colossenses

Carta aos 1tessalonicenses

CARTA AOS COLOSSENSES

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INTRODUÇÃO:

 

 

Colossenses foi levada pelo mesmo portador de Efésios e Filemom havendo sido escrita, provavelmente, na mesma ocasião.

 

Epafras que tinha trabalhado no ministério da Palavra, n assembléia de Colossos (1.7), esteve preso junto c Paulo em Roma. Dele, provavelmente, o apóstolo compreendeu o estado dessa igreja. Foram bem instruídos nas verdades fundamentais (1.3-8), mas de maneira sutil dois erros lavravam:

O primeiro era o legalismo na sua forma alexandrina de asceticismo: "não toques, não proves, não manuseies' (2.21), acrescido de um pouco de observância judaica de "dias de guarda", sendo o fim disso a mortificação da carne. (Veja-se também Romanos 8.13.)

A segunda forma do erro era o misticismo, "metendo se em coisas que nunca viram" (2.18) — o resultado de especulações filosóficas. Porque estes são perigos sempre presentes, Colossenses foi escrita, não somente para esse dia, mas para o aviso da Igreja em todos os tempos (Scofield).

 

ANÁLISE DE COLOSSENSES

 

Introdução (1.1-14).

1.1  Doutrina (1.15 a 2.3) — O Cristo.

    1.1  A pessoa de Cristo (15-19).

    1.1.1  Sua relação com Deus (15a).

    1.1.2  Sua relação com a criação (15b-17).

    1.1.3  Sua relação com a Igreja (18,19).

 

1.2  A obra de Cristo (1.20 a 2.3).

    1.2.1  O propósito glorioso (1.20).

    1.2.2  O cumprimento parcial (1.21-23).

    1.2.3  O instrumento escolhido (1.24 a 2.3).

 

2.  Polêmica (2.4 a 3.4) — a Igreja,

    2.1  A posição da Igreja (2.4-15).

    2.1.1 O perigo que ameaça (4-7).

    2.2.2 A doutrina que salva (8-15).

 

2.2  A Responsabilidade da Igreja (2.16 a 3.4).

2.2.1 Pelo lado negativo (2.16-19).

2.2.2 Pelo lado positivo (2.20 a 3.4).

 

3.  Exortação (3.5 a 4.6) — o cristão.

    3.1 A vida íntima do cristão: princípios espirituais (3.5-17).

    3.2 A vida pública do cristão: preceitos especiais (3.18 a 4.6).

 

Conclusão (4.7-18).

 

 

CONFRONTO DE COLOSSENSES COM EFÉSIOS

 

A admirável semelhança entre esta epístola e a escrita aos efésios mostra que tendências parecidas se manifestavam nas duas igrejas às quais foram dirigidas, podendo também atribuir-se a analogia ao fato de, sendo as duas epístolas produzidas mais ou menos ao mesmo tempo, terem naturalmente ocorrido as mesmas idéias e ainda as mesmas expressões. E, na verdade, elas devem ser lidas juntamente. "Uma", observa Micaelis, "é comentário da outra". Uma diferença, contudo, de tom enfático se nota nelas.

Na epístola aos Colossenses, Paulo, levado pela controvérsia, sustenta com firmeza a natureza de Cristo e o que Ele é para com a sua Igreja, ao passo que na aos Efésios é explicada a unidade da Igreja e o seu glorioso destino nos desígnios do seu divino Fundador.

Esta epístola devia ser enviada a Laodicéia, devendo os colossenses receber de Laodicéia outra epístola que para eles também fora escrita (4.16), e que provavelmente era a carta-circular conhecida pelo nome de Epístola aos Efésios (Angus).

 

 

 

 

 

carta aos COLOSSENSES CAPÍTULO 1

 

Introdução e saudação (1-8). A igreja à qual PauIo mandou de Roma esta carta achava-se em uma das três cidades contíguas na Frígia, uma província da Ásia Menor — Colossos, Laodicéia, Hierápolis (4.13).

 

A carta contém quatro capítulos, dois de doutrina e dois de exortação. Foi escrita para avisar os crentes contra o perigo da preocupação com a religião e não com Cristo. Como nas igrejas da Galácia, o legalismo tomava o lugar de uma simples fé em Cristo, assim, aqui, o asceticismo, o misticismo, as observâncias religiosas, cerimônias e sujeição a ordenanças humanas substituíram a verdadeira confiança no Salvador (Goodman).

 

O apóstolo dá graças pelos colossenses, por sua fé, amor e esperança (4,5). Note-se bem: fé em Cristo; amor aos cristãos; esperança da segunda vinda; fé fundada na Cruz; amor em comunhão atual; esperança que contempla a coroa (Scroggie).

 

Vemos que o Evangelho sempre produz fruto quando é recebido sinceramente (v. 6).

 

A oração do apóstolo (9-14). Notemos: a) a ocasião desta oração: em conseqüência das notícias recebidas; b) o sentido da oração: que os colossenses tivessem inteligência espiritual para entenderem a vontade divina; c) o propósito da oração: que andassem dignamente no Senhor; d) a consumação da oração: ações de graças da parte dos colossenses pelas bênçãos recebidas (v. 12).

 

Esta oração cita as principais bênçãos do cristianismo: perdão e redenção (14), governo (13), santificação (12), reforço (11), instrução (9,10).

 

Cristo exaltado (15-23). Os versículos 15-19 relatam as "preeminências" de Cristo: seu direito de herdeiro; sua primogenitura; seu poder criador; sua soberania; tudo feito para Ele: prioridade, antes de todas as coisas; senhorio da Igreja; e da ressurreição.

 

Podemos entender a expressão: "o primogênito de toda criatura" no sentido que a Ele pertence a primazia em tudo; Ele é o começo (e também a consumação) da nova criação de Deus. "E eu o farei meu primogênito, o mais alto dos reis da terra" (SI 89.27). Primogênito (como "filho") na Bíblia nem sempre contém a idéia de geração.

 

Também a expressão "primogênito dentre os mortos" não é para se entender ao pé da letra, pois outros foram ressuscitados antes dele. Mas essa dignidade, essa preeminência, pertence a Cristo mais que a qualquer outro. Somente Ele podia dizer: "Dou a minha vida para depois tornar a tomá-la".

 

Podemos pensar em tudo que a "plenitude" do versículo 19 contém, e ligá-lo com o capítulo 2.9, que afirma a profunda verdade que toda a plenitude da divindade habitava num corpo humano.

 

O segredo de "Cristo em vós, esperança da glória " (24-29). Neste pequeno trecho o apóstolo ocupa-se com uma coisa bastante incompreensível aos olhos do mundo: a transformação de caráter que muitas vezes se manifesta no crente no Senhor Jesus; e ele explica o caso pelas palavras bem significativas "Cristo em vós". Cristo na memória do crente, de maneira que ele constantemente recorda a obra redentora; Cristo no seu pensamento, de modo que ele sempre medita na vida santa do seu Salvador; Cristo no seu coração, amando um Salvador que ama; Cristo na sua vontade, Senhor e soberano.

 

Podemos achar um pouco difícil interpretar o versículo 24 "o resto das aflições de Cristo". Paulo não tinha partilhado das afrontas ou desprezos como os outros apóstolos durante a vida terrestre do Senhor; não tivera o privilégio de dar-lhe dos seus bens, do modo que algumas mulheres fizeram, nem de estar ao pé da Cruz; mas no seu serviço à Igreja esperava sofrer alguma coisa por amor.

 

Notemos que seu serviço muitas vezes tinha o caráter de conflito (v. 29).

 

Do versículo 28 diz F. W. Grant: "Este, diz o apóstolo, é meu alvo: admoestar todo homem e ensinar todo homem, para apresentar todo homem perfeito em Cristo. Trabalhou de acordo com a plenitude do Evangelho. Preocupou-se com 'todo homem' e não meramente com os que já aceitaram o Evangelho — o pensamento do seu coração é que "todo homem seja perfeito em Cristo".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

carta aos COLOSSENSES CAPÍTULO 2

 

Detalhes da vida cristã (1-13). Vários assuntos são referidos neste trecho. Os versículos 1-3 dizem que em Cristo estão todos os tesouros da sabedoria. Quando queremos entender qualquer assunto de interesse espiritual, convém ponderá-lo na presença de Cristo e teremos luz.

 

Nos versículos 4-7 vemos o perigo das palavras persuasivas, mas falsas. No versículo 8 somos avisados contra a filosofia e o legalismo. Nos versículos 913 vemos como nossas bênçãos espirituais são intimamente ligadas a Cristo.

 

Notemos ainda outras particularidades deste trecho: Mais uma vez Paulo fala do seu serviço em oração como combate (v. 1). No versículo 7 vemos as duas partes da vida cristã: a parte oculta (arraigados) e a parte visível (sobreedificados). Estas duas partes devem ser igualmente desenvolvidas. Aprendemos do versículo 9 que tudo quanto Deus é foi manifestado em Cristo. Os versículos 11-13 ensinam-nos que o verdadeiro valor do batismo, como também da circuncisão, está na sua significação moral, não no rito em si.

 

Bullinger traduz o versículo 11 assim: "No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão, no despimento do corpo, a saber, da carne: a circuncisão de Cristo" (J. 41).

 

Conselhos diversos (14-23). Vemos aqui como o apóstolo põe à parte o ritualismo mosaico, e avisa os colossenses contra alguns que podiam argüi-los por comidas, bebidas, dias de guarda, sábados ou luas novas, etc. E ainda hoje o aviso é necessário, pois a tendência para o legalismo prevalece.

 

 

 

 

 

 

 

 

carta aos COLOSSENSES CAPÍTULO 3

 

0 cristão unido a Cristo (1-4). Devemos ligar o versículo 1 com 2.20. Vemos que o cristão é considerado morto com Cristo e também ressuscitado com Ele. Os que morreram com Cristo estão sujeitos a uma lei mais elevada do que ordenanças humanas (2.20-23), porque eles também ressuscitaram (em figura) com Cristo, e sua vida está escondida com Cristo em Deus.

 

Notemos a palavra "manifestar" no versículo 4, que podemos ligar com I João 3.2.

Avisos diversos (5-17). Neste trecho o apóstolo avisa contra pecados carnais (v. 5), que o crente deve "mortificar" — e outros pecados (vv. 8,9) igualmente reprováveis.

 

O "velho homem " (v. 9) é o que somos por natureza, como filhos de Adão; o "novo homem" o que somos pela graça, como filhos de Deus.

 

A verdade do novo nascimento não importa qualquer atividade da nossa parte, mas quando lemos de "despir" e "vestir" vemos que inclui apreciação de uma vida melhor, propósito de renunciar um passado pecaminoso. dependência da graça divina, ambição de atingir um ideal sublime... e que mais?

 

Os deveres domésticos (18-25). Neste trecho notam»s mais uma vez a grande semelhança entre Efésios e Colossenses. Aprendemos aqui que o cristianismo se manifesta primeiro no lar. As virtudes apontadas são: nas esposas, submissão; nos patrões, eqüidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

carta aos COLOSSENSES CAPÍTULO 4

 

O primeiro versículo pertence ao capítulo anterior e ao assunto de deveres domésticos (vv. 1-6).

 

Notemos no versículo 2 oração, expectação, agradecimento. O versículo 6 merece muita meditação, pois ensina o que deve ser a conversação do crente. Podemos considerar tudo que está incluído na palavra "graça", que deve ser a primeira característica da conversação do crente. Contém a idéia de simpatia, altruísmo, espiritualidade, tolerância, etc. O "sal" é o que conserva da corrupção.

 

Saudações finais (7-18). "Os companheiros de Paulo" fornecem ótimo assunto para o estudo. O apóstolo gostava de ter outros obreiros com ele, especialmente moços que podia encaminhar na obra. A instrução do serviço de Deus por um obreiro experimentado é o modo bíblico, e é melhor do que um mero ensino teórico para o serviço. Alguns dos nomes são:

 

Tíquico — com três medalhas de ouro: "fiel ministro ' "irmão amado", e "conservo no Senhor".

 

Onésimo, o escravo fugitivo que Paulo achou em Roma, e mandou de volta ao seu senhor Filemom. Então ele era "meu filho"; agora é "amado e fiel irmão". Crescera na graça.

 

Aristarco era companheiro de prisão. Era macedônio de Tessalônica (At 27.2), e sofreu num tumulto em Éfeso (At 19.29).

 

João Marcos, que abandonara o trabalho, voltando para casa (At 13.13), agora restaurado e de novo trabalhando.

 

Justo, também chamado Jesus, José, ou Barrabás (At 1.23). Este era um dos dois escolhidos pelos onze, para tomar o lugar de Judas.

 

Epafras, muitas vezes chamado Epafrodito, é referido, como também Lucas, o médico amado (Goodman).

 

A mensagem dada a Arquipo pode ter ensino para nós.

 

 

 

 

 

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