Nota Diluvio

Nota Diluvio

 

 

Nota a Respeito do Dilúvio: A teoria apresentada pelo autor (inundação local) também dificuldades insuperáveis de explicação. São inúmeros 08 comentaristas que a contestam. Não podemos citá-los a todos, mas três pequenos trechos da obra "Merece confiança o Antigo Testamento?" de Glecaon L. Archer, Jr., em segunda edição pela Edições Vida Nova - São Paulo fls. 229/30, 233/334:

"Não é possível, contudo, sustentar que mesmo uma inundação local seja uma explicação que solucione estas dificuldades científicas. Gênesis 7.19 declara muito explicitamente que o nível da água cobriu todos os altos montes que havia debaixo do céu.

Entendendo-se que as montanhas em questão fossem meramente as daquela região (uma interpretação que o texto dificilmente comportaria), no mínimo a água deve ter coberto os picos do Monte Ararate, visto que a arca foi encalhar no pico mais alto (além de 5.000 metros de altura). A inferência inevitável é que o nível da água tenha subido até mais do que 5.000 metros acima do atual nível do mar. Isto cria para a teoria do âmbito restrito do Dilúvio dificuldades quase tão graves como aquelas que a teoria procura evitar. Como é que o nível poderia ter chegado ao cume do Ararate sem ter subido à mesma altura do mundo inteiro? Só durante um surto temporário, como no caso da pororoca, é que a água não conserva um nível igual. Admitir que a Armênia tivesse recebido 5.000 metros de água sem ter havido nenhuma inundação em Auvergne, na França, é propor um milagre mais incrível do que qualquer coisa implicada pela maneira tradicional de crer num Dilúvio universal.

"Mas que se pode dizer da lenda de Manu preservada os hindus (segundo o qual Manu e sete outros foram salvos num navio duma inundação de alcance mundial); ou a de Fah-he entre os chineses (foi ele o único sobrevivente, com sua esposa, três filhos e três filhas); ou a de Nu-u entre os havaianos; ou a de Tezpi entre os índios do México; ou a de Manabozo entre os algonquins?

Todas estas concordam em declarar que a raça humana tenha eido inteiramente por um grande dilúvio (usualmente descrito como tendo sido de alcance mundial), como resultado do desgosto divino perante o pecado humano, e que um único homem, com sua família g pouquíssimos amigos, tenha sobrevivido à catástrofe por meio dum navio, duma balsa ou duma canoa, dalgum tipo.

"Não são todas as primitivas que incluem uma arca como meio de salvação. Entre certos povos, como os aborigenes das Ilhas Andamã, foi um pico montanhoso muito alto que ofereceu o vital ao único sobrevivente. Mas fora deste detalhe, as linhas báicas da lenda seguem a estrutura básica da narrativa de Gênesis. Os quurai (tribo de aborigenes da 08 habitantes das mlhas de Fiji, os nativos da Polinésia, Micronésia, Nova Guiné, Nova Zelândia, Novas Hébridas, os antigos célticos do País de Gales, os do lago Caudie no Sudão, os hotentotes, 08 habitantes da Groenlândia - todos têm suas tradições dum Dilúvio, de destruição universal, que eliminou toda a raça humana a não ser um ou dois sobreviventes.

"Frequentemente a narrativa de tem sido criticada como sendo não plausível por causa da capacidade insuficiente da arca segundo as dimensões. Mas na base de um côvado de 52 cm (podia também ter sido um côvado de 46 cm), a arca teria 183 m de comprimento, 30,5 de larguras 18,3 m de profundidade. Entendendo que a tenha sido a forma duma caixa (arca) — hipótese altamente provável em vista de seu propósito peculiar — sua capacidade geria de perto de 102,000 m3,  o espaço para 2.000 caminhões de gado (cada um contendo 18 a vacas, ou 60 a 80 porcos, ou 80 a 100 ovelhas). Atualmente, Só existem 290 tipo. de animais terrestres maiores do que a ovelha; há 757 espécies entre o tamanho da ovelha e o do rato, e 1.359 menores do que ratos. Dois exemplares de cada uma destas espécies se acomodariam confortavelmente na capacidade cúbica da Arca, sobrando espaço para sua forragem".

Ora, afirmando-se um Dilúvio local, Mimo podem ser explicadas essas de povos das mais diferentes e distantes partes do mundo sobre um dilúvio universal?

Outra séria objeção a um dilúvio geral sobre a terra é a quantidade de água para isso necessária. Alegam os calculistas que no Planeta, atualmente, não existe um volume de água suficiente.

Em Gênesis 1.7 lemos: Fez, pois Deus o firmamento e separação entre águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento" (ARA).

Esse firmamento parece ser entendido como sinônimo de sustentáculo. Parece que todas as águas (antes) se encontravam sobre o firmamento, por atração, e, depois desta separação, uma quantidade de águias (a menor) foi posta sob o firmamento.

Assim, essas águas sobre o firmamento parece que não desciam, pois, segundo Gênesis 2.5 "...ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra... e no versículo 6: "Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra", certamente da água que estava sob o firmamento.

Ê certo que ninguém pode calcular a quantidade de água que havia o firmamento.

Este volume incalculável de água sobre a terra quando pela primeira vez choveu, foi porque "se romperam todas as fontes  do grande abismo" e  as "janelas do céu se abriram". Essas metáforas apresentariam a libertação das águas sobre o firmamento por meio de uma retificação da que as detinha.

Essa avalancha de água ainda não conhecida, descendo sobre a terra, possibilita um Dilúvio de caráter geral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário