1 cronicas

1 CRONICAS -LIVRO DA BIBLIA SAGRADA

LIVRO DE 1º CRÔNICAS

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INTRODUÇÃO:

Os dois livros de Crônicas (como os dois de Reis) são um só livro no cânon judaico. Juntos cobrem o período desde a morte de Saul até os cativeiros. Foram escritos provavelmente durante o cativeiro babilônico, e se distinguem dos dois livros de Reis por maior preocupação com Judá, e pela omissão de muitos detalhes.

A bem-aventurança do povo terrestre de Deus durante a monarquia davídica é provavelmente a principal significação destes livros.
 

Primeiro Crônicas está dividido em três partes:

1. Genealogias oficiais (1.1 a 9.44).

2. Da morte de Saul à ascensão de Davi (10.1 a 12.40).

3. Da ascensão de Davi à sua morte (13.1 a 29.30).
 

"O fato de que as Crônicas são uma compilação de documentos antigos que certamente foram obra dos profetas, evidentemente se deduz dos próprios livros. Esses documentos são, segundo parece: muitas vezes citados literalmente (vede 2 Crônicas 5.9 e 8.8), sendo o fim do compilador estabelecer uma relação entre os documentos e a sua própria narrativa, e não modificá-los. Além disso muitas passagens são idênticas, ou quase idênticas, a outras nos mesmos anais.

Os documentos a que se faz referência ou que ram citados são:

1) O livro dos reis de Judá e de Israel (2 Cr 16.11; 25.26 e 28.26). Que na citação deste livro não se compreendem os livros canônicos dos Reis, é evidente pelas alusões feitas a acontecimentos que nestes não se acham registrados.

2) A história de Samuel, o vidente (1 Cr 29.29).

3) A história de Natã, o profeta(l Cr 29,29).

4) A história de Gade, o vidente (1 Cr 29.29).

5) A profecia de Aias, o silonita (2 Cr 9.29).

6) A visão de Ido, o vidente (2 Cr 9.29).

7) A história de Semaías, o profeta (2 Cr 12.15).

8) A história de Jeú, o filho de Hanani (2 Cr 20.34).

9) O comentário ao livro dos Reis (2 Cr 24.27).

10) Os atos de Uzias, de Isaías, o filho de Amós (2 Cr 26.22).

11) A visão de Isaías, o profeta, filho de Amós (2 Cr 32.32).

12) As palavras dos videntes (2 Cr 33.19). (Angus).
 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 1 A 9

As genealogias de Crônicas. Seria possível ocupar muitas páginas com uma análise critica destas genealogias, que podia ter bastante interesse para o estudante de história ou o crítico da literatura sagrada.

Nosso propósito, porém, no presente volume é mais a edificação, do que a verificação de fatos históricos; por isso havemos de nos limitar a poucas observações.

O nosso proveito espiritual não depende de podermos verificar se um dos filhos de Lotã tinha o nome de Hemã (Gn 36.22) ou Homã (1 Cr 1.39) ou se o nome do filho de Sobal era Haroé (1 Cr 2.52) ou Reaías (1 Cr 4.2). Contudo é interessante saber que estes dois nomes têm a mesma significação (T. 276).

Das genealogias diz o dr. Angus: "As tábuas genealógicas de Crônicas, embora para nós tenham interesse relativo, eram altamente importantes entre os judeus, que, em virtude de promessas proféticas, se tornavam extremamente observadores destas particularidades. Estas tábuas apresentam a sagrada linha, por meio da qual foi transmitida a promessa, durante quase 3.500 anos, fato que de si mesmo não tem exemplo na história da humanidade. A de Zorobabel foi certamente feita até o tempo de Alexandre (1 Cr 3.19-24), por um escritor posterior".

Matthew Henry tem o seguinte comentário no começo do capítulo oito: "Quanto às dificuldades que ocorrem nesta e nas precedentes genealogias, não precisamos ficar perturbados. Suponho que Esdras tomou-as como estavam nos livros dos Reis de Israel e Judá (1 Cr 9.1), conforme foram entregues pelas tribos, cada uma observando o método que achava melhor.

Assim alguns ascendem e outros descendem; algumas tem números marcados, e outras, lugares; algumas têm observações históricas acrescentadas, e outras não; algumas são compridas, outras curtas; algumas concordam com outras genealogias, outras não concordam; algumas, por suposto, foram rasgadas, corrigidas, borradas, e outras mais legíveis foram aproveitadas.

As de Dã e Rúben estavam de todo perdidas". Este homem santo escreveu como foi movido pelo Espírito Santo; mas não havia necessidade de (milagrosamente) consertar os relatórios que recebera, ou tanto deles quanto precisava para o fim proposto, que era a direção dos cativos na sua volta, para poderem morar o mais perto que pudessem da sua própria família.

Refere-se tudo isto às genealogias em geral. Em particular, podemos acrescentar as seguintes notas avulsas:

1.7. Quitim, etc. Os nomes que acabam em "im" não são de pessoas, mas de povos (T. 275).

2.15. Davi. Parece, dos trechos paralelos em Samuel, que Jessé tinha oito filhos, dos quais Davi era o último. Mas um podia ter morrido antes de Davi vir ao trono (ou antes de a família ser registrada oficialmente).

3.1. Daniel, chamado Quileabe em 2 Samuel 3.3. No Targum se diz que ele tinha dois nomes.

3.6. Elisama e Elifelete, e outros dois com os mesmos nomes no versículo 8. É possível que os primeiros dois tenham morrido na infância e Davi tenha querido perpetuar seus nomes. No Brasil, um crente meu conhecido deu ao primogênito o nome do pai, e quando o menino faleceu com poucos meses, chamou o segundo pelo mesmo nome.

"O único nome famoso que temos entre os descendentes de Davi nesta lista é o de Zorobabel, chamado em outro lugar o filho de Salatiel, mas aqui seu neto (3.17-19), o que é freqüente na Bíblia. Belsazar é chamado filho de Nabucodonosor, mas era seu neto.

Salatiel é chamado filho de Jeconias por ter sido adotado por ele, e porque, como alguns pensam, o sucedeu na dignidade a que foi restaurado por Evil-Merodaque (2 RS 25.27-30). A não ser assim, Jeconias não tinha filhos (Jr 22.30).

Ele era 'o anel de selo arrancado da mão direita de Deus' (Jr 22.24), e Zorobabel foi posto no seu lugar; e por isso Deus lhe disse (Ag 2.23): 'Far-te-ei como um selo'. A posteridade de Zorobabel não leva aqui os mesmos nomes que tem nas genealogias de Mateus e Lucas, mas essas foram sem dúvida copiadas dos registros públicos que os sacerdotes tinham de todas as famílias de Judá, especialmente de Davi" (Matthew Henry).

3.16. Zedequias. "Visto que os filhos de Jeconias são enumerados no versículo 17 e Zedequias nunca é chamado filho de Jeconias, mas filho de Josias, é de entender que filho aqui quer dizer sucessor. Era seu tio" (T. 277).

3.22. Seis filhos de Semaías, mas a lista dá somente cinco. Podemos entender que o pai está incluído na contagem.

4.17. Erza parece ser a pessoa chamada Asareel no versículo 16 (T. 277).

6.28 é preciso corrigir de acordo com V.B.

6.60. "Treze cidades". Somente onze são enumeradas, mas no livro de Josué há mais duas: Judá e Gibeom. Nenhuma das listas dá as treze. É possível
que duas delas tivessem sido destruídas quando o livro de Crônicas foi escrito.

7.6. Filhos de Benjamim. Aqui são três. Em Gênesis são dez e em Números cinco. Devemos entender que alguns chamados filhos eram netos dele (T. 280).

7.14. "O texto deste versículo é quase incompreensível. Provavelmente deve-se ler: 'Os filhos de Manassés foram Asriel, filho da concubina sira, e Maquir pai de Gileade, filho da sua esposa. Maquir tomou para sua mulher e Maacal, irmã de Hupim e Supim"' (T. 280).

No meio destes capítulos tão cheios de nomes difíceis, encontramos a jóia brilhante que chamamos "A oração de Jabes" (4.9, 10). Notemos:

1) O seu começo, que foi triste; por isso sua mãe o chamou Jabes, ou "que causa dor".

2) O seu caráter: "mais ilustre do que seus irmãos". Era um dos fidalgos de Deus: as pessoas Deus tem por graúdas, não devido aos seus conhecimentos, proezas, riquezas, influência, etc., mas por causa da sua piedade.

3) A sua oração, dirigida "ao Deus de Israel", ao Deus dos séculos passados, que sempre tinha sido o recurso do seu povo, como era do seu ilustre antepassado Jacó.

Ele sentiu necessidade de orar a Deus. Sentiu confiança em orar a Deus. Sentiu prazer em orar a Deus. Sentiu esperança em orar a Deus.

 

4) O que Jabes pediu em oração: Quatro coisas:

a) A divina bênção: a certeza da divina proteção; o conforto do divino controle; a consolação do divino socorro; o gozo do divino interesse.

b) Engrandecimento: Que "estendas os meus termos". Porventura nós também pedimos "MAIS"? mais preocupação com Deus e seus interesses? mais poder no seu serviço? mais interesse pela sua Palavra? mais oportunidades para fazer a sua vontade?

c) O desejo de que a mão de Deus estivesse com ele: reconheceu a própria fraqueza; quis conhecer mais do poder divino; quis ser guiado, guardado, instruído, protegido.

d) O desejo de ser preservado do mal. Jabes reconheceu a presença do mal em si e em redor dele; reconheceu que não era capaz de resguardar-se a si mesmo; reconheceu que em Deus havia todo o bem, e que Q mal não poderia prevalecer na presença de Deus.

5) O resultado da sua oração. Deus concedeu-lhe o que tinha pedido. Pela graça divina ele prosperou material e espiritualmente. Provou a bem aventurança de uma vida controlada por Deus em todos os seus pormenores, Desde os primeiros tempos Deus tem escutado as orações dos piedosos, e seu ouvido ainda não está pesado.

 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 10

A tragédia de Saul. As lições que aprendemos da vida de Saul são:
        1) Que uma vida errada será, mais cedo ou mais tarde, julgada (v. 13).
        2) Que embora o julgamento venha pelos homens, é do Senhor (4,14).
        3) Que o pecado de um importa no sofrimento de muitos (v. 6).
        4) Que um bom princípio não garante um bom fim da vida.
        5) Que é fácil ter uma forma de piedade sem o poder de Deus (v. 4). Saul era um homem circuncidado, e desprezava os povos incircuncisos.
        6) Que embora os inocentes possam ter parte na calamidade que segue o pecado, não têm parte na culpa. Isto deu-se com Jônatas.
        7) Que grandes poderes podem ser fatalmente mal-empregados.
        8) Que uma nobre vocação pode nunca ser realizada.
        9) Que está o espiritismo tão longe da espiritualidade como o Inferno está longe do Céu (13,14).
     10) Que devemos recordar por muito tempo a bondade que os outros nos mostram, e fazer todo o possível para provar a nossa gratidão (11,12) (Scroggie).
 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 11

Davi e seus valentes. O primeiro era Jasobeão o hacmonita (chamado taquemonita em 2 Samuel 23.8), onde as palavras "o mesmo era Adino o eznita" devem ser traduzidas, provavelmente, 'ele levantou a sua lança'

Segundo, Eleazar, filho de Dodó.

Terceiro, Sama, de quem lemos em 2 Samuel 23.11, 12. Seu nome desapareceu de 1 Crônicas 11.13, por isso temos que ir buscá-lo em 2 Samuel.

É provável que devemos ler o versículo 15 assim: "Estes três dos trinta chefes... "E o versículo 20: "Abisai, irmão de Joabe, era chefe [ do segundo grupo] de três". Depois dele vem Benaia (v. 22). O terceiro deste grupo não é nomeado.

Havia também o grupo de trinta valentes, e entre eles Asael e Urias hetita (v. 41).

Hoje quais são os valentes que empreendem grandes aventuras por amor de quem é maior de que Davi?
 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 12

Os que vieram a Davi. Neste capitulo há três listas: a primeira em 1-15; a segunda em 16-22; a terceira em 23-40. Alguns dos homens chegaram a Davi quando ele era fugitivo; outros quando fora reconhecido rei.

É nosso privilégio sermos associados com Cristo na sua rejeição, para depois termos parte com Ele na sua exaltação (2 Tm 2.12).

Quem costuma ler a versão de Almeida precisa corrigir o versículo 14 pela V.B. — "o que era menor, valia por cem homens, e o maior por mil",
 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 13

A Arca em casa de Obede-Edom. Esta solene história ensina várias lições importantes:

1) Boas intenções não bastam. Davi quis fazer bem esta vez, como numa ocasião subseqüente (2 Cr 6.8). Mas precisa haver obediência.

2) Grande cerimônia não é aceitável a Deus, no caso de não ser "segundo a devida ordem". Ainda hoje um grande ritual, ou procissões magníficas, não sendo de acordo com a Palavra divina, nada valem, porque 'Deus é espírito, e os que o adoram precisam adorá-lo em espírito e em verdade". Lemos em 2 Samuel que nada menos de 30.000 pessoas tomaram parte nesta grandiosa ocasião.

3) O homem não deve ser atrevido perante Deus. A ação irrefletida de Uzá talvez revelasse uma falta de reverência e apreciação da divina dignidade. O fato é que não sabemos precisamente como ele escorou a arca, nem o seu aspecto e atitude em fazê-lo.

Daquilo que parece um desastre pode sair o bem ! Davi e o povo aprenderam a reverência; e ObedeEdom recebeu uma grande bênção.
 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 14 e 15

Levando a arca para Jerusalém. A lição desta segunda tentativa de levar a arca para Jerusalém é reconsideração. A primeira vez Davi não foi bem-sucedido, e podia ter abandonado seu propósito com bastante prejuízo para si e para o povo.

Mas ele reconsidera o caso, indaga em que errara a primeira vez, e afinal faz tudo de acordo com a vontade de Deus.
Notemos:

1) Um lugar preparado (v. 1). Quem deseja receber Cristo no seu coração deve cuidar que haja um lugar disponível para Ele, um lugar desocupado de tudo que não esteja em harmonia com a sua presença.

2) Cuidadosa atenção à Palavra de Deus. Os sacerdotes são chamados e preparados para seu legítimo serviço (v. 11).

3) Muita atenção à "ordenança divina" (v. 13). Quando Deus tem determinado como qualquer coisa deve ser feita, devemos seguir o método estabelecido. Quando Deus não tem determinado o processo de qualquer rito, não devemos nos preocupar demasiadamente com o método.

4) "Deus ajudou os levitas " (26). Quando temos a certeza de que estamos de acordo com a Palavra divina, podemos ter experiência da ajuda de Deus.

5) Havia louvor e regozijo com o serviço. Fazer a obra de Deus alegra o coração, e podemos cantar os seus louvores quando trabalhamos de acordo com a sua vontade.

6) Houve quem viu tudo isto com desprezo. Mical, filha de Saul, julgou haver uma falta de dignidade da parte do rei quando Davi dançou perante a arca. Ainda hoje uma pessoa carnal não aprecia um culto espiritual.

 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 16
 

 

Um salmo em ação de graças (7-36). Este salmo é semelhante a três outros, que não levam o nome de Davi. A primeira parte (8-22), é parecida com o Salmo 105.1-15; a segunda (23-33), é semelhante ao Salmo 96.1-13; a terceira (34-36), encontra-se no Salmo 106.1,47,48.

Este salmo pode ser tomado como um modelo dos hinos sagrados, visto que se ocupa com:

1) "O poder e a bondade de Deus (8,9, 12}.

2) "Sua relação conosco e com o mundo todo (13,14).

3) "Ações de graças em memória da sua bondade e misericórdia (8,9).

4) "O gozo e a comunhão com Ele (10,11), e muito mais" (Scroggie).

 

A arca da aliança (37-43). "Devemos entender que o antigo serviço do tabernáculo está agora dividido. A arca foi levada a Sião (1 Cr 11.5), enquanto o altar de cobre e provavelmente os vasos sagrados ficaram no lugar alto de Gibeom. Asafe e os cantores (1 Cr 6.31-39; 15.16-19; 16.5; 25.6) ficaram 'diante da arca' (1 Cr 16.37), enquanto os sacerdotes ministravam 'diante do tabernáculo' (I Cr 16.39),

Tudo isto importava na confusão do serviço. Com a construção do templo, a divina ordem parece ter sido restaurada" (Scofield).
 

 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 17

Davi deseja edificar o templo (1-15). As divisões deste trecho podem ser:

1) Um bom propósito (1,2). Se tivesse sido egoísta, Davi podia ter pensado em edificar para si um grande palácio, mas seu desejo mais ardente era construir a Casa de Deus: "Não entrarei na tenda da minha casa... até que eu ache um lugar para Jeová, um tabernáculo para o Poderoso de Jacó" (SI 132.35).

2) propósito frustrado (3-6): "Tu não edificarás casa para Eu habitar". Sem dúvida, um desapontamento para Davi, mas ele havia de compreender a razão da palavra divina. Alguns são chamados para guerrear, outros para edificar: poucos para ambos os trabalhos.

3) Certeza do favor divino (7-10). Esta certeza é dada à pessoa (7,8); ao povo (9,10); e à posteridade.

4) Pai e filho (11-14). A alusão aqui é dupla, primeiro a Salomão e depois a Cristo "Seu trono para sempre" não se realizou em Salomão, mas terá seu cumprimento em Cristo (LC 1.31-33).

No restante do capítulo, ouvimos Davi em oração referente à casa dele mesmo, que Deus prometera estabelecer. Isto também pode ter a sua completa realização em Cristo, o descendente de Davi.
 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 18 a 20

Davi vence seus inimigos. O capítulo 17 conta a piedade e a oração de Davi, e agora lemos da sua prosperidade e das suas vitórias.

Primeiro ele subjuga os filisteus, que por tanto tempo tinham afligido Israel; depois vence os moabitas (18.2) e o rei de Zobá (v. 3). Em seguida derrota os siros (v. 6) e os edomitas (v. 13). Mais tarde, os amonitas (20.1), e, então, outra vez vence os filisteus (20.4).

 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 21

Davi numera o povo. O leitor deve consultar a explicação dada sobre este incidente em 2 Samuel 24.

Podemos ter toda a certeza de que esta proposta de numerar o povo veio de Satanás, como lemos no versículo 1, mas precisamente por que isso era tão repreensível e contra a vontade de Deus, não é declarado.

As divisões do trecho podem ser:

1) O pecado de Davi. Que tal numeração era pecado, Davi mesmo reconheceu imediatamente depois, por isso nós não precisamos ter quaisquer dúvidas sobre o assunto. É notável que Joabe, que não era nada espiritual, tão positivamente protestou contra o alistamento.

2) A confissão de Davi (7,8). "Cometi um grande pecado em fazer isso". Ele com certeza sabia isso melhor do que nós e não precisamos supor que as palavras dele eram um exagero. Ele tomou toda a culpa sobre si.

3) A angústia de Davi (9-13). Escolher, entre três males, o mais aceitável. Em todo caso achamos a sua escolha acertada e o "porquê" dela (v. 13) tem toda a razão de ser.

Vemos que o resultado final de toda esta disciplina foi uma maior compreensão das misericórdias divinas e um aumento do culto espiritual.

Davi levanta um altar a Jeová (18-30). Seria muito bom se a conseqüência das disciplinas que sofremos da mão de Deus fosse sempre um desenvolvimento maior da nossa vida espiritual.

Davi comprou de Ornã "a eira e os bois" por 50 siclos de prata (2 Sm 24.24) ou "o lugar" por 600 siclos de ouro (1 Cr 21.25). A quantia marcada em Crônicas dá a idéia de ter Davi resolvido adquirir muito maior parcela de terra para a construção futura do templo.

 

 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 22

Este capitulo pode ser dividido assim:

Trabalhando para o futuro (1-5,14-16). Davi, embora não lhe fosse permitido construir o templo, fez muitos preparativos para ele, Primeiro comprou o alto do monte. Foi ali que Abraão tinha posto Isaque sobre o altar; ali foram edificados os templos de Salomão, de Zorobabel e de Herodes.

Presentemente está ali a mesquita de Omar. Para a obra projetada, Davi ajuntou uma imensa quantidade de material e dinheiro.

Recusas divinas justificadas (6-10). Davi chama o jovem príncipe Salomão e explica-lhe seus projetos referentes ao templo, e por que Deus mandara adiar o serviço. A vontade de um crente pode ir além da sua capacidade. Todos temos de agir dentro de certos limites.

Condições de prosperidade (11-13). Toda a prosperidade é condicional. Devemos procurar todos os meios de ser úteis: as oportunidades, o espírito de fé e devoção, a energia e boa vontade, os dons intelectuais, etc.

Uma chamada à ação (17-19). Devemos reconhecer e usar a oportunidade presente; "Levanta-te, e mete mãos à obra" (16) (Scroggie).

 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 23 a 28

Davi faz Salomão rei. O capítulo 23 começa com uma alusão ao fato de que Davi na sua velhice "constituiu a seu filho Salomão rei"; depois segue com vários detalhes dos cargos e ofícios em Israel, em todos os capítulos até o 27.

No capítulo 28, recomeça com o mesmo assunto: as instruções a Salomão.

Do versículo 2 a 8 Davi entrega a Salomão os modelos e as plantas do Templo. A linguagem do versículo 19 é bem notável: "Foi por um escrito da sua mão, disse Davi, que Jeová me revelou tudo isto, todas as obras do modelo".

Ele é tão positivo de ter recebido a planta do templo diretamente de Deus, como foi Moisés no que diz respeito à planta do tabernáculo.

É provável que Davi tenha julgado Salomão muito moço (18 anos), para levar adiante a grandiosa obra do templo, por isso o exortou: "Esforça-te e tem bom ânimo, e mete mãos à obra" (v. 20).

 

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LIVRO De 1 CRÔNICAS CAPÍTULO 29

As ofertas para a construção do templo (1-9). "Se todo o povo de Deus fosse tão zeloso para a construção da casa espiritual de que lemos em Efésios 2.21 ,22 (o "santo templo no Senhor", e "uma habitação de Deus pelo Espírito"), e a de 1 Pedro 2.5: (a casa espiritual feita de pedras vivas); como foi Davi no que se referia ao templo material, com quanta rapidez seriam acrescentadas as pedras vivas!

Notemos o zelo de Davi neste assunto:

1) Ele reconheceu a dignidade do templo, pois chamou-o um "palácio" (v. 1).

2) Preparou com todas as forças (v. 2) e empregou material -legítimo, sem procurar substitutos.

3) Pôs seu coração no serviço: "pus meu afeto na casa de meu Deus" (v.3).

4) Deu um bom exemplo, contribuindo liberalmente (8).

5) Pediu consagração voluntária (5).
 

Davi termina orando pelo povo e pelo jovem Salomão.

Morte de Davi (26-30). Davi começou a reinar com 30 anos e reinou 40 anos, antes de entregar o reino a Salomão. Não se nos diz quantos anos mais ele viveu, ou se faleceu em seguida, mas "morreu numa boa velhice, cheio de dias, de bens e de honra" (28).

O dr. Scroggie faz a seguinte comparação entre Davi e Salomão: "Ambos reinaram sobre Israel; ambos escreveram literatura imortal. Mas eram mais diferentes do que semelhantes.

Davi foi elevado de uma posição humilde; Salomão começou com um resplendor real. Davi lutou para ganhar o trono; Salomão vivia pacificamente em majestade imperial. Davi era culpado de pecados passageiros, mas Salomão entrou numa continuada decadência. Sabedoria divina se vê nos escritos de Davi, e sabedoria humana nos de Salomão.

Davi era um homem segundo o coração de Deus, mas Salomão não o era. Seremos julgados afinal, não por nossos atos isolados, mas por todo o complexo e tendências das nossas vidas.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

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