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Carta aos Romanos

CARTA A FILEMOM

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* 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO:

 

 

Um escravo de Filemom (membro importante da igreja em Colossos), chamado Onésimo, tinha fugido e chegado a Roma, aparentemenTE com dinheiro do seu senhor. Ali, sob a influência de Paulo, foi convertido. e ganhou a afeição do apóstolo pelo seu grato e dedicado serviço. Mas ele era, legalmente, o escravo de Filemom, e Paulo não quis segurá-lo no seu serviço, pois não lhe era lícito reter um escravo nem aceitar o seu serviço sem o consentimento do seu senhor.

 

"0 problema de Paulo:

 

1) Queria salvar o escravo fugitivo do severo e cruel castigo que. pela lei romana, merecia.

2) Queria conciliar Filemom sem humilhar Onésimo; queria recomendar o culpado sem desculpar a sua ofensa. Como fazer isso? - Eis o problema do velho apóstolo.

 

"O estratagema de Paulo:

 

1) Acha que o escravo não deve ir só ao encontro do seu senhor ofendido, por isso aproveita a mediação de Tíquico, que vai a Colossos.

2) Escreve esta carta pessoal a Filemom, para Onésimo levar consigo. carta essa que é modelo de diplomacia e cortesia.

3) Então. para tornar ainda mais difícil a Filemom deixar de perdoar o culpado, ele o recomenda à igreja toda (Cl 4.9).

 

"De toda a correspondência particular do apóstolo Paulo, somente esta carta tem sido conservada; é uma jóia" . Robert Lee.

 

 

ANÁLISE DE FILEMOM Introdução (1-3).

 

1. O apelo visado (5-7).

    1.1. Amor e fé de Filemom (4,5).

    1.2 Fé e amor de Filemom (6,7).

 

2. O apelo detalhado (8-16).

    2.1. Sua base (8,9).

    2.2. Sua natureza (10-12).

    2.3. Sua força (13-16).

 

3. O apelo reforçado (17-22).

    3.1. O débito mútuo (17-19).

    3.2. O gozo mútuo (20-22).

 

 

Conclusão (23-25) (Scroggie).

 

 

Esta epístola mostra:

1) Uma revelação do caráter de Paulo. Descobrimos ser ele cortês, amável, humilde, santo e altruísta.

 

2) Um exemplo da diplomacia e sabedoria do apóstolo. É uma obra de mestre; um modelo de cortesia, de jeitosa e delicada intercessão.

 

Paulo se mostra:

 

a) Desejoso de despertar a simpatia do coração de Filemom, mencionando várias vezes que é prisioneiro.

 

b) Cordial para com os predicados de Filemom, tornando assim, difícil a ele deixar de exercitá-los em perdoar Onésimo (vv. 4-7).

 

c) Tardio em mencionar o nome de Onésimo até ter assim preparado o caminho.

 

d) Sem interesse em ordenar ou exercer sua autoridade apostólica, mas rogando como amigo íntimo (VV. 8,9,20).

 

e) Implorando encarecidamente, referindo-se a Onésimo como seu "filho" (10), e presumindo que Filemom fará o que pede ('21).

 

f) Ciente do mal praticado por Onésimo (v. 11) e promete pagar qualquer prejuízo (18,19).

 

g) Compreensivo sobre Onésimo, pois embora outrora inútil, assevera que no futuro Onésimo será um servo fiel ("Onésimo" significa útil).

 

h) Com sabedoria para escolher suas palavras com cuidado. Diz "separado" (v. 15) e não "fugitivo". Evita empregar qualquer palavra que pudesse despertar ressentimento em Filemom, e por isso emprega um termo que não descreve o caráter do ato do escravo, mas exprime simplesmente seu aspecto exterior.

 

i) Esperançoso de em breve ver Onésimo ser liberto e também de tornar a ver Filemom (22). Como poderia este encarar o apóstolo se não fizesse o que ele pedia?

 

3) Uma ilustração do método divino de reforma social. Esta epístola tem sido referida pelos advogados da escravatura para justificá-la. Mas poderia a escravatura continuar se os versículos 16,17 fossem postos em prática? É uma boa ilustração do poder reformador do Evangelho, que procura ganhar seu fim mediante a persuasão e não pela compulsão; pela' mansidão e não pela violência.

 

4) Uma analogia da nossa redenção. O pecador é propriamente de Deus. Não somente fugiu do seu Senhor, mas furtou algo dele. A Lei não lhe oferece direito de asilo, mas a Graça concede-lhe direito de apelo. Ele refugia-se em Cristo, que Deus tem na conta de seu companheiro. Nele é recebido como filho, e acha um intercessor e pai; volta para Deus, e é recebido, não como escravo, mas como o próprio Cristo, sendo lançada toda a dívida na conta de Cristo.

 

 

 

 

 

 

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