1 tessalonicenses

Carta aos 1tessalonicenses

1ª CARTA AOS TESSALONICENSES

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INTRODUÇÃO:

 

 

O objetivo da carta foi triplo:

 

 

1) Confirmar novos convertidos nas verdades fundamentais que já aprenderam.

2) Exortá-los a prosseguir na santidade.

3) Confortá-lo quanto aos já falecidos. A segunda vinda de Cristo ocupa lugar de destaque na Epístola. De passagem, carta mostra a riqueza de doutrina do evangelismo primitivo.

Durante uma missão de aproximadamente um mês, o apóstolo ensinou todas as grandes doutrinas da fé cristã, a saber:

Eleição (1.4), Espírito Santo (1.5,6;; 4.8; 5.19); Segurança (1.5); Trindade (1.1,5,6); Conversão (1.9); Segunda Vinda de Cristo (1.10; 2.19; 3.13; 4.14-17; 5.23); Testemunho do crente (2.12; 4.1); Santificação (4.3; 5.23); Dia de Jeová (5.1-3); Ressurreição (4.14-18), etc. (Scofield).

 

O apóstolo escreveu esta carta no ano 54, pouco depois da sua partida de Tessalônica (At 17.1-10), e é a primeira das suas cartas.

 

Robert Lee dá as seguintes divisões da Epístola:

Capítulo 1. A vinda do Senhor, uma esperança inspiradora para o novato.

Capítulo 2. A vinda do Senhor, uma esperança encorajadora para o fiel servo.

Capítulo 3 a 4.12. A vinda do Senhor, uma esperança purificadora para o crente.

Capítulo 4.13-18. A vinda do Senhor, uma esperança consoladora para o aflito.

Capítulo 5. A vinda do Senhor, uma esperança despertadora para o cristão sonolento.

 

 

ANÁLISE DE 1 TESSALONICENSES

 

Introdução (1.1)

 

1. Uma palavra de exultação, (1.2-1

1.1. Por causa do amor que servia (2-

1.2. Por causa da fé que recebia (5-7).

1.3. Por causa da esperança que perseverava (8-10).

 

2. Uma palavra de explicação (caps. 2 e 3).

2.1 Difamação e sofrimento (2.1-16).

2.2 Notícias e agradecimento (2.17 e 3.10).

2.3. Oração e propósito (3.11-13).

 

3. Uma palavra de exortação (caps. 4 a 5.24).

3.1 Com respeito à conduta cristã (4.1-12).

3.2 Com respeito ao conforto cristão (4.13 a 5.11).

3.3 Com respeito à concordância cristã (5.12-24). Conclusão (5.25-28) — (Scroggie).

 

 

MENSAGEM DE 1 TESSALONICENSES

 

"E especialmente notável que, tanto nesta como na epístola seguinte, não sejam feitas referências aos assuntos que, nas epístolas posteriores de Paulo, têm especial importância, como a liberdade dos gentios com respeito à lei cerimonial judaica, e a doutrina da justificação pela fé. Provavelmente as controvérsias que ocasionaram estes ensinamentos, caracteristicamente paulinos, não se tinham ainda levantado nas igrejas da Macedônia.

O simples Evangelho, como foi pregado aos tessalonicenses, é resumido nestas e em outras passagens (1.9, 10; 2.11-12; 4.2-7,14). Especial insistência é feita sobre a certeza e ação súbita da segunda vinda de Cristo, com este mandamento: 'Vigiai e sede sóbrios' (5.2-11).

Desta instrução, deduziram muitos crentes que estava próximo o aparecimento de Cristo, e, tirando do fato uma conclusão errônea, choravam a perda dos seus amigos falecidos, que, segundo imaginavam, já não teriam a alegria de ver o divino Salvador. Paulo, porém lhes dá os devidos esclarecimentos em 4.14-17. Não nega a possibilidade de Jesus vir durante a vida deles, mas tranqüiliza-os, dizendo: 'Nós, os que vivermos, não precederemos as que dormem... os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro'.

Quer isto dizer que do povo cristão os primeiros ressuscitados serão os santos que já repousam. Não há aqui referência alguma aos outros mortos, quer ímpios, quer pagãos" (Angus).

 

 

 

 

 

 

1 carta aos tessalonicenses CAPÍTULO 1

 

A igreja modelo, e os três tempos da vida cristã (1-10). Vários pontos neste capítulo merecem a nossa atenção: No versículo 3 lemos de fé, esperança e amor, cada um com um qualificativo. Ficamos sabendo como podemos conhecer os eleitos de Deus. Vemos que imitadores do apóstolo podem tornar-se exemplos (vv. 5,6). E principalmente lemos nos versículos 9, 10 a história espiritual dos tessalonicenses: sua conversão, seu serviço e sua esperança.

 

"Neste capítulo notamos: 1) a maneira de pregação; 2) a natureza da conversão dos tessalonicenses; 3) o fruto, em suas vidas transformadas.

 

 1) A maneira da pregação era que o Evangelho lhes veio:

a) em poder, isto é, com autoridade sobre a consciência;

b) no Espírito Santo, produzindo convicção do pecado, e

c) 'em muita certeza da fé', sem nenhuma nota duvidosa.

 

2) A natureza da sua conversão. Receberam a Palavra e seguiram o Senhor. Isto importa aflição, mas trouxe gozo no Espírito Santo (6). A sua conversão era manifesta em três coisas:

a) Converteram-se dos ídolos. Isto será sempre assim. Cristo será o supremo Senhor na vida. Ele não partilhará a sua glória com outro.

b) Serviram o vivo e verdadeiro Deus. Não meramente salvação mas serviço, isto é, obediência em tudo, pois a fé cristã é uma obediência do fundo do coração a um novo Senhor.

c) Esperavam o Filho de Deus do Céu, vivendo com essa bendita esperança a iluminar as suas vidas. Tudo isto é, sem dúvida, resumido no versículo 3: sua obra de fé, seu trabalho de amor, sua paciência de esperança.

 

3) O fruto, em vidas transformadas. Chegaram a ser exemplos (7) e testemunhas (8) da graça salvadora de Deus" (Goodman).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1 carta aos tessalonicenses CAPÍTULO 2

 

O servo modelo, e seu galardão (1-13). Este servo, como logo percebemos, é o próprio Paulo. Notemos algumas das suas características: persistência, ousadia, combate aos adversários, propósitos de agradar seu Senhor, brandura, afeição, abnegação, serviço laborioso, santidade, justiça, irrepreensibilidade.

As qualidades que não mostrou foram: engano, imundícia, fraude, ambição da glória dos homens nem dos crentes, egoísmo, avareza.

 

O dr. Goodman nota sete características do ministério de Paulo:

 

1. "tornamo-nos ousados" (v. 2). Exigia coragem para a pregação do Evangelho em face de sofrimentos e maus tratos.

2. "fomos aprovados de Deus" (v. 4). Deus prova os corações do seu povo antes de confiar-lhes a sua graça salvadora.

3. "fomos brandos" (v. 7). O pregador que ganha almas não é mero teólogo, mas um homem simpático que deseja a salvação dos seus semelhantes.

4. "fomos voluntários" (v. 8), dispostos a fazer qualquer coisa para a salvação dos homens.

5.  Não quis ser pesado (v. 9). Paulo, como obreiro digno do seu salário, podia ter recebido sustento, mas não quis fazê-lo.

6.  Comportamento santo, justo e irrepreensível (v. 10). O bom procedimento tem muito a ver com o bom êxito da pregação.

7.  Exortava e consolava a cada um (v. 11). Não somente era manso, mas forte e sábio.

 

Nos versículos 17-20 0 apóstolo revela sua grande afeição por esses crentes novatos, e afirma o seu desejo de tornar a vê-los. Ele reconhece que terá motivo de gloriar-se, na vinda de Cristo, nesses seus filhos na fé.

 

 

 

 

 

 

 

 

1 carta aos tessalonicenses CAPÍTULO 3

 

O irmão modelo, e a santificação do crente (1-13).

 

Este irmão modelo é Timóteo. Vemos nele: submissão ao obreiro superior, devoção ao serviço de Deus, harmonia com seu companheiro de serviço, capacidade para servir os crentes, sendo ele um portador de boas notícias (v. 6).

 

Devemos notar, de passagem, as expressões de sentimento cristão que abundam nas cartas de PauIo. Vale a pena fazer uma lista de todas elas. Aqui, no versículo 8, está uma profundamente comovente: " Vivemos, se estais firmes no Senhor". Será que nós falamos assim?

 

Nos versículos 12,13 temos uma pequena, mas muito preciosa oração. Somos nós "irrepreensíveis em santidade"?

 

Neste capítulo a expressão "vossa fé" ocorre cinco vezes. Timóteo foi enviado para fortalecer a fé desses irmãos (2). Há receio de que a fé ceda com a tentação (5). Há boas notícias da fé que opera pelo amor (6). Estas noticias alegram o apóstolo nas suas tribulações (7). Ele desejava ver os irmãos e aperfeiçoar o que faltava na fé deles (10).

 

"De tudo aprendemos que coisa preciosa é a fé, e que tenra planta é. É evidente que ela precisa de cultura e direção. Em outras escrituras aprendemos três coisas a respeito da fé:

1) Cresce (2 Ts 1.3). No princípio é uma semente pequena, mas bem alimentada e nutrida, aumenta em força até poder lançar no mar uma árvore (Lc 17.6) e vencer o mundo (1 Jo 5.4).

2) Dá fruto (Cl 1.6), quando devidamente cultivada.

3) Opera pelo amor (GI 5.6) — (Goodman).

 

Bullinger traduz o fim do versículo 13: .Com todos os seus santos anjos" (J. 252).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1 carta aos tessalonicenses CAPÍTULO 4

 

O andar modelo (1-12). Vemos que a vida cristã é, às vezes, chamada "um andar", e neste aspecto podemos considerá-la como um movimento constante, um progresso contínuo, um esforço com um alvo, um propósito firme. Não é pular, nem escorregar, mas, às vezes, é considerada como "corrida". Resume-se completamente na frase "andar e agradar a Deus' .

 

Vemos, pelos versículos 3-8, que o apóstolo não descuidou de exortar seus leitores com referência à vida sexual. Sua linguagem é elevada e seu ensino sensato. O versículo 4 merece especial atenção. No versículo 6 devemos preferir a tradução da V.B. à de Almeida.

 

Proposta emenda de tradução (v. 4): "Que cada um saiba dominar seu corpo em santificação e honra" (C.H. 308).

 

A esperança do crente (13-18). Evidentemente, o apóstolo, durante as poucas semanas da sua visita a Tessalônica, tinha dado ensino referente à segunda vinda de Cristo que impressionara bastante seus ouvintes. Porém tinham uma dúvida com respeito aos crentes falecidos — como havia de ser com eles?

 

O dr. Torrey entende que a frase "pela palavra" (v. 15) é uma alusão ao ensino de Marcos capítulo 13 (Documents, p. 4).

 

Paulo explica que: "Deus os tornará a trazer com ele" (v. 14), e até mesmo "ressuscitarão primeiro' antes de serem "arrebatados" os crentes vivos (v. 17).

 

Geralmente se entende que este arrebatamento dos crentes, ao encontro do Senhor nos ares, será uma coisa particular, oculta, diferente da vinda gloriosa quando Cristo virá à Terra com seus santos, para iniciar o reino milenar. Contudo há divergência de parecer sobre o assunto entre os estudiosos.

 

O versículo 16 dá a entender que todos os que morreram em Cristo serão incluídos no número dos ressurgidos.

 

Os crentes, pensando nos seus irmãos falecidos, podem consolar-se com estas palavras (v. 18).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1 carta aos tessalonicenses CAPÍTULO 5

 

O andar modelo e o dia de Jeová (1.11). Neste trecho o apóstolo trata de outro assunto e de outro período que ele chama "os tempos e as estações" (v. 1) e "o dia do Senhor" (v. 2), e explica que a inauguração do "dia do Senhor" será uma coisa inesperada e aterradora para o descrente, mas não constituirá surpresa para os cristãos (v. 4).

 

E, sendo assim, ele baseia algumas importantes exortações práticas sobre esse fato.

 

Resume seu argumento no versículo 10 dizendo que a sorte do crente vivo, como a do falecido, será "viver juntamente com Ele", quando Cristo se manifestar glorioso.

 

Diz o dr. Goodman: "O dia do Senhor não deve ser confundido com a vinda do Senhor, o assunto do capítulo anterior.

 

O dia do Senhor é sempre um dia de juízo e ira (veja-se Joel 2.11 e 2 Pedro 3.10), mas, visto que o crente não é destinado à ira (v. 9), mas à salvação, esse dia não o apanhará como o ladrão apanha sua vítima que não vigia (v. 4); o crente é filho da luz e não das trevas. Esses que são 'filhos do dia', e estão preparados para a salvação, viverão juntamente com Cristo (v. 10), depois de terem sido arrebatados para estarem para sempre com Ele (4.17), antes de começar o dia do Senhor. Este 'dia do Senhor' é uma expressão empregada para destacar o fato de que vem o tempo quando 'o dia do homem ' (1 co 4.3) terminará, isto é, o período em que ao homem é permitido fazer a própria vontade, sem ser levado a um juízo imediato".

 

Diversos preceitos e saudações (12-28). Não lemos de nomeação apostólica de anciãos entre os tessalonicenses, mas vemos que estes deviam reconhecer e estimar os que trabalhavam entre eles, e os admoestavam.

 

As exortações que seguem, embora bem importantes, não carecem de muita explicação. "Orai sem cessar" pode significar que devemos estar sempre no espírito de dependência, esperando sempre de Deus o recurso suficiente para todas a necessidades.

 

O versículo 23 fala de espírito, alma e corpo, assim salientando a tríplice natureza do ser humano. Nosso corpo nos liga com a terra, da qual comemos os frutos; nossa alma nos relaciona com nossos semelhantes, e convivemos com eles; nosso espírito nos relaciona com Deus, e falamos com Ele em oração. Assim nos achamos relacionados com o mundo material, o mundo social, e o mundo espiritual.

 

 

 

 

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