1 reis

Bíblia Sagrada Livro de 1 Samuel

LIVRO DE 1º REIS

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INTRODUÇÃO:

 

 

Primeiro Reis recorda a morte de Davi, o reinado de Salomão, a edificação do templo, a divisão do reino sob Reoboão e Jeroboão, e a história dos dois reinos até o reinado de Jorão sobre Judá e Acazias sobre Samaria. Inclui o poderoso ministério de Elias,
 

O livro tem sete partes:

 

1. Da rebelião de Adonias à morte de Davi (1.1 a 2.11).

2. Da ascensão de Salomão à dedicação do templo (2.12 a 8.66).

3. Da confirmação da aliança davídica até a morte de Salomão (9.1 a 11.43).

4. Da divisão do reino à morte de Jeroboão e Reoboão (16.1 a 14.31).

5. Os reinados até a ascensão de Acabe (15.1 a 16,28).

6. Da ascensão de Acabe até a sua morte (16.29 a 22.40).

7. Do reinado de Josafá à ascensão de Jorão sobre Judá e Asa sobre Samaria (22.41-54)
 

 

ANALISE DE I REIS CAPS. 1 a 11 e 2 CRÔNICAS 1
 

1. Salomão apontado como rei (cap. 1 a 2.9).

    1.1 A usurpação de Adonias (1.1-31).

    1.2 A ordenação de Salomão (1.32-53).

    1.3 As instruções a Salomão ('2.1-9).
 

2. O estabelecimento de Salomão como rei (caps. 2.10-46).

    2.1 A matança dos seus inimigos (10-46).
 

3. A sabedoria e riqueza de Salomão (caps. 3 e 4).

    3.1 A revelação a Salomão (3; 2 Cr 1.7-13).

    3.2 A reputação de Salomão (cap. 4).

 

4. O templo, e a casa de Salomão (caps. 5 a 10).

    4.1 A preparação para o templo (cap. 5;2 Cr cap. 2).

    4.2 A construção do templo (cap. 6 e 7; 2 Cr cap. 3).

    4.3 A dedicação do templo (8.1-21; 2 Cr cap. 5.214).

    4.4 A súplica do rei (8.22-53; 2 Cr cap. 6.12-42).

    4.5 A bênção do rei (8.54-61; 2 Cr cap. 6.1-11).

    4.6 O regozijo do rei e do povo (8.52-66; 2 Cr 7.1-10).

    4.7 A consagração do templo (9.1-9; 2 Cr 6.11-22).

    4.8 As possessões do rei (9.10-28; -2 Cr cap. 8).

    4.9 A visita da rainha de Sabá (cap. 10; 2 Cr cap. 9).
 

5. O pecado e a queda de Salomão (cap. 11).

    5.1 O declínio do rei (11.1-13).

    5.2 A divisão do reino (11.14-43).
 

 

 

O REI SALOMÃO
"Abraão era 'o amigo de Deus' e Davi 'o homem segundo o coração de Deus', mas Salomão não andou nos caminhos deles. Sua história tem algumas boas notas; sua primeira humildade, sua sensata escolha de sabedoria, a construção do templo e sua notável oração à dedicação. Mas, salvo isso, que mais há para seu crédito? Era homem de muita habilidade: botânico, zoólogo, arquiteto, poeta e filósofo contudo, era um homem que carecia de energia e caráter.
 

"Moisés tinha avisado que os futuros reis de Israel não deveriam multiplicar para si riquezas, cavalos nem mulheres (Dt 17.14-20), mas Salomão fez tudo isto, e 'as mulheres estrangeiras o fizeram cair no pecado' (Ne 13.26) de sensualidade e idolatria. Ele tomou para si "700 mulheres, e algumas delas dentre as próprias nações contra quem Israel tinha sido advertido (1 Rs 11.1,2).
 

"Disto resultou a introdução de falsos cultos, pelo que o juízo de Deus foi pronunciado contra ele.
 

"Se qualquer homem pudesse ter ficado satisfeito por haver adquirido tudo quanto queria, esse homem teria sido Salomão; contudo, ele escreveu (no Eclesiastes) que tudo debaixo do sol é vaidade e vexame de espírito. Em Salomão vemos o egoísmo no seu pleno desenvolvimento, com o resultado de fastio e aborrecimento" (Scroggie).
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 1

Velhice de Davi e revolta de Adonias (1-31). Recordamos a sentença contra Davi em 2 Samuel 12.10: "Agora da tua casa não se apartará jamais a espada ". De seus filhos, Amnom fora assassinado por Absalão, e Absalão morto na batalha contra seu pai: e agora outro filho, Adonias, procura lançar mão do trono do pai, e morre assassinado (2. 24,25).
 

O caráter desenfreado de Adonias compreende-se do versículo 6: "Nunca o seu pai o contrariou, dizendo: Por que fizeste isto?" Os filhos criados sem disciplina, como Adonias (e talvez seu irmão Absalão?), chegam a ser homens malcriados.
 

Estranhamos ver o sacerdote Abiatar tomando parte nesta revolta mais do que Joabe.
 

Mas o profeta Natã é fiel, e toma as providências necessárias (11-14), e Davi, compreendendo bem a urgência da situação, manda ungir Salomão como rei. Ele, Davi, é bastante sensato para não tentar governar quando lhe faltam as forças para isso. Note. mos que Davi tinha uma especial afeição por Salomão e dedicou-lhe dois dos seus salmos - 72 e 127. É provável que ele tenha reconhecido que em Salomão a promessa de 2 Samuel 7,12, 13 havia de ser cumprida.
 

O fracasso da trama de Adonias (41-53). O dr. Goodman nota as seguintes lições:
 

    1. Como fica fraco o amotinador quando abandonado pelos companheiros.

    2. Quão facilmente homens maus abandonam uma causa desacreditada.

    3. Quão terrível era a notícia: "O rei Davi, nosso senhor, constituiu rei a Salomão".

    4. As pontas do altar para onde Adonias fugiu não lhe deram segurança.

    5. O novo rei agiu com misericórdia: Adonias não tinha desculpa nem defesa: era culpado, e, por isso, sua única esperança era a misericórdia.

   6. A condição que Salomão marcou (52) era semelhante à palavra: "Há perdão contigo, para que sejas temido" (Sl 130.4). A graça não pode ser menosprezada. Quando existe o propósito de abandonar o pecado é que se oferece o perdão.
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 2

 

Davi dá conselhos a Salomão, e morre, Neste capítulo quatro homens morrem: Davi, de velhice; e os outros três pelas suas iniqüidades.
 

O conselho que Davi dá a Salomão sobre seu próprio procedimento é sensato e necessário. Aconselhou energia, coragem e piedade espiritual. Ensinou lhe a obediência à lei de Deus e referiu-se à promessa condicional do Salmo 132.12.
 

Refere-se a última parte da advertência ao reto juízo que havia de apanhar três homens iníquos. É triste quando as últimas horas de um servo de Deus precisam ser ocupadas com retribuições. Contrastamos com isto a mensagem de Paulo a Timóteo: "Mas o fim desta admoestação é o amor" (1 Tm 1.5).
 

O Christian's Armoury, p. 394, prova ser necessário uma emenda na tradução do versículo 9: "Não o tenhas por inocente [porque tu és um homem sábio e saberás o que hás de fazer com ele]. Não farás, porém, que as suas cãs desçam com sangue à sepultura". Simei foi morto mais tarde (v. 46) por uma nova desobediência.
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 3

 

Salomão pede sabedoria. Começa o capítulo com Salomão entrando em jugo desigual com uma descrente, mas ao mesmo tempo lemos que ele "amava a Jeová" (v. 3).

 

Deus queria abençoá-lo, mas deixou a ele a escolha. Se nós estivéssemos no mesmo caso, que bênção havíamos de escolher? A coisa que o fiel servo de Deus mais aprecia é poder melhor desempenhar o serviço que lhe compete. Por isso Salomão pediu um coração dócil e inteligente.

E ele recebeu mais do que pediu, pois Deus gosta de dar abundantemente. Quando, porém, Deus lhe deu riquezas, ele devia ter usado um pouco da sabedoria que Deus lhe dera para saber como empregá-las.
 

"Mulheres prostitutas" (v. 16). A palavra zanoth traduzida aqui "prostitutas" é traduzida pelo targumista (o melhor juiz nestes casos), "donas de pensão ou taberna ", como em Josué 2.1 e Juízes 11.1. Se as mulheres tivessem sido prostitutas, não é provável que tivessem ousado comparecer perante o rei.
 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 4

 

Prosperidade do reinado de Salomão. Três coisas distinguem este reinado uma figura do reino milenial:

    1. Aumento e prosperidade (v, 20). A expressão "como a areia que está à beira do mar" faz-nos pensar em Gênesis 22.17. Em prosperidade material, a nação nunca passou além deste período.

    2. Paz por todo o derredor" (v. 24). Significa que as nações vizinhas estavam em sujeição.

    3. Segurança. "Cada qual... debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira" (v. 25).
 

Quanto a Salomão mesmo, ele foi abençoado com :

    1) Sabedoria, entendimento e largueza de coração. Contudo vemos no versículo 26 mais um desprezo da lei de Deus, na multiplicação de cavalos (Dt 17.16). Se Salomão mesmo escrevesse para si uma cópia da Lei, como fora mandado (Dt 17.18), ele havia de saber que era desobediente.

    2) Habilidade literária e poética. Alguns dos seus provérbios e palavras sábias têm sido conservados no livro de Provérbios.

    3) Amor pela história natural (v. 33). Ele estudou botânica e a biologia. Se a alma de Salomão tivesse prosperado como seu reino terrestre, ele não teria resumido a sua experiência nas palavras amargas de Eclesiastes 2.17: "assim aborreci a vida" (Goodman).
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 5 a 7

A construção do templo. "Segundo os cálculos de Anstey, os alicerces do templo foram postos no ano 950 a.C. ou 3039 anos depois da criação de Adão. A construção levou sete anos e meio". Salomão construiu-o de pedra, e em silêncio.
 

O templo foi construído 480 anos depois do Êxodo (v. 61), e destruído por Nabucodonosor (2 RS 25) 430 anos mais tarde. Na volta do Cativeiro sob Esdras e Neemias, foi construído outro templo, que foi aumentado e embelezado por Herodes. Este era o templo do tempo de nosso Senhor: foi destruído por Tito em 70 a.C.
 

O tabernáculo fora construído segundo o plano mostrado a Moisés no monte Sinai, e o templo segundo a planta dada por Davi a Salomão (1 Cr 28.11, 12): "Foi por um escrito da sua mão, disse Davi, que Jeová me revelou tudo isso, todas as obras do modelo" (1 Cr 28.19). Assim, tanto o tabernáculo como o templo tiveram Deus por seu arquiteto. Nenhum outro edifício no mundo tem semelhante dignidade.
 

Ambos tinham o mesmo estilo: um pátio exterior onde estava o altar de bronze e o lavatório; um santuário, dividido em lugar santo e lugar santíssimo, e, neste último, a arca com o propiciatório, formando, assim, em figura, o trono de Deus. Como o tabernáculo, o templo havia de ser a morada de Deus no meio de Israel (6.13).

 

1 Reis 7.14 dá a mãe de Hirão como da tribo de Naftali, e 2 Crônicas 2.14 como "mulher das filhas de Dã". Quatrocentos anos antes (Jz 18.1-29), os danitas tinham tomado posse de um vale nos limites de Naftali, e mudado o nome da cidade de Laís para Dã. Assim a mulher era de Dã e também de Naftali (A. 393).
 

"As duas colunas de bronze" (7.15) com a altura de 18 cúbitos, ou, em Crônicas, de 35 cúbitos. "Themillius explica esta diferença por observar que o cúbito comum era a metade do cúbito do santuário" (T .237).
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 8

 

A dedicação do templo (1-11). "O templo estava no Monte Moriá, enquanto Sião, a cidade de Davi, ocupava o sítio da velha cidadela jebusita, de maneira que não era longe para levar a arca da cidade de Davi ao templo" (v. 1).
 

A arca do concerto, que foi levada nos ombros dos coatitas, continha somente as tábuas de pedra (v. 9). Em Hebreus 9.4 lemos que antigamente continha também o vaso de maná e a vara de Aarão (Êx 16,33; Nm 17.10).
 

Salomão fala ao povo (12-21). Estranhamos as suas primeiras palavras, "Jeová disse que habitaria na escuridão". Não há nenhuma escritura nesse sentido; e não concorda com I Timóteo 6.16. A explicação é, provavelmente, que Salomão se referiu ao santíssimo, onde não havia luz. A arca estava na escuridão, exceto pela glória divina e luminosa.
 

Oração dedicatória (22-63). A oração mais longa da Bíblia, e uma das mais notáveis. Salomão estendeu as mãos para o Céu (v. 22) e orou de joelhos (v. 54). A sua oração:

    a) engrandece a Deus como quem guarda a sua aliança (v. 23);

    b) relembra a sua promessa a Davi: "não te faltará diante de mim um sucessor" (v. 25);

    c) reconhece que nenhum edifício é suficiente. para conter Deus (v. 27).
 

"A oração é dividida em sete seções, cada uma considerando um caso de necessidade que podia acontecer em Israel; repete-se sete vezes a sentença:

"Ouve no céu, lugar da tua habitação; e, quando ou vires, perdoa".
 

Os casos contemplados são:

 

1. Um juramento entre duas partes (31,32).

2. Uma derrota do exército (33,34).

3. Tempos de seca (35,36).

4. Fome e peste (37-40).

5. Um estrangeiro que invoca o nome do Senhor (41-43)

6. O dia de batalha (44,45).

7. O cativeiro (46-48).
 

O templo havia de ser para Israel o que o trono da graça é para nós: o lugar donde recebemos misericórdia e graça (Hb 4.16).
 

Quando Jonas estava nas entranhas do grande peixe, ele orou: "todavia eu tornarei a olhar para o teu santo templo" (Jn 3.4).
 

"Vinte dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas sacrificadas" (8.63). "Não havemos de entender que todos foram sacrificados no mesmo dia ou no mesmo altar, mas durante todos os 14 dias". É provável que a carne tenha servido para o sustento da multidão reunida.
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 9

Deus adverte Salomão. "Apareceu-lhe segunda vez, como lhe tinha aparecido em Gibeom" (v. 2). Notemos:
 

A resposta à oração, A casa ficou consagrada. Era de pensar que uma tal honra como ter o nome de Jeová ligado para sempre ao templo que fizera, teria resguardado Salomão da idolatria.
 

A promessa referente ao reino (v. 5). "Estabelecerei o trono do teu reino sobre Israel para sempre". Se Salomão tivesse tido bastante interesse em estabelecer a sua dinastia, não teria deixado a seu filho tão mau exemplo (1 RS 12.4).
 

O aviso solene. No caso de haver desobediência e idolatria:

    a) Israel havia de ser desterrado;

   b) o templo havia de ser "lançado longe da presença de Deus" (v. 7);

   c) Israel havia de ser um provérbio e motejo de todos os povos. Tem-se verificado isto por toda a parte para onde os judeus têm sido dispersos.
 

Neste capitulo vemos que "Oferecia Salomão três vezes cada ano holocausto e ofertas pacificas sobre o altar que edificara a Jeová", por isso ainda não tinha caído na idolatria — ou estava misturando o culto de Deus com o culto dos ídolos!
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 10

 

A rainha de Sabá visita Salomão (1-13). Aqui temos uma linda figura do Evangelho de Cristo, aquele que é maior do que Salomão.
 

"Duas coisas impressionaram a rainha: a sabedoria de Salomão e a sua prosperidade, reveladas no magnífico templo, e no aspecto dos seus ministros e servos.
 

"Ela trouxe questões difíceis, mas ele respondeu a tudo. Ela ouvira um boato da grandeza de Salomão e veio verificar a verdade. Ao descobri-la, não tinha mais orgulho de si como uma grande rainha (v. 5), pois descobriu que o boato estava 50% aquém da realidade:
 

1) "Ela faz uma confissão: 'Eu não dei crédito às palavras até que vim' (7).
 

2) "Ela declara serem felizes as pessoas que estavam perante o rei e ouvem a sabedoria dele (v. 8).

 

3) "Ela bendiz o Deus de Israel por dar um tal rei ao povo (v. 9),
 

4) "Ela abre seus tesouros e dá abundantes presentes ao rei. Parece que ela abriu o caminho para Salomão negociar com a Índia, pois o território dela não era longe de Ofir, o porto pelo qual o comércio Índia chegava ao Oeste (v. 11).
 

5) "Ela recebeu de Salomão tudo o que desejava e ainda mais (v. 13) pois um rei tão grande não havia de ficar-lhe devendo.
 

"Tudo isto gostamos de transferir em figura a Cristo. Ele é maior que Salomão, e seu suprimento real excede ao de Salomão em toda a sua glória. pecadores, ouvindo a fama de Cristo, como de Salvador grande e misericordioso, têm vindo ter com Ele. e verificado que a noticia é verdadeira, e confessam que não acreditavam antes de vir, mas já descobriram que 'nem a metade se lhes disse', porque a sua graça ultrapassa a sua fama. Felizes deveras são os seus servos!" (Goodman).
 

Riquezas de Salomão (14-28). Este relatório, que revela a magnificência da corte de Salomão, e a prosperidade a que Israel atingiu nos seus dias, descortina, em parte, a causa da sua queda.
 

Em todo o relatório, nada se diz da sua vida religiosa. Prosperidade material não promove crescimento espiritual. Salomão ocupa um bom lugar na história sagrada, mas não tem lugar em Hebreus 11. A sua história é triste, e na perspectiva dos séculos ele é pouco mais do que uma sombra.
 

"Desejo chamar a atenção da mocidade para o versículo 17 ligado com 14.26. Salomão fez 300 escudos de ouro, e todos eles foram levados mais tarde por Sisaque, rei do Egito. Reobão, filho de Salomão, substituiu-os por escudos de latão (14.27).

 

Há muitos escudos de ouro que são a nossa herança, que devemos guardar com todo o cuidado:
 

1. "O escudo da simplicidade, singeleza, e candura. Quando uma pessoa se toma vaidosa e orgulhosa, ou está mais preocupada com o que traja do que com o que é, então tal pessoa perde o seu escudo de ouro e obtém um de latão.
 

2. "O escudo da verdade. O dr. Arnold de Rugby, o célebre professor, considerou a veracidade como a base de toda a verdadeira hombridade.

Confiou absolutamente na palavra dos seus alunos, e os rapazes disseram: 'Seria uma vergonha pregar uma mentira a Arnold, porque ele sempre acredita na nossa palavra'. É melhor ser verídico do que habilidoso.
 

3. "O escudo da pureza. Este é muito fácil de se perder: pensamentos impuros, palavras impuras, quadros impuros contaminam. Que sejamos asseados em corpo e mente! Somente os puros de coração verão a Deus.
 

Pensem também dos escudos da honra, da reverência, do amor. Mas como podemos guardar os nossos escudos? Leiam-se Gênesis 15.1 e Provérbios 30.5. Cristo é o grande Escudo, capaz de guardar todos os nossos, se contamos com Ele" (Scroggie).
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 11

 

Alianças fatais (1-13). "O seu coração não era perfeito para com Jeová seu Deus" (v. 4). Seu primitivo desejo de servir a Jeová tinha sido vencido pelo desejo de agradar as suas mulheres pagãs. Seus últimos anos são caracterizados por decadência moral, e idolatria. Nem tampouco ouvimos do seu arrependimento no final da vida. Alguns pensam que ele escreveu Eclesiastes no fim da vida, mas é difícil acreditar que um idólatra idoso tivesse escrito semelhante livro religioso.
 

O lar de Salomão era afligido pela praga da poligamia, e seu reinado com a praga do despotismo, por isso a sua prosperidade era oca e falsa. As alturas são lugares perigosos. Quanto maiores nossos privilégios, mais pesadas as nossas responsabilidades.
 

Jeroboão e Aías, o servo e o profeta. Salomão viu que Jeroboão "era um moço laborioso", mas não teve o cuidado de verificar o seu caráter, o que era mais importante do que seu serviço.
 

Jeroboão é referido muitas vezes na Bíblia com um apelativo terrível: "Jeroboão, o filho de Nebat, que fez pecar a Israel". A sua influência sobre o povo que chegou a governar era péssima. Cada um hoje tem alguma influência, ao menos sobre a sua própria família.
 

Mas Deus, às vezes, emprega os homens maus para castigar os seus servos desobedientes; e esta vez serve-se de Jeroboão, advertindo„o disto pela boca do profeta Aias. E até lhe faz uma promessa da proteção divina, no caso de ele ser obediente à santa lei de Deus (v. 38).
 

A morte de Salomão (41-42). Salomão morre com a idade de 58 a 59 anos, havendo reinado 40 anos sobre Israel. Nada se diz sobre seu possível arrependimento da imoralidade e idolatria dos seus últimos anos.
 

De passagem, podemos notar a alusão aos livros (por suposto, apócrifos ou não inspirados) conhecidos nesses tempos primitivos. Um é mencionado no versículo 41, "o Livro dos atos de Salomão", e mais três em 1 Crônicas 29.29; a História do vidente Samuel, a História do profeta Natã e a História do vidente Gade. O livro de Jaser é referido em Josué 10.13 e 2 Sm 1.18.
A seguir, damos a Análise do restante dos livros dos Reis, traduzida do escrito do dr. Scroggie. A especial importância desta Análise é que apresenta os
diversos profetas nos seus lugares cronológicos e referidos aos diferentes reis em cujo reinado profetizaram.
O reino de Judá, é o reino do Sul (S). O de Israel é o do Norte (N).
Reoboão e Jeroboão antes da separação (1 Reis
12.1-19; 2 Cr 10).

ANÁLISE DE 1 REIS cap. 12 a 2 REIS cap. 25. E de 2 CRÔNICAS cap. 10 a 36:

Rei                                         Reino                     Caráter                     Referência
Reoboão                                 Sul                            Mau            1 Rs 12.20-24; 14.21-31; 2 Cr 11 e 12
Jeroboão                                Norte                        Mau            1 Rs 12.25 a 14.20
Abião                                     Sul                             Mau            1 Rs 15.1-8;2 Cr 13 a 14.1
Asa                                         Sul                             Bom            1 Rs 15.9-24; 2 Cr 14.1 a cap. 16
Nadabe                                  Norte                         Mau            1 Rs 15.25-28
Baasa                                     Norte                         Mau            1 Rs 15.28 a 16.7
Elá                                         Norte                         Mau            1 Rs 16 e 8-10
Azarias (ou Uzias)                Sul                             Bom            2 Cr 26
Zinri                                      Norte                         Mau            1 Rs 16.10-20
Onri                                      Norte                         Mau             1 Rs 16.21-28
Acabe                                    Norte                         Mau             1 Rs 16.29 a 22.40
Ministério de Elias                                                                      1 Rs 17 a 2 Rs 2
Josafá                                   Sul                              Bom             1 R.s 22.2-33,41-50; 2 Cr 17 a 21.1
Acazias                                 Norte                          Mau             1 Rs 22.51 a 2 Rs 1.18
ministério de Eliseu                                                                     2 Rs 2 a 13
Jorão                                    Norte                          Mau             2 Rs 1.17 a 9.26
Jeorão                                  Sul                               Mau            2  Rs 8.16-24; 2 Cr 21.1-20
Acazias                                 Sul                              Mau             2 Rs 8.25-9.29; 2 Cr 22.1-9
Jeú                                        Norte                          Mau             2 Rs 9 a 10.36
Atália                                   Sul                               Má               2 Rs 11; 2 Cr 22.10 a 23.21
Joas                                      Sul                               Bom             2 Rs 12; 2 Cr 24  
Ministério de Joel               Sul                                                    2 Rs 12 a 17
Joacaz                                  Norte                           Mau             2 Rs 13.1-9
Jeoás                                    Norte                           Mau             2 Rs 13.10-25

Mistério de Jonas               Norte                                                2 Rs 13 a 14

Amazias                               Sul                               Bom             2 Rs 14.1-20; 2 Cr 25
Jeroboaão II                        Norte                          Mau              2 Rs 14.23-29
Ministério de Amós                                                                      2 Rs 14.21 a 15.7
Azarias ou Uzias                 Sul                               Bom              2 Rs 14.21,22. 15. 1-7; 2 Cr 26
Zacarias                              Norte                           Mau              2 Rs 15.8 - 12

Salum                                  Norte                           Mau              2 Rs 15.13-16
Nenaém                               Norte                           Mau              2 Rs 15.17-22
Ministério de Oséias                                                                     2 Rs 14.23 a 29
Pecaia                                  Norte                           Mau              2 Rs 15.23-26
Peca                                     Norte                           Mau              2 Rs 15.27-31
Jotão                                    Sul                               Bom              2 Rs 15.32-38; 2 Cr 27
Ministério de Isaías                                                                      2 Rs 15 a 20; 2 Cr 26 a 32
Acaz                                     Sul                               Mau              2 Rs 16; 2 Cr 28; 7 a 12
Oséias                                  Norte                           Mau              2 Rs 17
(último rei do reino de Israel)
Ministério de Miquéias                                                                 2 Rs 15.32 a cap. 20; 2 Cr 27 a 32
Ezequias                               Sul                              Bom               2 Rs 18 a 20; 2 Cr 29 a 32; Is 36 a 39
Manassés                              Norte                          Mau               2 Rs 21.1-18; 2 Cr 33.1-20
Ministério de Naum                                                                       2 Rs 21 a 24 - 7; 2 Cr 33 a 56.8
Amom                                   Sul                              Mau               2 Rs 21.19-26; 2 Cr 33.21-25
Josias                                    Sul                              Bom               2 Rs 22 a 23.30; 2 cr 34 e 35
Ministério de Sofonias                                                                   2 Rs 22 a 24.7; 2 Cr 34 a 36.21
Joacaz                                   Sul                              Mau               2 Rs 23.31-34; 2 Cr 36.1-4
Joaquim                                Sul                              Mau               2 Rs 23.34 a 24.6; 2 Cr 36.5-8.
Ministério de Habacuque                                                               2 Rs 23.31 a 24.16; 2 Cr 36,1-10
Ministério de Daniel                                                                       2 Rs 23.35 a 25.30; 2 cr 36.5-23
Joaquim                                Sul                              Mau                2 Rs 24.8-16; Cr 36.8-10
Zedequias                              Sul                              Mau                2 Rs 24.17 a 25.21; 2 Cr 36.11-21; Jr 52.1-30
Ministério de Ezequiel                                                                     2 Rs 24.17 a 25.30; 2 Cr 36.11 (574 a.C.)
Ministério de Obadias, Lamentações                                             2 Rs 25.22-26; 2 cr 36.17-21
Gedalias governador,                                                                      2 Rs 25.22-26
Joaquim restaurado                                                                        2 Rs 25.27-30; Jr 52.31-34
 

 

MENSAGEM DO REINO DIVIDIDO
 

1 Rs 12 a 2 Reis 25; 2 Crônicas 10 a 36
 

Para a maioria dos leitores da Bíblia, o período que agora vamos estudar é o mais difícil de entender. Quando, porém. entendido, é talvez o de maior  proveito. A ordem dos livros do V. T, , nas nossas Bíblias, não é cronológica, e isso explica a dificuldade que surge aqui. Costumamos ler a Bíblia seguidamente; e sem dificuldade passamos do livro de Ester ao de Jó, que viveu uns 1.000 anos mais cedo. Passamos do fim do Cativeiro, em Daniel, aos últimos dias do reis de Israel em Oséias.

 

Passamos da denúncia de Obadias da exaltação de Edom sobre a queda de Jerusalém, à mensagem de Jonas e Nínive, uns 200 anos antes. Não é de estranhar, por isso, que a maioria tenha uma idéia mui vaga da história do V. T. Proponho-me aqui a mostrar, resumidamente, o curso deste período para que seja lido e estudado inteligentemente.
 

Temos visto que o reino unido foi governado por três reis, Saul, Davi e Salomão, durante um período de 120 anos. Depois o reino foi dividido, como o profeta dissera, por causa do pecado de Israel. As duas partes foram:
 

1. O Reino do Norte (Israel) com seu centro, primeiro em Siquém, e depois em Samaria. Era composto de dez das doze tribos e foi governado por 19 reis, dividido em nove dinastias. Estas tribos foram afinal levadas ao cativeiro para a Assíria, por Salmanezer, e nunca mais voltaram.
 

2. O Reino do Sul (Judá), com seu centro em Jerusalém, composto de duas das doze tribos foi governado por 19 reis e uma rainha, todos da mesma dinastia. Estas tribos foram levadas ao cativeiro por Nabucodonosor, para a Babilônia, mas depois um grande número dos seus componentes voltou.
 

É de imensa importância compreender aqui como os profetas foram distribuídos nesta história e a qual dos reinos suas profecias se referiam. Para descobrir isto, vamos dividir os profetas em três classes (esses cujas profecias aparecem em livros ) como segue:
 

Profetas antes do Cativeiro:
 

Em Israel: Jonas, Amós, Oséias, Miquéias.
 

Em Judá: Joel, Isaías, Miquéias, Naum, Sofonias, Habacuque e Jeremias.
 

Profetas durante o Cativeiro: Obadias, Ezequiel, Daniel.
 

Profetas depois do Cativeiro:
 

Ageu, Zacarias, Malaquias.
 

 

Ocupa-se o estudo presente com a primeira classe, e havemos de indagar em qual reinado cada um profetizou, pois isso é a chave da própria profecia e lança uma nova luz sobre as circunstâncias que a motivaram.
 

Na maioria dos casos, esta investigação histórica pode ser feita por examinar os começos da mesma profecia, mas em alguns casos isso não pode ser definitivamente resolvido.
 

Durante os reinados dos dez primeiros reis de Israel, isto é, de Jeroboão a Jeú, e dos nove primeiros reis de Judá, de Reoboão a Amazias, não houve nenhum profeta que deixasse um livro escrito. Mas, durante esse período, houve muitos outros profetas sem livros, a saber: Aías, Semaías, Azarias, Jeú, Hanani, Elias, Eliseu, Micaías e Jaaziel.
 

Os dez dos 16 profetas com livros, que floresceram antes do Cativeiro, devem ser lidos juntamente com a história dos reis em cujos reinados profetizaram.
 

Sem dúvida, o relatório duplo dado em Reis e Crônicas, tem confundido alguns leitores; toma-se, porém, simples se nos lembramos de certos fatos:

 

    a. A história dos dois reinos é dada simultaneamente desde I RS 12 a 2 RS 17, o capítulo em que Israel é levado cativo.

    b. A história de Judá continua por si só de 2 Reis 18 a 25.

    c. A história de Israel é omitida em Crônicas.

    d. O grande período desde a morte de Salomão ao cativeiro de Judá está recordado de três pontos de vista distintos:

 

O ponto de vista Real nos livros dos Reis.
 

O ponto de vista Sacerdotal nos livros de Crônicas.
 

O ponto de vista Profético nos livros dos Profetas.
 

Estes três aspectos da história são independentes, mas todos necessários para um completo entendimento do período.
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 12

 

Reoboão segue maus conselhos (1-15). Divide-se este trecho em quatro partes:

 

1) O rogo (2-4).

2) A resolução (6-11).

3) A resposta (12-15).

4) A revolução (16-20).
 

Reoboão herdou um reino no auge da prosperidade, e dentro de poucos dias, pela sua irresolução, orgulho, estupidez e insolência o desorganizou.

 

Notemos o seu desprezo pela experiência (6-8); o seu recurso à loucura (9-11); a sua jactância (14); o seu abuso de poder (14); e, mais notável ainda, a sua falta de oração a Deus (Scroggie).
 

Dez tribos rebelam-se (16-19). A glória mundana de Salomão somente se obteve à custa da opressão. Fez pesado o jugo do povo. Isso exatamente Samuel predissera (1 Sm 8.11-18). O povo das dez tribos procura alívio na rebelião, mas isso resultou somente se acharem em pior situação, sob um rei mais iníquo.
 

O reino dividido (21-38). O reino unido, que continuara por 120 anos, está terminado. A capital do reino do Sul era Jerusalém e a do Norte, primeiro Siquém (v. 25), e depois Samaria. O reino do Norte (chamado o de Israel) teve 19 reis, todos maus; e o do Sul (chamado o de Judá) teve 19 reis e uma rainha.

 

Notemos duas coisas:

 

1) A tentativa de Reoboão de remediar o mal que fizera (21-24), da qual logo teve de desistir, porque Jeová lhe disse pela voz do profeta Semaías: "Isso veio da minha parte" (v. 24).

2) Jeroboão reconhece o poder da religião na vida do povo. Os que não têm Deus precisarão de deuses (v. 28). Há duas coisas que podemos observar no procedimento de Jeroboão: ensinou o povo que era "demais" ir a Jerusalém para o culto divino, e fez o culto falso parecido com o culto verdadeiro.
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 13

 

Enquanto Jeroboão está oferecendo sacrifícios aos bezerros de ouro que fizera em Betel, vem um profeta de Deus (cujo nome não sabemos) e denuncia o altar idolátrico.
 

Jeroboão estende a mão para o prender, e em seguida a sua mão fica paralisada e o altar da idolatria é milagrosamente fendido.
 

Imediatamente Jeroboão deseja a cura, e roga ao profeta: "Consegue o favor de Jeová teu Deus, e ora por mim Mas ele não ora por si mesmo nem reconhece Jeová como seu próprio Deus!
 

Em seguida o profeta anônimo recebe dois convites para jantar: um do rei, que recusa, e outro de 'um velho profeta", que aceita, apesar de ter sido proibido por Deus de comer em Betel.
 

O velho profeta ganhou seu hóspede mediante uma mentira - por que não sabemos e assim conseguiu a desobediência e a morte de um colega.
 

A lição do incidente é que devemos obedecer à Palavra de Deus ao pé da letra; que uma aparência de espiritualidade pode ser enganosa; que o companheiro da nossa desobediência pode ser o primeiro a nos denunciar (v. 21).
 

Notemos que o primeiro não é chamado profeta mas "um homem de Deus" (v. 1). Pode bem ser que nunca tivesse estudado na "escola de profetas". E provável que tivesse considerado o "velho profeta " do versículo 11 como seu superior eclesiástico, e, por isso, obedecesse mais facilmente.
 

As palavras "que o tinha feito voltar", no versículo 20, devem ser provavelmente "a quem tinha feito voltar", como no versículo 23. Não havemos de entender que Deus dera a sua revelação ao falso profeta, mas falara diretamente ao "homem de Deus" Isto é comprovado pelo versículo 26 "a palavra que Deus Lhe falou'
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 14


 

Jeroboão é sentenciado profeticamente pela boca de Aías (1-19). A doença de um filho predileto é a ocasião de Jeroboão mais uma vez reconhecer que somente com o Deus verdadeiro pode haver recurso. Porém ele era homem iníquo, e por isso apenas podia ouvir tristes notícias de um Deus santo.

 

Notemos os passos: a criança adoece; Jeroboão se lembra do velho profeta que uns 20 anos antes lhe tinha prometido o reino; manda a mulher, disfarçada, indagar do profeta; ouve o aviso: não somente a criança morrerá, mas Deus há de castigar o rei iníquo.
 

Neste trecho Deus se chama "o Deus de Israel" (v. 7); lembra a Jeroboão como o tinha elevado de um lugar humilde para ser rei sobre Israel (v. 7); acusa-o de impiedade e apostasia (v. 9); prediz a completa ruína de Jeroboão (10-11); a morte imediata da criança (12); e o estabelecimento de outra dinastia para reinar sobre Israel (uma profecia cumprida em Baasa de Issacar, que conspirou contra Nadabe, filho de Jeroboão, e matou-o com toda a sua família); prediz juízos sobre o povo, por conformar-se com a idolatria introduzida por Jeroboão (15).
A mulher de Jeroboão nada tem a dizer contra a sentença do Senhor.
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 15

 

Abião imita a impiedade de seu pai Reoboão, Em 2 Crônicas 13 ele tem um aspecto melhor, pois ali se relata a sua guerra com Jeroboão e sua vitória. Ali, ele é chamado Abias, "meu pai é Jeová", porque ali não se fala da sua iniqüidade, mas aqui, onde lemos das suas perversidades, "Jah", o nome de Deus, lhe é tirado, e ele é chamado Abião.
 

Sentindo-se orgulhoso e seguro pela sua grande vitória sobre Jeroboão (2 Cr 13.21), Deus o tirou para dar lugar ao seu filho Asa, que seria um homem melhor (Matthew Henry).
 

Proposta emenda de tradução (v. 6): Leia-se Abião em vez de Reoboão (T. 245). No versículo 17 leia-se fortificou Ramá em vez de edificou Ramá.
 

O bom reinado de Asa (9-24). Podemos considerar neste reinado:
 

1) Sua duração: 41 anos (v. 10). Entre os reis de Judá houve bons e maus: mas os bons geralmente reinaram mais anos do que os maus. Comprimento de dias é o galardão da sabedoria (Pv 3.16).
 

2) Seu bom caráter (v. 11). Ele tomou sentido no procedimento de Davi e imitou-o.
 

3) Sua ação em reprimir o mal e promover o bem. Combateu a imoralidade (12); reprimiu a idolatria (12); purificou a própria família (13); restabeleceu o que era bom (15).
 

4) Seu procedimento político era sensato (23). Edificou cidades e impediu a construção de uma fortaleza perigosa (22).
 

5) Seus erros. Baniu a idolatria, mas deixou os "lugares altos" (14). Trouxe à casa de Deus as coisas dedicadas, porém mais tarde entregou-as a Benadade, para comprar sua cooperação contra Baasa (18).

 

6) Suas tribulações. Guerras constantes com Baasa; e, no fim da vida, a gota nos pés, talvez por conseqüência de sempre ter comido bem.
 

Nadabe reina sobre Israel (25-32). No começo do reinado de Asa sobre Judá, Jeroboão ainda reinava sobre Israel. Sucederam-lhe Nadabe, Baasa, Elá, Zinri, Tibni e Onri, todos no meio de contendas e tribulações e todos durante o longo reinado de Asa sobre Judá.
 

No reinado de Baasa, toda a família de Jeroboão é exterminada, não porque Baasa reprovasse os pecados desse, mas pela sua própria ambição e malicia.
 

Proposta emenda de tradução (v. 13): "para que não fosse rainha-mãe' .
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 16

 

Jeú, o profeta. Precisamos distinguir entre Jeú o profeta, neste capítulo, e Jeú o príncipe, filho de Josafá, em 2 Reis 9.
 

A profecia de Jeú é mais precisamente contra a posteridade de Baasa, e não contra a sua pessoa, embora Baasa fosse um homem bem iníquo (13). Baasa "dormiu com seus pais" (6) em paz, mas as suas iniqüidades prejudicaram a sua descendência. Seu filho Ela sucedeu-lhe (8) e, depois de dois anos, foi assassinado por seu servo Zinri (9), numa ocasião em que o rei estava embriagado.
 

Zinri reinou apenas sete dias (15) e então o povo levantou-se contra ele e fez Onri rei. Onri, praticando o mal de acordo com o exemplo dos seus antepassados, reinou 12 anos, os primeiros seis em Tirza (23) e os outros seis em Samaria, que assim chegou a ser a capital da nação de Israel. Ali ele morreu e foi sepultado, e ali seu filho Acabe começou o seu reinado, e reinou 22 anos (v. 29).
 

Onri, Tibni e Acabe, três reis de Israel, e todos homens maus. Cada filho excedeu seu pai na perversidade. A infelicidade de Acabe foi ter casado com uma mulher pagã, chamada Jezabel, uma das mais iníquas mulheres de todo o Velho Testamento.
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 17

 

O profeta Elias. De repente aparece em cena esse grande homem de Deus, Elias, o tesbita (provavelmente natural de uma cidade chamada Tisbe - Davis).
 

Elias e Eliseu são os dois grandes profetas que operaram milagres em nome de Jeová. Aparecem no tempo da decadência de Israel, como um testemunho para Deus nesses tempos maus.
 

A história de Elias compõe-se de onze incidentes principais, três dos quais estão neste capitulo.
 

1) profeta em Carite onde ele é milagrosamente sustentado pela providência divina. "Algumas pessoas de grande promessa e poder pouco tem conseguido, porque nunca se esconderam em suficiente retiro (v. 3). Lembremo-nos de Moisés e seus quarenta anos no deserto; de Paulo e os três anos na Arábia; e, mais maravilhoso de tudo, de Jesus e seus primeiros 30 anos na obscuridade. Carite significa 'separado'. Você tem estado ali? Se não, isso pode explicar o seu pouco êxito. Quando Elias chegou a Carite, Deus providenciou o seu sustento de maneira estranha (5,6)" (Scroggie).
 

A teoria de alguns, de que os "corvos" que sustentaram Elias eram "negociantes", ou habitantes de uma vila nos arredores, é rejeitada pelos comentadores mais eruditos (T. 247).

 

2) A Viúva de Sarepta (8-24). Notemos que:

 

a) Deus guia os passos do seu servo: primeiro ao córrego Carite, depois à casa de uma pobre viúva (9).

b) Ele manda seus provedores: "ordenei aos corvos" (v.4) e "ordenei ali a uma mulher viúva" (v. 9).

c) Seus caminhos são vários. Uma vez serve-se dos corvos; outra de um vaso de farinha e um vaso de azeite. A incredulidade poderá perguntar: "Porventura pode Deus preparar uma mesa no deserto? " (Sl 78.19), ou "Ainda que Jeová fizesse janelas no céu, poderia isso suceder?" (2 Rs 7.2), mas a fé está descansada na verdade de que Deus tem seus provedores em toda a parte.

d) Ele, às vezes, muda os seus métodos. A fé pode ver o córrego secar; confia, porém, em que haverá um vaso de azeite em seguida (Goodman).
 

3) O menino doente. Ainda que seja uma experiência penosa, devemos apreciar qualquer sucesso que desperte em nós o reconhecimento do pecado (18); que nos leve à oração fervorosa (20); que ofereça a Deus uma oportunidade para revelar seu poder e glória (22) ou que nos leve a uma confiança mais perfeita (24).
 

Aprendemos muito da oração de Elias: era intercessória: a favor de outro; era solitária, e ninguém poderá orar eficazmente em público se não ora muito em particular; era positiva, e muitas vezes Deus nos pergunta: "Que queres?"; era fervorosa; custou ao profeta alguma coisa. Quanto custam as nossas orações? Era eficaz: leiamos Tiago 5.17, 18.
 

Podemos aprender deste incidente como ganhar crianças para Cristo. "Estendeu-se sobre o menino três vezes". Para ganhar as crianças havemos de nos chegar a elas: havemos de ser pacientes e persistentes com elas e, já se vê, a oração há de ser acompanhada de tudo isso (Scroggie).
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 18

 

Elias encontra-se com Obadias. (1-15). "Obadias é um homem de quem podemos desejar saber mais. Ele vivia no reinado de Acabe e Jezabel, nos tempos de grande apostasia.
 

"Ainda mais, vivia na capital e até no palácio; e estava ali, não como criado, e sim como governador (3). Contudo era servo de Deus! Quem, depois disto, pode dizer que lhe é impossível ter uma vida cristã no meio onde vive?

Os lírios podem florescer na lama: Moisés na corte do Egito; Daniel na corte da Babilônia; Joana na corte de Herodes; santos sem nome na corte de César (Fp 4.22); e Obadias na corte de Acabe. Mas ele tivera um bom começo (12).

 

Esta história relata um conflito entre fidelidade e o receio (3,9, 16), um conflito em que todos nós estamos empenhados. Qual dos dois prevalecerá?" (Scroggie).
 

Elias e os profetas de Baal (20-40), Este é um incidente dramático e impressionante. Um só homem de Deus enfrenta uma multidão de idólatras, e os vence completamente. Elias propõe uma prova (21) e o povo aceita (24).
 

Podemos notar a diferença entre a conduta dos adoradores de Baal e a de Elias. Com eles: fanatismo, histeria, esforço físico; com ele: serenidade, confiança, desprezo dos recursos dos idólatras, ao mesmo tempo que não hesita em tornar ainda mais difíceis as condições em que Jeová vai vencer (33-35).
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 19

 

Elias e Jezabel (1-8). Notemos neste trecho:

 

1. O motivo do ódio de Jezabel: Elias tinha destruído os falsos sacerdotes, e isso preocupava mais a mulher iníqua do que a bênção da chuva fornecida milagrosamente (18.45).

 

2. A ameaça da rainha de matar o profeta na primeira ocasião possível (v. 2). Parece que ela, e não Acabe, realmente governava o país.
 

3. A fuga de Elias, o seu desânimo: "Eu não sou melhor do que meus pais". Parece que ele estava um tanto preocupado consigo mesmo. e não com o poder de Deus e sua obra.

 

4. As consolações de Deus, e forças renovadas (compare-se 2 Crônicas 1.4): comida, bebida, conforto, proteção, encorajamento (6-8),
 

Elias no monte Horebe (9-'21). Elias tinha viajado para o Sul, e chegara a Horebe, o distrito montanhoso no centro do qual estava o monte Sinai, onde Israel recebera a Lei.

Aqui continua a sua queixa. Gloria-se ele no seu zelo por Deus; fala contra Israel em vez de interceder pela nação, e alega ser ele de resto o único homem piedoso. Tudo isto é inverdade. Vamos considerar:
 

1. Elias dentro da caverna.
 

2. Elias na entrada da caverna.
 

3. Elias volta ao serviço profético.

 

4. Aplicação.
 

1) Elias na caverna, onde dorme, e em sonhos sente-se na presença de Deus. (Nós, entrando em nosso quarto e fechando a porta, podemos também estar a sós com Deus.) Algumas coisas próprias à caverna ou ao quarto: descanso; isolamento; reflexão; contato com o mundo invisível em visões de terremotos, ventos e da voz do Senhor.
 

2) Elias na entrada da caverna, obediente à palavra divina. Agora ele ouve repetida a mesma voz que ouvira (provavelmente) em sonhos, e responde de maneira idêntica. Notemos:
 

a) que Elias se preocupa com o serviço feito;

b) que pensa ser só ele fiel ao Senhor,

c) que Deus o ocupa com novos serviços futuros;

d) que Deus pode tratar de mais 7.000 fiéis,
 

3) Elias volta ao serviço profético, depois de ter aprendido a:

 

a) não se prender ao passado;

b) não pensar que só ele é fiel;

c) buscar aquele que deve continuar o serviço profético (16).
 

4) Aplicação. Nós não somos profetas, mas devemos ter algum préstimo espiritual. Qual seria? Que sabe o leitor do desânimo, isolamento, visão do "invisível"? (Hb 11.27). Em que seria Elias semelhante ao Senhor Jesus, e em que era diferente?
 

Proposta emenda de tradução (v. 20): "Vai, mas sem falta volta, pois vês que grandes coisas te tenho feito" (R. 62).
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 20

 

Jactância de Benadade (1-15). Ficamos admirados de que Deus prestasse qualquer atenção a um homem tão depravado como Acabe (16.30), porém Deus é misericordioso até para os que nada merecem.
 

Acabe não podia esperar uma intervenção divina, nem a pediu, assim esta misericordiosa intervenção foi imerecida e não rogada.
 

Sentindo-se em transes apertados, Acabe escuta o profeta (13), e, com a sua própria vida em perigo, atende e obedece (14).
 

O rei é semelhante nisto a muita gente que não tem interesse algum na igreja nem nos servos de Deus, que despreza a Bíblia e persiste no pecado. Porém, quando a morte chega, lembram-se de Deus,
 

Benadade não tinha nenhum motivo para atacar Israel, e não podia queixar-se das conseqüências. Acabe nunca fora tão vil como quando mandou sua primeira resposta a Benadade (v. 4) ; mas depois melhorou (9,11).
 

Benadade humilhado (16.30). Sua segunda derrota (26-30). Notemos o contraste; o rei da Síria, confiando na sua sabedoria mundana, e o rei de Israel, dirigido pela Palavra de Deus, proferida pelo profeta (22 ,28). Notemos o raciocínio dos sírios:

 

1) Tinham errado na escolha do campo de batalha. No futuro iam pelejar na planície, porque "seus deuses [de Israel] são deuses das montanhas"; uma tola superstição.

2) Não tinham empregado capitães competentes. Geralmente é erro escolher um rei como general.

3) Seu exército havia de ser ao menos igual ao da primeira vez. Mas o que não reconheciam era que "a vitória é do Senhor".

 

Israel é advertido por Deus com antecedência (v. 22) e Deus promete vingar seu nome contra a asserção de que Ele era somente Deus das montanhas e não da planície,
Cair o muro de Afeque sobre 27.000 pessoas é atribuído por alguns comentadores a um terremoto. No Consultório Espiritual oferece-se outra tradução: "o muro caiu sobre vinte e sete homens principais que restavam " (p. 82).
 

Vitória anulada (31-43). Apesar de toda a bondade de Deus a Acabe, o coração deste era ainda como pedra: a misericórdia não o levou ao arrependimento, como este trecho prova.
 

O pecado do rei era grande. Durante todas essas experiências, ocupando provavelmente vários anos, ele não ofereceu nenhuma oração a Deus, não expressou nenhuma gratidão pelo livramento recebido, não confessou que Jeová era Deus, não mostrou nenhuma tristeza pelos seus muitos pecados, e, deliberadamente, desprezou a maior oportunidade da sua vida.
 

Há uma caridade que convém a todos, e outra que importa numa traição. Desta última Acabe era culpado. Chamou o inimigo de Deus e dele de "irmão", e levou-o para a sua casa (32,34). Isso não era ocasião de mostrar generosidade, e Acabe não tinha o direito de atirar de si a presa que Deus lhe dera.
 

Nunca faça aliança com seus inimigos (34); quer dizer, com seus pecados, com a tentação, com a carne, o mundo, ou o Diabo.
 

Um profeta do Senhor frisa a lição do incidente por meio de uma parábola em ação (35-42).
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 21

 

A vinha de Nabote. "Aqui vemos a avareza e a opressão operando, e resultando na retribuição divina sobre todos os malfeitores.
 

"O mesmo princípio ainda opera e pode ser observado na história do presente como do passado. O mesmo Deus vinga o oprimido e exerce o juízo no devido tempo sobre o opressor.
 

"No século XVII, a Prússia, a Rússia e a Áustria uniram-se para depor o rei da Polônia e dividir a sua terra entre eles. Foi talvez o maior crime político da história moderna, e abalou a consciência da Europa. No mesmo território roubado, as mesmas três nações lutaram na Primeira Guerra Mundial e, literalmente, molharam a terra com seu sangue, enquanto o monarca de cada uma foi lançado fora do seu trono. Foi uma repetição da história da vinha de Nabote."

Notemos do rei Acabe:

1) Sua avareza. Está escrito "Não cobiçarás" e a cobiça é idolatria (Cl 3.5), visto que nela o coração almeja algo mais do que a aprovação de Deus. E isso é egoísmo.

2) Seu mau gênio. "Tendo-se deitado na sua cama, voltou o rosto e não quis comer".

3) Sua submissão à mulher iníqua. Aquilo que ele não tinha coragem de fazer, deixa que faça essa pagã.

4) Seu ardente desejo: ir tomar posse da mal adquirida vinha.

5) Sua confissão rebelde: "Achaste-me, ó meu inimigo? " É coisa ruim, quando um homem tem de confessar que Deus é seu inimigo.
 

 

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LIVRO De 1 REIs CAPÍTULO 22

 

Aliança entre Acabe e Josafá. Um profeta verdadeiro entre os profetas falsos.
 

"Estes capítulos relatam três conflitos entre Israel e a Síria (20.1-21; 20.22-80; 22.1-40). Os primeiros dois eram defensivos, e Israel venceu. O terceiro era ofensivo, e Israel perdeu.
 

"Aqui vemos Josafá aliado com Acabe (v. 4). Se tivesse sido ajuizado, jamais teria feito tal coisa. Mas o pecado cega a vista. Ramote havia sido tomada de Israel pela Síria, e os israelitas não se tinham importado de a reaver (20.34).
 

"Embora estivesse Josafá numa posição falsa, contudo ele sugere a Acabe que, antes de entrar na luta, consultem a vontade de Deus (v. 5). Acabe concorda com isto, na aparência, mas chama 400 profetas que, bem sabe, hão de dizer o que ele quer ouvir.
 

"O que os 400 profetas careciam era honestidade, coragem, conhecimento, e lealdade à vontade de Deus. Mas estas qualidades só Mica possuía.
 

"Instigado por Josafá, Acabe manda buscar a Mica da cadeia. Este fala primeiro ironicamente, mas em linguagem problemática: 'Jeová [o] entregará nas mãos do rei'. A palavra 'o' não está no original. Entregar o que? e em mão de quem?
 

"A voz, atitude e olhar de Mica convencem Acabe de que o profeta está zombando dele. (Veja-se 18.27)
 

"Então o profeta fala claramente (17) e deixa transparecer esse Trono e esse Concílio que vem atrás dos sucessos da história (19-23, e Jó 1.6; 2.1).

 

Que coisa misteriosa e solene é que o Iníquo tenha acesso ao Divino; que possa propor o mal e obter licença para agir (22)! E que coisa terrível é que os que professam ser o povo de Deus e seus profetas possam ser agentes do Diabo!
 

"Josafá, por guardar silêncio, estava consentindo em tudo" (Scroggie).
 

A morte de Acabe-(29-40). Acabe pensa, por meio de um fingimento, safar-se do perigo de entrar na batalha como rei. A ordem do inimigo é fazer guerra somente a ele; e, disfarçado, pensa ficar ileso. Mas, por acaso, uma flecha o atinge, e ele recebe uma ferida mortal, "e os cães lamberam-lhe o sangue, segundo a palavra que Jeová proferira" (v. 38).

 

Seu fim trágico fora predito três vezes (20.42; 21.19; 22.17-28) e chegou a hora do cumprimento. A justiça, afinal, atinge o iníquo.
 

A vida de Josafá termina abruptamente, quase no meio de uma conversa (49,50); e "em seu lugar reinou seu filho Jorão'
 

 

 

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