ler. Esdras reuniu "todos os que podiam ouvir com entendimento (2). Ele primeiro guiou-os em oração, e todo o povo disse "Amém" (v. 6).
Então leu "distintamente" (8), de maneira que todos pudessem ouvir bem. A boa e clara leitura da Palavra ainda hoje traz muito proveito.
Ele '"deu o sentido" para que não somente ouvissem, mas compreendessem também.
Ele leu "de modo que entendessem a leitura" (8). Podemos crer que ele explicou as palavras difíceis.
2) O resultado da leitura foi tristeza e vergonha, e convicção de pecado, mas Esdras e Neemias ordenaram ao povo que não chorasse, mas que se regozijasse.
3) O fruto de ouvir a Palavra foi a obediência (17). Depois de aprender a vontade de Deus com respeito à festa dos tabernáculos, o povo logo tratou de pôr em prática o ensino. Em conseqüência, 'houve mui grande alegria'.
A leitura da Palavra continuou diariamente (18). "Não tinham feito assim.... desde os dias de Josué ' (v. 17). "Isto não quer dizer que a festa dos tabernáculos não tinha sido observada de qualquer maneira (2 Cr 8.13; Ed 3.4), e sim que o povo não a tinha observado devidamente" (Scofield).
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 9
Oração dos levitas. "Quando em 8.9-12 os chefes exortaram o povo a reprimir a sua tristeza e a regozijar-se, isso era para estar de acordo com a festa dos tabernáculos que iam celebrar, mas não era para banir o espírito de arrependimento que o comovia. Agora que a festa acabara, o espirito de arrependimento volta, e segue-se um jejum.
'Segue-se a oração dos levitas, que tem três divisões: Adoração (5,6). Recordação (7-31). Petição (32-38).
"Na parte mais comprida, a Recordação, dois pensamentos prevalecem: a bondade de Deus e os pecados do povo. Depois do relatório impressionante nos versículos 7-15, segue um 'porém ' no versículo 16 e uma confissão da perversidade de Israel. Em seguida, no versículo 17, vemos outra mudança de pensamento com as palavras: 'Mas tu és um Deus pronto para perdoar... '.
"Mais adiante ('26), lemos 'Não obstante', e no versículo 27 'Portanto...' No versículo 30 'Todavia... ' E em 31 'Não obstante...' Os próprios juízos de Deus são misericórdias, com o propósito de salvar seu povo dos seus pecados."
'No primeiro dia deste mês era a festa das trombetas; no décimo, o dia da expiação; no décimo quarto começou a festa dos tabernáculos, que durou sete dias; no vigésimo terceiro dia, separaram-se das suas mulheres ilegítimas, e no vigésimo quarto tiveram uma ocasião solene de jejum, confissão, e leitura da lei" (T).
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 10 a 12
Os nomes dos que selaram a aliança, etc.
Estes nomes recordados com tanto cuidado nos livros sagrados parecem ter pouca significação para nós hoje, salvo que nos fazem pensar que Deus faz questão de anotar certos nomes no seu livro; e isso, ao menos para as pessoas registradas, bem pode ter algum interesse.
Quando encontramos na Bíblia
algum trecho que nos parece ter pouco valor imediato, devemos reconhecer que
para algumas pessoas em algum tempo a sua importância podia ter sido bastante
evidente. Na farmácia encontramos uma grande variedade de remédios, mas
possivelmente apenas dois ou três deles servem para o nosso uso agora.
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LIVRO De NEeMIAS CAPÍTULO 13
Abusos corrigidos. Depois de 12
anos como governador de Jerusalém (444-432 a.C.), Neemias, para cumprir a sua
palavra, voltou a Susã e, segundo parece, foi outra vez a Jerusalém no ano
seguinte (6).
Na sua volta, ele achou que a aliança, tão solenemente ratificada, havia sido transgredida, e imediatamente tratou de corrigir os abusos. Cinco destes abusos aparecem neste capítulo:
1) Alianças ilícitas (1-3). Um perigo para a igreja ainda hoje é a fraternidade com o mundo descrente, e o jugo desigual no matrimônio.
2) Profanação do templo (4-9). Hoje não existe mais o templo em Jerusalém, mas é possível ao crente profanar outro templo de Deus, que é seu próprio corpo (1 Co 3.16, 17; 6.19).
3) Sustento do ministério descuidado (10-14). E ainda hoje os que dão todo o seu tempo ao serviço do evangelho necessitam ser sustentados com "o dízimo do trigo, do vinho e do azeite" (v. 12).
4) Profanação do sábado (15-32). Na aliança do capítulo 10, um dos compromissos foi a guarda do sábado, mas agora vemos o povo fazendo precisamente o que prometeu não fazer (v. 16). Hoje, embora o crente não esteja sob qualquer lei, ele deve resolver consigo (e com Deus) se há de considerar um dia mais santo do que os outros (Rm 14.5), para nele dedicar-se ao serviço do Senhor.
5) Casamentos com pagãs — o jugo
desigual (23,28). Aqui diz Neemias: "E contendi com eles, e os amaldiçoei, e
espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos" - certamente um meio
enérgico de exortar e corrigir os malfeitores. E alguns hoje ensinam que nem as
crianças travessas devem ser espancadas!
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