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INTRODUÇÃO:
Josué recorda a consumação do resgate de Israel do Egito, pois a redenção tem duas partes: "externa" e "interna" (Dt 6.23).
A frase-chave do livro é
"Moisés, meu servo, é morta" (Js 1.2), A Lei, da qual Moisés é o representante,
jamais poderia dar a vitória a um povo pecaminoso. (Rm 6214; 8.24; Hb 7.19).
Em sentido espiritual, "'Josué"
é o "Efésios" do V. T. Os "lugares celestiais" de Efésios para o cristão
correspondem à Terra Prometida para Israel um lugar de conflito, e, por isso,
não um tipo do Céu, mas um lugar de bênção e poder divino (Js 21.43-45; Ef 1.3).
A forma de governo continua a ser a teocrática: Josué sucedeu a Moisés, sob a direção de Deus.
O livro tem quatro divisões:
1) A conquista (caps. 1 a 12).
2) A divisão da herança (caps. 13 a 21).
3) O começo de contenda (cap. 22).
4) Últimos conselhos e morte de
Josué (caps. 23 e 24) (Scofield),
ANÁLISE DE JOSUÉ
1.
Entrando na Terra (cap. 1 a
5.12).
1.1 Preparação do povo (1 a 3.13).
1.2 Passagem do povo (3.14 a 4.24).
1.3.
Purificação do povo (5.1-1'2).
2. Vencendo a Terra (5.12 a 12.24).
2.1 A Campanha do Centro (5.13 a 9.27).
2.2 A Campanha do Sul (10.1-43).
2.3 A
Campanha do Norte (11.1 a 1'2.24).
3.
Possuindo a Terra (caps. 13 a
24).
3.1 A divisão da Terra (caps. 13 a 19).
3.2 As cidades dos levitas (caps. 20,21).
3.3 Últimos
atos e palavras de Josué (caps. 22 a 24) (Scroggie)
A MENSAGEM DE JOSUÉ
Continua-se aqui a história dos Livros precedentes. Depois da divina escolha, da libertação, do culto, do governo e do amor, vem o divino descanso.
Este livro, junto com o Pentateuco (cinco livros), forma o Hexateuco (seis livros). É inesgotável na sua riqueza de ensino, e não podemos fazer mais do que abrir a porta da tesouraria. Note-se primeiro que Moisés, Aarão, e Miriã todos morreram antes de Israel atravessar o Jordão; eles representavam a Lei, o Sacerdócio e a Profecia, que não nos podem introduzir no descanso de Deus, mas que precisam ser cumpridos antes de podermos entrar. Moisés passara, e sua exortação a "tomar posse" em Deuteronômio vem a ser a realização da posse em Josué.
O novo Capitão fora apontado por Deus (Nm 27.18; Dt 34.9) e plenamente reconhecido pelo povo (JS 1.16-18). Moisés tipificava Cristo libertando-nos da escravatura. Josué o tipifica introduzindo-nos no descanso,
Os livros equivalentes no N. T.
são Atos e Efésios, que devem ser lidos conjuntamente. A palavra de exortação
que ressoa para nós em todos os capítulos é Preparai! - Passai! — Possuí! — e
podemos entender o ensino do Livro somente mediante a obediência.
Há certas feições que se
destacam mui evidentemente aqui, e que devem ser observadas. São a palavra, a
fé, a coragem, e o descanso, na sua relação com a vitória.
1. A palavra, a base da vitória (1.8; SI 1.2,3; Tg 1.25)
2. A fé, a confiança na vitória (1.6; 1 Jo 5.4, etc.).
3. A coragem, a força pata a vitória (1.7,8; At 4.13,29,31)
4. O descanso, o resultado da
vitória (21.43-45; Hb 4.1-11).
Se a Palavra de Deus não é o que
diz ser, então não podemos nela confiar, e onde não há fé não há coragem, e sem
coragem não há vitória, e sem vitória não há descanso. Tudo depende do lugar e
poder que se atribui à Palavra de Deus no coração e na vida.
Vamos agora nos colocar em algum lugar alto, e tomar uma vista compreensiva
desta boa terra (de verdade), que se nos descreve em Josué.
ENTRANDO. VENCENDO. TOMANDO
POSSE.
1.
ENTRANDO (caps. 1 a 5).
Primeiro precisamos reconhecer
que:
a. Há uma terra para nela entrarmos (1.2; 18.3).
b. Recebemos ordem para entrar (1.2).
c. Para todos os que entram, a vitória é prometida, sob certas condições (1.5,8,9; 3.10).
Convém notar dez condições de entrada:
1. Nosso esforço não nos levará para a terra da bem-aventurança, porque o entrar é dádiva de Deus, e não pode ser merecido 2.14).
2. Tem de ser apropriado individualmente e desfrutado por um ato de fé. Isto, já se vê, não se refere à nossa relação com Deus. mas ao nosso andar com Ele.
3. Esta fé precisa ser baseada sobre a vontade revelada de Deus que se nos dá na sua Palavra, e que deve ser sempre a regra das nossas vidas (1.8).
4. Esta divina revelação podemos conhecer somente mediante a obediência. e essa obediência deve ser alegre, imediata e completa (1.8; 3.9; Jo 13.17).
5. Cristo, que é o assunto desta revelação, e que é tipificado peia Arca do Concerto, precisa ser seguido inteiramente, e assim descobriremos que sua presença e poder são mais que suficientes (3.3-17; 4.5-18).
6. Isto significará que tudo que não é do agrado dele, não somente o pecado positivo, mas toda coisa duvidosa tem de ser abandonada, para perder o seu atrativo e poder sobre nós (3.5; Hb 12.1).
7. Descendo ao Jordão, o lugar de sepultura, e saindo dali em novidade de vida, temo-nos reconhecido como mortos pelo corpo de Cristo e vivos na sua ressurreição, com não somente uma nova vida, mas com um novo poder para novos fins (1.2; 3.8, 13,15).
8. Esta experiência precisa ser definida, completa, final. É um ato e uma crise atravessar o Jordão (3.11,14, 16,17; 5.1).
9. O propósito da aventura é o conflito (4.13). As dificuldades não se acabam no Jordão, mas ali ficamos acima delas, e não somos nem precisamos ser esmagados por elas. (Veja-se 2 Coríntios 10.3-5; Efésios 6.10-20.)
10. O lugar do nosso primeiro descanso na nova vida é Gilgal, onde os israelitas foram circuncidados (JS 5.2-10), isto é, onde toda a contaminação do coração e espírito é reprovada. (Veja-se Deuteronômio 10.16; Romanos 2.25-29; Filipenses 3.3; 2 Corintios 7.1).
Estas são as condições marcadas por Deus, e o caminho para a plenitude de bênção. Entremos ousadamente, e por nossa fé podemos meter medo no coração do inimigo.
2.
VENCENDO (caps. 6 a 12).
A conquista de Josué é
progressiva, como toda a conquista há de ser, embora algumas batalhas sejam
muito mais importantes que outras, como, por exemplo, essa de Jericó. Ocupa-se
primeiro o vale do Jordão (caps. 6 a 8); depois a Judéia e Samaria (caps. 9 e
10), e finalmente a Galiléia (caps. 11,12), vencendo, assim, essas partes da
Terra.
Será bom conhecer algumas das condições e segredos da vitória continuada, e mais uma vez damos dez:
1. Havemos de começar reconhecendo o capitão do exército de Jeová (5.13-15), e prostrando-nos aos seus pés, porque nós somos de todo incapazes de fazer o que é preciso, mas Ele pode (10.14).
2. Devemos reconhecer, por uma inteligente e profunda convicção, que todos os nossos inimigos nos estão entregues, antes mesmo de darmos qual quer golpe: "Eu vos tenho dado" (6.2; 8, 1,2; 10.8, 19; 11.6). Nada que possamos fazer fará a vitória mais completa, mas o que fazemos poderá anular a vitória.
3. Outrossim, havemos de vencer os inimigos, não de acordo com nossa sabedoria, mas de acordo com as instruções do nosso chefe, embora nos pareçam insuficientes ou loucas (6.1-16; 7.2-5) e, às vezes, não exista relação alguma entre o meio e o resultado, como no capítulo 6.
4. Quando vencemos, não havemos de tomar a glória para nós (6.17-19,24; 7.1). Os despojos pertencem a Deus, não a nós, e se nós os tomamos, isto resulta em perda de poder e no desagrado do Senhor.
5. Havendo pecado, precisa ser julgado imediatamente (7.6-26), senão seremos fracos perante nossos inimigos.
6. Contra qualquer adversário havemos de reunir todo o nosso esforço espiritual (8,1).
7. Devemos empregar, em nosso conflito espiritual, habilidade santificada (8.3-29).
8. Cada vitória deve ser a ocasião de um sacrifício de louvor a Deus (8.30,31).
9. Precisamos ter todo cuidado de não fazer qualquer aliança com os nossos inimigos (9.3-27; 10.23, etc.)
10.
Por toda a vida devemos levantar
monumentos de vitória para o louvor e glória de Deus (1'2.724). As coisas que
devemos combater são o mau gênio, os ciúmes, a impaciência, a inveja, o egoísmo,
a amargura, etc. Os segredos da vitória estão em Salmos 44.1-3; 78.55; Hebreus
11.30.
3.
TOMANDO POSSE (caps. 13 a 24).
É bom notar a diferença entre "herança" e "posse". A herança é toda a terra, a livre dádiva de Deus a Israel, e a posse significa precisamente aquilo de que nos apropriamos pela fé. A herança diz "toda a terra vos tenho dado".
A posse diz "todo o lugar que pisares será vosso" (Dt 11.24). Os limites da herança de Israel eram indicados pela promessa de Deus; os da sua posse, pelas conquistas que realizou. Cristo é para nós, na experiência, aquilo que nossa fé abraça nele.
Notemos aqui também dez fatos:
1. Nunca nos apropriamos tão completamente que não fique mais nada para conquistar (13.1).
2. Embora toda a terra pertencesse a Israel como nação, cada tribo tinha seus limites. Participamos das bênçãos divinas somente de acordo com a nossa capacidade espiritual. Mas a bênção aumenta a capacidade e a capacidade aumentada lança mão de novas bênçãos.
3. Quem "persevera em seguir ao Senhor" tem para sua posse o lugar alto (14.12, 13,14). "Este monte Hebrom" significa comunhão (Gn 13.18).
4. O nosso "Josué", que nos conduz à terra, dá nos nosso quinhão nela, e somente Ele pode manter-nos ali (23.4). Notemos os nomes: Jehoshua, Josué, Oshea, Jesus.
5. Toma-se posse somente mediante a conquista. Quem já alcançou deve ajudar os outros a obter. As duas tribos e meia haviam de fazer isso (Nm 32; JS 1.1-15; cap. 13). Obtemos a bênção principalmente para partilhar com os outros.
6. Não é pela subjugação, mas pela expulsão que a plenitude de bênção é conhecida; e porque Israel não expeliu o inimigo totalmente, não tomou posse inteiramente.
7. Na Terra providencia-se para o caso de pecado involuntário. As cidades de refúgio são uma figura de Cristo como nossa segurança (cap. 20; Sl 19.12-13; 1 Jo 1.7).
8. Desinteligências aparecerão entre o povo de Deus na Terra (cap. 22), mas podemos resolvê-las na presença do nosso sumo sacerdote - Cristo.
9.
Não estamos isentos de perigo, mesmo na terra de descanso, como o livro de
Juízes demonstra, por isso devemos "cuidar diligentemente" (23.11).
Deus nunca desaponta os que confiam nele (21.43-45; 23.14; 24.1-15).
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LIVRO De JOSUÉ CAPÍTULO 1
Josué escolhido para chefe. Notemos: promessa (1-5); encorajamento (6,7);
instrução (8,9).
As palavras "Depois da morte de Moisés", logo no começo, têm um valor típico: Moisés o mediador da Lei, não podia conduzir o povo à terra prometida. Assim a Lei não pode conduzir-nos às bênçãos do Evangelho... Todos os nossos esforços para guardar oS mandamentos de Deus e achar as bênçãos não bastam: precisamos ser achados "em Cristo", e somente nele podemos, pela fé e paciência, herdá-las (Hb 6.12).
Josué é um tipo do Senhor ressurgido, que leva seu povo ao pleno gozo de sua
salvação. O nome Josué significa o mesmo que, Jesus: 'Jeová, um Salvador"
(Scroggie).
A herança fora dada, mas era necessário tomar posse. Toda a terra do
Mediterrâneo ao rio Eufrates foi dada a Israel, mas nunca tomaram posse de tudo.
Era preciso haver coragem e resolução para tomar posse de tudo quanto fora dado
(v. 7).
Meditação diária na santa lei de Deus era o segredo da vitória (v.8).
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LIVRO De JOSUÉ 2
Fé e obras: Raabe.
Raabe é um nome muito honrado na Bíblia. Ela é referida três
vezes no N. T.: em Hebreus 11.31 como ilustração de uma pessoa salva pela fé; em
Tiago 2.25 como ilustração da justificação pelas obras; e em Mateus 1.5, na
genealogia do Senhor Jesus.
A sua fé é manifestada neste
capítulo pelo seu temor (v. 11); peia sua confissão do verdadeiro Deus (v. 11 ) e pelo seu pedido de misericórdia (v. 12), por ela
ter recebido os espias amigavelmente (Hb 11.31).
Mas a fé em Raabe foi uma fé que operou. Notemos que o que ela fez não era uma boa obra segundo a lei do seu país. Era contra a lei trair a cidade e agasalhar espias. Não era uma obra meritória, mas uma obra de fé, isto é, um ato ditado somente pela fé que ela possuía no meio de salvação indicado para ela e sua família.
Diz F. W. Grant: "A história de Raabe mostra que até os condenados cananitas, segundo um principio anunciado abertamente pelo profeta mais tarde (Jr 18.7,8), podiam ter escapado da sua sorte caso se tivessem arrependido e voltado para Deus como fez Raabe.
Esta história é um evangelho de fatos antes que pudesse haver um evangelho de palavras.
Raabe esconde os espias, identificando-se, assim, apesar do perigo, com o povo de Deus. Suas obras justificam-na como uma crente; mostram, pelo seu caráter, que ela possuía fé, e isso é o que Tiago afirma. As obras não a justificam diante de Deus, que é a coisa que Paulo nega absolutamente no caso de Abraão (Rm 4.2).
A meretriz Raabe não tinha nenhuma justiça em que confiar, nenhum caráter
moral para recomendá-la a Deus, mas tinha a fé de uma pobre pecadora que confia
na misericórdia divina.
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LIVRO De JOSUÉ 3
A passagem do Jordão. Duas vezes Israel passou milagrosamente pelas águas: primeiro no mar Vermelho, quando fugia do poder do inimigo; depois no Jordão, quando queria tomar posse de novas bênçãos, apesar dos inimigos na terra. Alguma coisa parecida pode dar-se na história espiritual de todo o crente.
Para ver-se livre do poder do
inimigo da sua alma, ele não conta apenas com as próprias forças para ganhar a
vitória. Conta com o Senhor Jesus Cristo, o Capitão da sua salvação, e com o
poder milagroso de Deus que é capaz de lhe abrir um caminho
seguro através das dificuldades insuperáveis. Também para entrar no gozo de
todas as suas bênçãos espirituais, ele conta com Deus para lhe abrir o caminho,
e fortalecê-lo para o conflito.
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LIVRO De JOSUÉ 4
Os dois memoriais. "As doze pedras tiradas do Jordão e erigidas em Gilgal, e as
doze pedras deixadas no Jordão para serem cobertas pelas águas são memoriais
assinalando a distinção entre a morte de Cristo sob o julgamento divino em
lugar do crente (Sl 42.7, 88.7; Jo 12.31-33), e a perfeita libertação do crente
desse juízo. As pedras no Jordão referem-se, tipicamente, ao Salmo 22.1-8"
(Scofield).
"A recordação das misericórdias de Deus é um assunto da máxima importância para
a fé. Perdemos o proveito daquilo que esquecemos. As verdades ficam sem valor
devido ao esquecimento; se lembradas, teriam imenso valor nas nossas vidas.
"Para ajudar a memória, Deus se tem servido de três meios:
1) Erigir memoriais (v, 7).
2) Ensinar os filhos (v. 6).
3) Relatórios escritos, para
serem constantemente lidos e meditados.
"As doze pedras, como a maioria dos memoriais dados por Deus, têm um sentido típico. Doze pedras foram postas no leito do Jordão no lugar onde parara a arca (v. 9), e doze pedras foram tiradas do Jordão e levadas para a Terra Prometida. Pela fé, somos associados com Cristo, de maneira que
"fomos sepultados com ele
pelo batismo" (Rm 6.4), mas, como as pedras levadas para a Terra, somos
ressurgidos com Ele, para que andemos em novidade de vida, na semelhança da sua
ressurreição (Rm 6.4,5)" (Goodman).
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LIVRO De JOSUÉ 5
A circuncisão dos israelitas (1-9). "A circuncisão simboliza o julgamento da
carne, a reprovação dela como pregada na cruz de Cristo (Gn 17; FP 3.3; Cl 2.11,
etc.)" (Grant).
"Poder para a mortificação da carne - poder para guardá-la no lugar de morte
onde pertence não pode ser mantido meramente pelo gozo de salvação, de
libertação do Egito. É preciso haver entrada na terra, a apropriação de um
quinhão celestial, o gozo que fica além desse mundo sujeito à morte, pelo qual
passamos" (Grant).
"Cessa o maná (v. 12) depois que os israelitas comeram do produto da terra". "O maná cessa um dia depois da Páscoa, e então comem do trigo da terra para onde vieram. Isto também, já se vê, é uma figura de Cristo, pois Ele é todo o sustento da alma; não é, porém mais como o pão do Céu, mas Cristo na sua humilhação descido do Céu, A Terra Prometida era um tipo do Céu, e o povo come o produto da terra um Cristo celestial.
É nosso privilégio conhecê-lo não somente
como descido para este mundo, mas subido para onde estava antes. Mas Ele é a
mesma pessoa bendita que as circunstâncias não podem alterar. Se Ele fosse
diferente agora daquele que temos visto revelado ao mundo, não o poderíamos
conhecer, pois nosso conhecimento dele vem da sua vida terrestre. E isto é o que
o maná levado para Canaã - o maná escondido - significa para nós" (Grant).
O Capitão do Exército (vv. 14,15). Esta notável figura é certamente "o Capitão
da nossa salvação' Sem dúvida temos aqui uma das manifestações de Cristo no
Velho Testamento, geralmente com o título "o Anjo do Senhor" aparecendo, a
começar com Gênesis 16.7 e 21.17 e depois a Abraão, Moisés, Gideão, Manoá, Davi
(?), Elias e a outros santos do V.T.
"Notemos as características:
1) É um homem (v. 13), mas,
2) aceita a adoração devida a Deus (v. 15).
3) Seu oficio é o mesmo atribuído ao Messias Guia e Capitão do povo.
4) Ele imediatamente assume o
comando supremo, e diz como a batalha há de ser" (Goodman).
É preciso notar que a entrevista com o anjo continua em 6.2.
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LIVRO De JOSUÉ 6
"Jericó vencida. O resumo do sentido e a significação desta vitória encontramos
em Hebreus 11.30,31. A ênfase está nas palavras 'pela fé'. Essencialmente, é uma
lição da vitória da fé.
Considerando o lado negativo.
1) Não foi por sabedoria humana o plano de assalto parecia uma loucura perante ciência militar.
2) Não foi por uma energia carnal. Em verdade o desejo de combater havia de ser restringido.
3) Não foi depois de uma longa luta ou sítio. A vitória foi dada num momento.
Pelo lado positivo aprendemos que:
1. A vitória foi dada aos fracos, sem o emprego de armas militares.
2. A arca de Deus, símbolo da sua presença entre o seu povo, garantiu a vitória.
3. A obediência era essencial (v. 10). Durante toda a marcha silenciosa, nenhuma palavra podia ser proferida, nenhum grito de vitória, até o momento marcado.
4. O triunfo era da fé, isto é, completa submissão e absoluta confiança no invisível Capitão do exército do Senhor.
Depois:
1. Toda iniqüidade havia de ser destruída (v. 21).
2. A cidade fica sob maldição (v. 26).
3.
Raabe está salva (22).
O versículo 26 é uma profecia, que se cumpriu em 1 Reis 16.34" (Goodman).
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LIVRO De JOSUÉ 7
Israel derrotado, e por quê? As lições deste capítulo são:
1.
Quando há uma derrota, deve haver uma investigação. Isto é necessário na vida
individual como na nacional.
2.
A desobediência traz derrota na vida cristã.
3.
Um pecador traz o fracasso ao acampamento todo (v. 11).
4.
A desobediência precisa ser julgada cabalmente (v. 15).
5.
O Senhor ajuda na descoberta do mal.
Vamos agora estudar:
1.
A investigação (vv. 17,18). Imaginemos a agonia do homem quando a indagação
ia-se aproximando dele.
2.
O apelo de Josué (v. 19), Positivo, urgente, simpático.
3.
A confissão de Acã (21). Vi, cobicei, tomei, escondi.
4.
A inclusão de sua família (24) sugere que tomaram parte no furto, e que o pecado
que envolve a morte de muitos arrasta outros para seu castigo.
Mas no "Christian's Armoury ' pág. 505 entende-se que a família não foi
destruída, e o versículo 25 é traduzido: "Todo o Israel o apedrejou [a Acã] e
queimaram [os seus bens] e os apedrejaram", isto é, os bens que não podiam
destruir com fogo. "Levantaram sobre ele [A cã] um grande montão de pedras", mas
não sobre sua família.
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LIVRO De JOSUÉ 8
A cidade de Ai é tomada e destruída. Sem dúvida, os cananitas gloriavam-se,
pensando que haviam ganho uma vitória, porém não foram eles mas o pecado que
derrotara Israel. O fracasso de dentro é mais para temer do que um assalto pelo
lado de fora. Por isso Deus torna a animar a Josué. O braço do Senhor não estava
enfraquecido.
Notemos que Ai não havia de ser vencida milagrosamente como Jericó. Os milagres
não são para uso habitual. São sinais para reforçar a fé, mas a verdadeira fé
não precisa de uma repetição de sinais (Goodman),
Depois da vitória (vv. 24-35). A cidade de Ai foi totalmente destruída e reduzida a ruínas (vv. 26-28). A lição para nós é que Deus deseja um completo fim ao pecado nas nossas vidas. Nada do mal deve ser poupado. Por isso Cristo morreu, para que destruísse para nós e em nós as obras do Diabo (1 Jo 3.8).
Depois vemos:
Um altar construído (v. 30). A hora de triunfo torna-se a hora de culto. Fizeram uma cópia da Lei, acordo com o ensino de Deuteronômio 11.29 e 27.12,13.
"Esta pausa no progresso da
vitória é instrutiva. Serviu para reabilitar o povo no temor de Deus e da sua Lei. Nunca devemos permitir que
nosso conflito ou nosso serviço nos leve a esquecer de Deus e da sua palavra"
(Goodman).
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LIVRO De JOSUÉ 9
Cilada dos Gibeonitas. Notemos que eles:
1) Fingem propósitos pacíficos, oferecendo aliança. Aqui havia o perigo de uma
desobediência positiva (Dt 7.4).
Fingem submissão: "Nós somos teus servos Toda a tirania eclesiástica no mundo
começou com a oferta de serviço.
Fingem piedade: "são vindos teus servos por causa do nome de Jeová" teu
Deus"
(v. 9). Há muitos enganadores hoje que usam a capa de religião.
"O erro de Israel foi que 'não pediu conselho à boca de Jeová'. É perigoso agir
apressadamente e chegar a urna decisão sem ter tempo para orar e esperar em
Deus. George Muller foi consultado por um homem que recebera a oferta de um
negócio que prometia grandes lucros. 'Preciso dar uma resposta dentro de uma
hora', disse o homem. O sr. Muller respondeu: 'então a resposta é Não'. Pois
aquilo que não deixa tempo para a oração não pode estar certo' (Goodman).
Os gibeonitas foram condenados, não tanto a serviços pesados, mas a serviços
humilhantes (23). Em vez de levar armas como homens, haviam de apanhar lenha e
carregar água como mulheres.
Apesar de tudo, Deus, depois de muitos anos, do mal tirou o bem. Encontramos
Ismaías o gibeonita entre os homens valentes de Davi (1 Cr 12.4), e Melatias e
outros gibeonitas entre os edificadores dos muros de Jerusalém nos tempos de
Neemias (Ne 3.7; 725) e até um profeta, Azur, de Gibeom (Jr 28.1).
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LIVRO De JOSUÉ 10
Gibeom é sitiada. A promessa feita sem oração envolve Josué numa mudança de tática. A iniciativa passa das suas mãos. Precisa desviar-se para proteger seu aliado. Mas Deus o sustentou. e houve uma grande vitória.
O sol e a lua detidos (vv. 12-15). "Deteve-se o sol e parou a lua". Os sábios têm escrito muito sobre este milagre, mas não vale a pena citar todas as suas explicações.
Sem dúvida aconteceu um fenômeno extraordinário em resposta ao pedido de Josué. Como sucedeu, quase não vale a pena imaginar, apesar de haver muitas idéias engenhosas a seu respeito. A maneira mais provável é ter havido um aparente afrouxamento no percurso do sol, e o fenômeno com a lua teria sido mediante uma diminuição da rotação da terra.
Alguns, porém, imaginam que o
fenômeno fosse causado peia passagem de um cometa aquoso entre o sal e a terra,
que podia ter refratado a luz solar. Mas pouco adianta imaginar possibilidades.
Que houve alguma coisa de extraordinário sabemos, não somente só pelo testemunho
do escritor do livro de Josué, mas até pelo livro que ele cita: O "livro de Jasar"
"Afirmar que o milagre era cientificamente impossível é presumir que
compreendemos todos os recursos da natureza: uma proposição absurda. Meu relógio
de algibeira anda sempre no mesmo sentido, e contudo contém um dispositivo
secreto mediante o qual posso fazê-lo andar para trás. E quem sabe quais são os
poderes naturais ainda não descobertos?" O assunto está largamente estudado no
"Consultório Espiritual" pág. 78.
O restante do capítulo relata ainda mais vitórias de Josué, até que ele "feriu
toda a terra... e a todos os seus reis" (v. 40).
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LIVRO De JOSUÉ 11 e 12
Outras vitórias de Josué:
Ao ler de tanta matança de povos e reis, havemos de
constantemente nos lembrar que tudo isto foi castigo divino por causa da
iniqüidade do povo (Gn 15.16; LV 18.25,28, etc) E assim aconteceu que as
crianças inocentes sofreram pelos pecados dos pais, como sucede ainda hoje,
quando, por exemplo, uma criança nasce sifilítica.
'"Por muito tempo pelejou Josué... " (11.18). Calebe tinha 40 anos quando foi
espiar a terra e tinha 85 no fim da guerra. Quase 39 destes anos foram passados
no deserto, e assim ficaram 6 ou 7 para as guerras de Josué (T).
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LIVRO De JOSUÉ 13
Terras ainda não conquistadas. Josué chegou a ser velho sem ter tomado posse de
tudo quanto Deus lhe dera. Quando lemos "todas as coisas são vossas, seja Paulo
ou Apolo, ou Cefas, ou o mundo, ou a vida, ou a morte, ou as coisas presentes,
ou as futuras, "tudo é VOSSO" (1 Co 3.21), porventura podemos dizer que temos
tomado posse de tudo o que é nosso? A prova de alguém ter tomado posse é que ele
dá graças a Deus por isso.
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LIVRO De JOSUÉ 14
A herança de Calebe. Ele era um dos dois espias tiveram ânimo e fé 45 anos antes, e encorajaram o povo a avançar e tomar posse da terra. Ele ainda com o mesmo vigor de então (v. 11) e o mesmo desejo de possuir a terra, apesar de haver ali "anaquins" e cidades grandes e fortificadas.
Com a idade de oitenta e
cinco anos a maioria pensa somente em descansar, mas Calebe ainda pensava em
conquistar. Josué deu-lhe Hebrom em herança (v. 13) e alguns pensam que esse
nome significa "comunhão fraternal". Quase não podemos tomar posse de uma melhor
do que isso, no fim dos nossos dias.
Notemos, no caso de Calebe, que:
Recorda a promessa de Deus (v. 6) dada em Deuteronômio 1.36.
Diz "perseverei em seguir a Jeová" (v. 8) e isso não é jactância, mas é o que
Deus mesmo dissera dele (Dt 1.36).
Ele está forte como nunca (v. 11).
Uma ilustração da promessa "os que esperam em
Jeová renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não se
cansarão: andarão, e não desfalecerão" (Is 40.31).
A sua coragem não tem diminuído (v. 12). Neste versículo temos a verdadeira
linguagem da fé. A linguagem de Paulo era: "Tudo posso naquele que me fortalece"
(Fp 4.13).
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LIVRO De JOSUÉ 15 a 17
A herança de diversas tribos. Vemos que a filha de Calebe, Acsa, tinha o mesmo
espírito e coragem do pai, e não se contentou com pouca coisa (15.16-19). Sempre
que a V. B. emprega a palavra "Neguebe" Almeida traduz "o sul".
Nestes capítulos notemos especialmente o que Israel não conseguiu possuir, para ver se tem algum sentido para nós. Judá não pôde expelir os jebuseus que habitavam em Jerusalém (15.63) que era justamente o ponto onde Deus tinha proposto "pôr o seu nome" (Dt 12).
Isto não combina com Juízes 1.8 onde lemos
que Judá tomou Jerusalém e queimou-a. Contudo parece ter sido uma conquista
incompleta, segundo aprendemos de Juízes 1.21 e 2 Samuel 5.6. Os cananitas não
foram expelidos de Gazer (16.10) e os filhos de Manassés não puderam expelir os
habitantes de Megido (17.i'2).
"Disseram os filhos de José: As montanhas não nos bastam" (17.16); e nós depois
de entrarmos no gozo dos lugares elevados da experiência cristã no meio dos
crentes reunidos, podemos voltar para casa e para as provações no meio de uma
família descrente, e ser vitoriosos ali também?
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LIVRO De JOSUÉ 18 e 19
O tabernáculo levantado em Siló. O tabernáculo ficou em Siló desde os dias de
Josué até os de Samuel, quando a arca foi para o cativeiro entre os filisteus, e
nunca mais voltou a Siló.
Mas em Siló a primeira palavra é de censura: "até quando sereis remissos em
entrardes a possuir a terra? " (18.3). Porventura nós também merecemos a mesma
censura?
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LIVRO De JOSUÉ 20
As cidades de refúgio, Os fatos referentes a estas cidades são os seguintes:
Deveria haver seis, três de cada lado do Jordão.
Eram um refúgio para o homicida, mas não para o assassino.
No caso de o golpe ser resultado de ódio e dado propositadamente, seria
considerado como assassinato.
Se o matador era inocente do propósito de matar, ainda assim havia de ficar na
cidade até a morte do sumo sacerdote.
As cidades eram cercadas de um alto muro, com portas em cada extremidade, que
podiam ser fechadas para impedir a chegada do vingador.
A entrada para a cidade havia de ser
desimpedida, para dar ao homicida toda a
oportunidade possível.
O refugiado arriscaria a vida se saísse da cidade em qualquer ocasião.
No procurar o sentido da ordenança das cidades de refúgio é preciso haver prudência, Cristo é mais que uma cidade de refúgio. Ele é o que aquelas cidades não eram: um refúgio para os culpados.
Uma semelhança podemos
descobrir: a cidade de refúgio veio a ser a morada do homicida até a morte do
sumo sacerdote, Assim Cristo vem a ser a nossa morada espiritual, e ele nunca
mais morrerá (Is 82.2).
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LIVRO De JOSUÉ 21 e 22
A colocação das tribos restantes. As duas tribos e meia agora voltam para os
terrenos que tinham escolhido a leste do Jordão, e em seguida fazem uma coisa
que desperta indignação e receio nos corações dos israelitas a oeste do Jordão:
"edificaram ali um altar junto ao Jordão, um grandíssimo altar" (v. 10).
O resultado imediato disso foi quase uma guerra civil, embora fosse feito com os melhores motivos. Diz Matthew Henry: "Este altar foi designado mui inocente e honestamente, mas teria sido bom, para evitar a aparência do mal, se tivessem consultado os oráculos divinos primeiro, ou ao menos avisado seus irmãos com respeito ao propósito, dando-lhes antes as mesmas explicações que deram depois.
Seu zelo era louvável, mas não era discreto. Não era preciso haver pressa em edificar esse altar. Podiam ter tomado tempo para considerar o caso e pedir conselho. Contudo, quando a sua sinceridade ficou manifesta, não parece que foram censurados. Deus é capaz de tolerar os erros de um zelo honesto".
Entre as lições que o caso pode ter para nós hoje está a conveniência de agir em
comunhão com os nossos irmãos em tudo que passa comprometer os interesses
coletivos. Antes de estabelecer mais uma igreja local, com a Ceia do Senhor e
outros serviços coletivos, é bom pedir a cooperação e comunhão das outras
igrejas da vizinhança, para que o novo grupo não seja argüido mais tarde de ter
agido independentemente, sem reconhecer que constitui um corpo com os outros
crentes em redor.
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LIVRO De JOSUÉ 23
Josué, já velho, exorta o povo. Seu discurso tem três divisões:
1) Retrospecto (1-4).
2) Conselho (5-10).
3) Aviso (11-16).
1.
Retrospecto. Aqui ele atribui toda a vitória a Deus. Fala de as promessas terem
sido plenamente cumpridas (v. 14).
2. O conselho que ele dá é coragem (v. 6); obediência (v. 6); separação (v. 7); e.
por último. mas de máxima importância: "uni-vos a Jeová vosso Deus (v. 8).
(Veja-se Atos 11.23)
3.
O aviso é contra o e unir-se ao restante destas nações" (v. 13). Contra
armadilhas, laços, açoites e espinhos (v. 13), com o perigo de "perecer desta
boa terra" (Goodman).
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LIVRO De JOSUÉ 24
Josué reúne o povo em Siquém e faz outro discurso. Vemos pelos versículos 14,15
que tinha havido muita idolatria entre os israelitas, tanto no Egito como no
deserto. Há alguma coisa patética no protesto do povo: "Nós, porém, havemos de
servir a Jeová", repetido três vezes (18,21 e 24). Sem dúvida eram sinceros.
A morte de Josué (v. 29). Morreu de velhice, e não, apesar de ser guerreiro, na
batalha. É notável que Lutero, nos tempos de tantos martírios (veja-se "História
do Cristianismo"), faleceu tranqüilamente na cama, na sua vila natal. "Israel
serviu a Jeová todos os dias de Josué". É extraordinário o que a devoção e o
exemplo de um só homem de Deus podem conseguir.
Vemos também os ossos de Josué sepultados em Siquém (v.32) depois de terem sido levados pelos israelitas em todas as suas peregrinações.
No versículo 19 em vez de "Não servir ao Senhor" devemos ler " Não cesseis de servir ao Senhor" (R.65).
AS PRINCIPAIS REFERENCIAS AO LIVRO DE JOSUÉ NO N.T.
Js 1.5 - Hb 13.5
Js 2 - Tg 2.25
Js 6.20 - Hb 11.30
Js 6.23 - Hb 11.31
Js 14.12 - At 13.19
Js 24.32 - At 7.16 e Hb 11.22
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