1samuel

Bíblia Sagrada Livro de 1 Samuel

LIVRO DE JOSUÉ

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INTRODUÇÃO:

 

Este livro apresenta a história individual de Samuel, o último dos juízes. Recorda o fracasso moral do sacerdócio sob Eli, como também o dos juízes na iniciativa de Samuel de fazer o ofício hereditário (1 Sm 8.1).
 

No seu ofício profético, Samuel era fiel, e nele começa a linha dos profetas-escritores. Doravante, o profeta e não o sacerdote é notável em Israel. Neste livro, a teocracia, exercida mediante os juízes, termina (8.7) e a linha dos reis começa com Saul.
 

O livro tem quatro partes:

    1) A história de Samuel até a morte de Eli (1.1 a 4.22).

    2) Da tomada da arca até o pedido de haver um rei (5.1 a 8.22),

    3) O reinado de Saul até a chamada de Davi (9.1 a 15.35).

    4) Da chamada de Davi até a morte de Saul (16.1 a 31.13).
 

 

 

ANÁLISE DE 1 SAMUEL
 

1. Samuel, o profeta -  juiz (caps. 1 a 12).

    1.1 Pedido a Deus (cap. 1).

    1.2 Dedicado a Deus (cap. 2).

    1.3 Chamado por Deus (cap. 3).

    1.4 Silencioso perante Deus no tempo de julgar (caps. 4 a 6).

    1.5 Vitorioso por Deus em Ebenezer (cap. 7).

    1.6 Ungindo Saul, por mandado de Deus (caps.

    1.7 Exortando o povo da parte de Deus (cap. 12).

 

2. Saul, o rei humanamente empossado (caps. 13 a 31).
 

    2.1. Seu pecado contra Samuel 13 a 15).

    2.2. Seu pecado contra Davi (caps. 16 a 30).
           2.3. Seu pecado contra si mesmo (cap. 31).

 

E todos esses pecados foram contra Deus (Scroggie)

 

MENSAGEM DE 1 SAMUEL
 

Que o rei é contemplado desde o começo do livro é evidente pelo cântico de Ana. O próprio Samuel unge tanto Saul como Davi. Mas ao mesmo tempo é claro que ele, como profeta, para quem a proposta do povo de ter um rei não é outra coisa senão uma espécie de rebelião contra Deus (o que o Todo-poderoso mesmo reconhece: 1 Sm 8.7), é, de certa maneira, adverso ao reino.

 

Durante o reinado, os profetas ficam de vigilância; não são contrários à monarquia, porque ela tem sido legitimada pela autoridade daquele que é a fonte de toda autoridade, mas a contemplam com uma certa prevenção.

 

Isso não é de estranhar, se, deveras, "o homem não permanece em dignidade: antes é semelhante aos animais que perecem" (Sl 49.12). Eles perecem porque não têm comunhão com Deus, a quem, devim do à sua natureza pecaminosa, não querem conhecer.

 

O homem não é incapaz de conhecer a Deus, e nisso está a sua responsabilidade; mas é capaz, infelizmente, de se esquecer de Deus, e, quanto mais for exaltado, tanto mais fácil será esse esquecimento. Torna-se semelhante aos animais: e nisto vemos a propriedade do castigo de Nabucodonosor (Dn 4), que foi obrigado a tomar lugar entre as bestas até que fosse humilhado e reconhecesse que "o Altíssimo domina nos reinos dos homens".
 

Em Daniel ouvimos a voz do profeta ao monarca, e compreendemos o lugar dele: o profeta representa o domínio do Altíssimo, com que o domínio humano tão freqüentemente contende. Tal é sempre a sua vocação, e daí o antagonismo de Samuel contra a monarquia em Israel. Ele prevê, e então adverte o povo quanto ao que será o caráter do governo — advertência que sabemos ter sido realizada, conforme a história subseqüente.
 

Contudo, o governo dos juízes chegou ao seu fim com a história dos males que aconselhavam a necessidade de•um rei. Os próprios juízes eram apenas libertadores, levantados provisoriamente por Deus para remediar a condição de decadência em que o povo tão freqüentemente caía, e que era a conseqüência de cada um fazer o que lhe parecia bem (Jz 21.25). Quão poucos podem fazer bom juízo do seu próprio caso! O ofício de juiz mostrava a necessidade de algum governo mais forte e permanente.
 

Mas sabemos que a habitação de Deus estava no meio de Israel, havendo já um sacerdócio organizado mediante o qual o povo podia ter acesso a Ele, e, mediante o Urim e Tumim, sua voz podia ser ouvida no meio do seu povo. Contudo, exceto bem cedo na história dos juízes, e no caso da guerra contra Benjamim (cap. 20), não lemos da consulta aos oráculos divinos durante todo esse período!
 

No começo do presente livro, voltamos a Silo e ao sacerdócio, mas somente para nos mostrar tudo em ruínas ali. Os sacerdotes são iníquos, e a oferta do Senhor desprezada. No seu conflito com os filisteus, o povo serviu-se da Arca, mas quase como instrumento de mágica, o que demonstrava ter perdido de todo a idéia da santidade divina, trazendo sobre si, por isso, uma catástrofe que resultou em ser interrompida por longo tempo toda a comunicação com Deus.

 

Silo está abandonado: a arca num lugar e o tabernáculo em outro, enquanto Samuel, como profeta do Senhor, oferece sacrifícios em diferentes lugares, reconhecendo, e claramente o fracasso do ritualismo legal. A arca não volta mais ao tabernáculo, mas é levada por Davi a Sião, e seu filho Salomão edifica ali o templo para a habitação dela.
 

Neste livro tudo está em transição: e o rei apresenta-se como o inaugurador da nova ordem. Assim a necessidade de haver um rei é firmada, e o assenti mento divino posto sobre a instituição.
 

Ajuntemos a isto a provisão já feita na própria Lei (Dt 17.14-20) para suprir tal necessidade e pedido da parte do povo. Contudo, o estilo do pedido e o desejo de ser semelhante às nações marcam o propósito como sendo a vontade humana em descrença. Por ter sido previsto e atendido, de maneira alguma prova ser aprovado por Deus. Mas o fato de o pedido ser atendido mostra que continha alguma coisa de acordo com o plano divino, mediante o qual os propósitos de Deus seriam consumados.
 

O primeiro rei foi logo posto de lado. Depois Davi, um homem segundo o coração de Deus, é promovido à soberania, que, sob seu controle,estende-se além dos limites da antiga promessa a Israel, e a ele é prometida a perpetuidade do reino para a sua descendência, apesar de suas falhas. Podia parecer que doravante não haveria qualquer interrupção da bem-aventurança ligada à presença de um rei,
 

Mas o livro seguinte mostra, em contraste, um quadro inteiramente diferente e oposto. Salomão, em verdade, começa com a construção do templo, com crescentes glórias; mas, no reinado de seu filho, de repente, dez tribos se separam, e, desde então, segue-se a franca decadência. Finalmente, ambos os tronos são derrubados, e o de Davi, que parecia ser tão estável, nunca mais foi restaurado. A monarquia se acaba com um "Icabô" mais completo do que o anterior (1 Sm 4.21), prolongado agora por mais de 2500 anos.
 

Que devemos compreender de tais contradições? Graças a Deus, como cristãos, a chave está nas nossas mãos. Sabemos que Davi e Salomão eram apenas sombras do verdadeiro Rei; sabemos que Ele já veio, mas, rejeitado por Israel, foi tomar outro trono nas alturas, sabemos ainda: que Ele é descendente de Davi e Senhor de Davi; que nas suas mãos o reino está seguro; que o tempo de restabelecer o seu reino foi adiado até o cumprimento de outros propósitos; que por este Rei a terra ainda espera, e não terá a sua plena bem-aventurança até que Ele venha com um reinado de poder e justiça (Grant).
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 1

Ana em oração pede um filho. Notemos neste capítulo:

 

    1) Os males da poligamia, que, neste caso, semeou amarguras no meio de uma família.

    2) Uma tentativa de consolação (v. 8).

    3) Uma oração com promessa (v. 11).
 

Notemos a expressão "Jeová dos exércitos" (v. 3), empregada agora pela primeira vez é "JeováSabaoth"- (No restante da Bíblia se encontra umas 280 vezes.) Significa "Deus das multidões", e provavelmente se refere às multidões de anjos que vivem à disposição de Deus.
 

A "casa de Jeová" e o "templo de Jeová" (vv. 7 e 9) era o tabernáculo em Silo porque o templo de Salomão ainda não tinha sido construído.
 

O voto de uma mulher casada não tinha força no caso de ser desfeito pelo seu marido (Nm 30.6-8), mas sendo conhecido dele e sem protesto da sua parte, então era válido. Por isso lemos (v. 21) de o voto ser de Elcana, porque sem dúvida Ana informou-o desse voto, que foi por ele aprovado.
 

É bom lembrar que Ana vivia sob a Lei. Isto é evidente pelo caráter da sua oração. Essa oração parecia uma troca de favores com Deus: caso Deus lhe desse um filho, ela prometia dedicá-lo a Ele.
 

Tem-se dito que não devemos pedir nada ao Senhor a não ser a dádiva da sua graça. Jacó prometeu a Deus o dízimo de tudo em troca de ser alimentado, vestido e protegido (Gn 28.20-22) - uma boa troca de favores. Mas os que conhecem o Deus da graça sabem que não é necessário fazer isso, Não podemos enriquecer a Deus pelas nossas dádivas, e Ele não vende seus favores. Sua palavra é: "Pedi e recebereis, para que o vosso gozo seja completo" (Jo 16.24) (Goodman).
 

Nestes capítulos, Eli não demonstra muito discernimento ou espiritualidade. Contudo ele acaba por dizer: "Vai-te em paz; o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste' .
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 2

Os filhos de Eli, Os moços eram maus (v. 17) e imorais (v. 22). Podemos pensar que ele os teria criado desde pequenos "na doutrina e admoestação do Senhor"? Ainda hoje os pais, às vezes, merecem censura pela desobediência dos filhos. A maneira como Deus disciplina seus filhos, que somos nós, deve ensinar-nos muitas coisas preciosas.

 

Na infância da raça, o povo de Deus estava sob uma lei, e no começo da vida a criança precisa aprender a obedecer sem demorar e sem questionar. Mais tarde, Deus falou em escrever a sua lei nos corações do Seu povo, e os pais sensatos fazem isto também: em vez de obrigar os moços com mandamentos, procuram inspirar neles ideais nobres e santos, para que a sua boa conduta seja voluntária.
 

Mas o menino Samuel foi criado num ambiente de piedade. Bem chegado ao tabernáculo de Deus, acostumado com o serviço divino; e amparado pelos cuidados de sua mãe (v. 16), ele se ia desenvolvendo física e espiritualmente.
 

Na profecia do homem de Deus, neste capitulo, notemos o "texto áureo" no versículo 30.
 

Proposta emenda de tradução (v. 25): *'por isso o Senhor os queria matar" (R. 60).
 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 3

Visão de Samuel. Naqueles dias a palavra de Deus era "preciosa" (V.B.) ou "de muita valia" (Almeida), porque não havia visão manifesta.
 

O incidente da visão de Samuel é muito tocante. Vemos o menino ministrando a Jeová, sem o conhecer (v. 7) e muito preocupado com o sacerdote Eli.

Corre, pressuroso, para atender à chamada que julga ser dele; volta para a sua cama e deita-se de novo; outra vez a mesma voz e o mesmo procedimento; afina}, recebe instruções claras de Eli: "Se alguém te chamar, dirás: Fala, Senhor, porque teu servo ouve.

 

Mas Samuel não o faz: responde apenas "Fala, porque o teu servo ouve", omitindo a palavra "Senhor". Isto faz-nos recordar a tradução preferível de 1 Coríntios 12.3: "Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo'.

 
 

Vemos que Almeida chama Samuel de um mancebo, mas a V.B. é provavelmente mais correta em chamá-lo de um menino. O historiador Josefo diz que Samuel tinha então uns 12 anos. Em Lucas 2 lemos de outro menino de 12 anos no templo conversando com os homens de idade.
 

Eli insiste em que Samuel lhe diga toda a verdade (v. 17) e ouve a sua sentença da boca do menino.
 

Proposta emenda de tradução (v. 13): "porque seus filhos maldisseram a Deus, e não os repreendeu" (R. 73).
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 4

Israel e os filisteus. Este capitulo revela a superstição em que Israel tinha caído, pois o povo imaginava que a arca o havia de salvar do inimigo (v.3).

 

Ainda hoje vemos nossos vizinhos igualmente supersticiosos, e esperando de imagens, cruzes, quadros, amuletos ou mascotes o que deviam esperar de Deus. Por isso Deus permitiu que a arca fosse tomada, para que o povo aprendesse a confiar nele e não nela.

 

Nada adianta ter os símbolos da religião, se nos falta o espírito. É possível ter a forma de piedade e privar se do poder dela.
 

Este é um capítulo cheio de mortes: de Eli, de seus iníquos filhos, e da mulher de Finéias.
 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 5

 

A arca na casa de Dagom. A arca, que servira para animar os israelitas, estava causando perturbação aos filisteus. Foi levada para três pontos diferentes, e em todos veio a ser um símbolo de juízo: o ídolo não podia ficar em pé perante ela, pois representava a presença de Deus,
 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 6 e 7

 

A arca devolvida. Que os filisteus sentissem a necessidade de devolver a arca nos impressiona tristemente. A presença de Deus entre eles parecia-lhes maldição, mas não precisava ser assim.

 

Para um povo arrependido e crente, seja israelita ou gentio, a presença de Deus poderá ser proteção e felicidade.
Os filisteus reconheceram que convinha mandar com a arca uma oferta pelo pecado (v. 3).

 

Conheciam a história das pragas do Egito (v.6), e fizeram figuras, em ouro (v. 11), dos ratos e tumores que os afligiam, confessando, assim, que a mão de Deus estivera contra eles nos seus sofrimentos, e apelam a Deus para mostrar-lhes a sua aceitação da oferta, por meio das vacas paridas, e tornar evidente que a sua mão que os afligira.
 

Vemos que os israelitas de Bete-Semes não mostraram o devido respeito para com a arca, e por terem olhado para dentro dela sofreram um castigo divino (19-21).

 

Não havemos de entender que 50.070 homens morreram. Grant diz: "É impossível supor que Bete-Semes tivesse 50.000 habitantes, muito menos 'homens', e o texto hebraico tem sinais de que terá havido possivelmente um engano de copista.

 

Josefo e alguns manuscritos omitem o número maior e registram 70 homens". O assunto está estudado em "Consultório Espiritual", p.82, onde escrevi: "O dr. Robert Young diz que a palavra hebraica 'aleph' , significa também chefe ou príncipe, e traduz o versículo: 'Ele mata entre o povo setenta homens, cinqüenta homens principais'. "


Bullinger diz: "O hebraico da última cláusula lê-se: 'Jeová feriu sessenta homens, dois grupos de cinqüenta, e mil', ou seja, 1170 homens" (J. 365).
 

No capítulo 7 vemos arrependimento (3,4); vitória (5-14), e bom governo (15,17).
 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 8

Os israelitas pedem um rei. É triste ver que Samuel não foi muito mais feliz na educação dos filhos do que fora Eli. Os dele também eram maus, e ele, em vez de consultar a vontade de Deus, "constituiu seus filhos por juízes".
 

O povo de Israel sente o desejo de ser "como as nações", com a mesma realeza e o mesmo aparato. Esta ambição de ser semelhante aos pagãos circunjacentes ainda existe hoje: não vemos mulheres crentes com a cara pintada, somente para serem semelhantes às descrentes? E pastores crentes usando o "reverendo" que o romanismo inventou?
 

Seis vezes se diz do rei que "ele tomará". Deus tinha dado tudo; o rei tudo havia de tomar.
 

A resposta do povo (19-22). Este trecho deve ser lido com 10.17-27. Ê um exemplo notável da vontade própria, que pouco caso faz da vontade de Deus. Mas gente estouvada precisa aprender pela experiência (22).
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 9

 

Saul e as Jumentas. Neste capítulo estudemos:

1) Qualificações. Saul era de boa idade - 30 anos de boa estatura e aparência. Contudo, nada se das suas qualidades espirituais. Era um tipo de homem que havia de ser aceitável ao povo.

 

2) Providências (3-14). As circunstâncias combinam para que haja um contato entre Samuel e Saul: a perda das jumentas, a necessidade de direção, a lembrança do criado, as moças que saíram para tirar água.
 

3) Revelações. A primeira, do Senhor a Samuel (15-17), a segunda, por Samuel a Saul (18-27).
 

A revelação a Saul veio gradualmente. Primeiro Samuel despertou nele uma grande perspectiva (1821}; então deu-lhe muita honra na presença do povo (22-24); depois teve uma longa conversa com ele (25-27). Saul percebeu o propósito de Samuel, conservando-se modesto (v.21).
 

Proposta emenda de tradução (v. 20): "para quem é tudo que é desejável em Israel?
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 10 e 11

Saul ungido, Podemos estudar:
 

1) Saul e Samuel (1-8). Notemos:
 

a. A conversa (9-27) em que Samuel comunicava a palavra de Deus provavelmente falando dos privilégios, responsabilidades e deveres de um rei.
 

b. A unção com azeite (10.1). era a praxe de então, ao empossar alguém num cargo de autoridade. Comparemos isto com Lucas 4.18 Jesus ungido por Deus para evangelizar os pobres.
 

c. Notemos os três sinais preditos por Samuel. O primeiro ensinou que ele estava livre dos cuidados da vida anterior. O segundo (3.4) reconhecia sua
nova dignidade, e a força que lhe seria concedida para a manter. O terceiro (5-8) importava uma inspiração divina, mais exaltada do que qualquer experiência anterior (Scroggie).

 

d. Os sacrifícios. Samuel ensina a Saul que seu oficio de soberano devia ser ligado com submissão a Deus. e ser tal que pudesse merecer a bênção divina.
 

2) Saul com os profetas. Mais uma experiência nova para o filho de Quis. É provável que até então tivesse ele tido pouca intimidade com gente dedicada ao serviço de Deus. Uma experiência análoga podia ser de algum estranho ao visitar uma escola bíblica.

Parece que Saul sentiu a influência espiritual do meio, e ele também "profetizou". "Profetizar aqui não significa predizer, mas cantar fervorosamente os louvores de Deus (v.5)" (Scroggie).
 

3) Saul com seu tio. O fato mais notável aqui parece ser o silêncio de Saul referente ao "negócio do reino . Nem sempre convém contar tudo a todos.

 

O apóstolo Paulo ouviu palavras inefáveis, que não era lícito repetir. Nós podemos ter experiências espirituais que não nos é licito relatar nem aos nossos íntimos. A intimidade recente com Samuel e com os filhos dos profetas parece ter estabelecido uma reserva na alma de Saul, que seu tio não conseguiu prejudicar.
 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 12

 

Samuel renuncia o seu cargo. Neste capitulo vemos que Samuel:

 

1. Sempre tinha procedido corretamente, e com isto o povo concorda.

 

2. Alega que Deus sempre tinha protegido e libertado seu povo. Falando dos libertadores, inclui seu próprio nome na lista! (v. 11).

 

3. Demonstra o desagrado divino com o povo, mediante uma trovoada quando não era tempo de chuva (16-18).
 

4. Consola o povo com novas promessas de socorro divino (20-25).
 

Bedã (v. 11) não é mencionado como juiz de Israel em qualquer outro lugar. A versão dos LXX, a Siríaca e a Arábica têm, em vez de Bedã, Baraque e as duas últimas, em vez de Samuel tem Sansão (T).
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 13

Guerra entre israelitas e filisteus. A tradução do primeiro versículo é problemática. Grant traduz:
 

Saul tinha... anos quando chegou a ser rei e reinou dois anos sobre Israel" e numa nota explica: "Falta um algarismo neste versículo, e esse não pode ser suprido de qualquer fonte conhecida.

O outro algarismo é duvidoso. A septuaginta omite o versículo inteiramente, e parece que tem razão .

 

O fim do versículo 12 deve ser traduzido: "depois de hesitar bastante, ofereci holocausto" (R. 81).
 

Há uma dúvida sobre os anos que Saul reinou, Diz o historiador Josefo que foi 20 anos. Atos 13.21 parece dizer 40. Traduzo a seguinte nota do "Bible Treasury": "Tem sido afirmado com bastante probabilidade que os 40 anos deste reinado quase não podem ser aceitos.

 

Naás rei de Amom estava no trono antes de Saul e viveu dez anos no reinado de Davi (1 Sm 11 e 1 Cr 19.1). Também Jônatas era homem maduro e comandava um exército dois anos depois de seu pai tomar o trono (1 Sm 13.3).

 

A batalha de Gibeom, onde ambos morreram, dificilmente podia ter sido 38 anos mais tarde. Ainda mais. Davi tinha 30 anos quando Saul morreu (2 Sm 5.4), e, por isso, se Saul reinou 40 anos teria nascido no décimo ano do seu reinado, e sua amizade com Jônatas teria sido quase impossível. Os expositores mais recentes, geralmente adotam a período menor - 20 anos.
 

Neste capítulo, a primeira coisa que Saul fez depois de tomar o trono foi formar um exército sob o comando dele e de seu filho Jônatas. Logo depois ele provocou os inimigos tradicionais de Israel, os filisteus. Quando os reis obtêm exércitos, são como o menino que ganha um canivete: logo quer servir-se dele.

Assim, Jônatas, loucamente, atacou a guarnição de Geba, e Saul ajuntou-se a ele com o seu exército em Gilgal. Os israelitas acharam-se em apertos,  e correram para se esconderem. Se não tivessem escolhido um rei, isto não teria acontecido. Samuel nunca teria procedido de uma maneira tão provocativa.

Era o começo da loucura de Saul.
 

Este não é caso único nas Escrituras, de algum rei de Israel provocar uma guerra que não podia sustentar. Acabe e Jeosafá fizeram-no para a sua própria derrota (1 Rs 22.1-4); Josias igualmente o fez e perdeu a vida (2 Cr 35- 20-24 (Goodman).
 

'Trinta mil carros (v.5) provavelmente deve se "Três mil"

 

Proposta emenda de tradução (13.12): "depois de hesitar bastante, ofereci holocausto" (R. 81).
 

 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 14

 A vitória de Jônatas. Aqui vemos Jônatas como um homem de fé. Notemos como ele manifesta isso:
 

"Talvez Jeová opere por nós a sua preocupação é com Deus, e o que Ele pode.

"Nada há que proíba a Jeová de livrar com muitos ou com poucos". Esta é a linguagem da pura fé,

 

Ele pede um sinal, para ter certeza de que está na senda da vontade divina (9,10).
 

Sua corajosa aventura por Deus (v. 13) seguida pelo seu triunfo. O atrevido juramento de Saul (vv. 24,42) quase arruinou tudo, se não fora o povo ter um pouco mais juízo do que ele (v. 45).

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 15

 

Obediência imperfeita. Amaleque, que muitos expositores consideram um tipo da natureza carnal do povo de Deus, é condenado à destruição. Saul aceita a obrigação de executar a sentença, mas faz isso apenas em parte. Por isso o profeta Samuel pronuncia a sua final reprovação (v. 23).
 

Se quiséssemos escolher um "texto áureo" é provável que havíamos de preferir o versículo 22.
 

Devemos emendar a tradução do versículo 32 para "Na verdade chegou a amargura da morte" (R. 49)
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 16

 

Davi ungido rei. Notemos a expressão "um rei entre os seus filhos" (v. 1). Poucos têm as qualidades de rei ou governador, competentes para guiar e entusiasmar os outros. Alguns meninos nascem "príncipe-herdeiro". Jesus "nasceu rei" (Mt 2.2).
 

O rei que Deus escolhe é primeiro piedoso; depois justo, magnânimo, corajoso, compassivo e cuidadoso do bem-estar dos seus súditos. Podemos descobrir todas estas qualidades em Davi.
 

1) A missão de Samuel a Belém. Era missão difícil, que podia ser interpretada como traição ao governo constituído. Samuel mostrou-se receoso (v. 2) e o povo do lugar tinha medo dele(v. 4).
 

O serviço de Deus pode requerer prudência, sabedoria, um espírito pacífico que inspire confiança nos outros.
 

Notemos que Samuel ligou seu serviço político com um sacrifício a Deus. (Em um dos países da Europa as sessões do parlamento começam com oração!) É um bom exemplo a seguir.
 

Os filhos de Jessé examinados. Toda a vida anterior dos moços era a preparação para esse dia de exame, mas não agüentaram a prova. Tinha Eliabe, aparentemente, o aspecto de um rei, mas interiormente não: seu coração não estava direito com Deus. De quem é que se pode dizer hoje: "o Senhor não tem escolhido a este"?
 

Podemos acreditar que alguns dos moços eram 'bem-vistos pelos seus companheiros, mas para o serviço de Deus não serviam.
 

Davi escolhido e apontado. Notemos dele que de todos os moços era o único que estava trabalhando. Era formoso de semblante.

Três coisas contribuem para a beleza do rosto: as feições, que dependem da hereditariedade; a saúde, que depende em parte da pureza da vida que é refletida no semblante; a expressão: Bons pensamentos dão uma expressão ao rosto. Não devemos pensar ser sem significação o tratamento a Davi de "formoso de semblante' .

 

Davi se assemelha a Jesus no fato de que, embora desprezado pelos irmãos, veio a ser o ungido de Deus. Porventura nós com Deus em estimar as pessoas pelo seu valor espiritual?
 

Saul atormentado por um espírito maligno (14-23). Saul parece estar em um estado de decadência progressiva. Sente-se atormentado espiritualmente.

O calmante proposto é a música, e o moço pastor (19), Davi, é chamado para tocar harpa (23).
 

Não devemos tomar as palavras lisonjeiras do mancebo no versículo 18 em sentido demasiadamente literal. Ao menos dão a entender que Davi era um moço desenvolvido e robusto, destro no uso das armas; não precisamos pensar que tinha estado em qualquer batalha, apesar de ele ser chamado guerreiro.
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 17

 

Davi e Golias. Como podemos resumir em meia página o ensino de um capitulo que tem inspirado tantos sermões? Aprendemos:
 

Que um homem possante e atrevido pode assustar muita gente (v. 11).
 

Que Davi ficara pouco tempo como harpista de Saul, e logo voltou a cuidar das ovelhas de seu pai (v, 16).
 

Que Davi, apesar de não ser guerreiro como seus irmãos, era o mensageiro de seu pai para lhes levar alimento (17-21).
 

Que nessa tarefa, Davi mostrou-se obediente, pronto ("de manhã cedo "), prevenido (providenciou com respeito ao rebanho), corajoso ("chegou às trincheiras prudente ("deixou sua carga entregue ao cuidado de uma guarda de bagagem "), indagador (26).
 

Que o irmão mais velho, de Davi, Eliabe, era iracundo, desconfiado, ignorante do coração de Davi, indigno de ser atendido.
 

Que a sua experiência no passado (vv. 34-36) encoraja Davi a enfrentar o futuro, confiado em Deus.
 

Que não convém pelejar com armas desconhecidas (v. 39).
 

Que o gigante morreu pela mão do adversário que desprezara.
 

Que Saul, vendo o seu jovem harpista no caráter de um guerreiro, começou a indagar mais particularmente a respeito do seu parentesco quis saber quem era.o pai de um rapaz tão atrevido (v. 58).
 

O escritor de "The Treasury of Scripture Knowledge" diz que a cópia do manuscrito dos LXX no Vaticano de Roma omite 17.12-31, e 18,1-5, 9-12 e 17-19. "A justa conclusão é que 16.14-23 tem sido deslocado, e pertence ao texto entre 18.9 e 10". Este parecer pode remover algumas dificuldades, mas talvez não todas.
 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 18

 

Amizade de Jônatas para com Davi (vv. 1-5). Jônatas tinha visto, de longe, a proeza de Davi e sua vitória sobre o inimigo; o medo se dissipara (17.24), e tinha tomado a sua parte nos despojos da vitória (17.53).

Ele vê bem de perto o seu salvador, "ruivo, e de gentil aspecto" (17.42), perante o pai (v. 57), e agora, acrescenta-se ao brilho da pessoa desse jovem o encanto da sua voz, quando fala do pai com Saul, e então "ligou-se a alma de Jónatas com a de Davi" (18.1) e Jônatas amou-o como a si mesmo.

Seu primeiro empenho é de engrandecer o seu salvador, com os vestidos e armas de um príncipe, que ele considera mais apropriados a Davi do que a si próprio. (Não nos esqueçamos, contudo, que Jônatas era já um guerreiro experimentado, e general do exército: 13.2.)
 

Poderemos querer descobrir a idade dos dois, pois é uma idéia comum de que ambos eram moços. O mais provável. porém, é que Jónatas era bem mais idoso do que Davi. Se devemos tomar ao pé da letra Atos 13.21, então Davi nascera somente depois de Saul ter reinado dez anos, muito tempo depois de Jônatas ser chefe de um exército. Veja-se, porém, sobre o capítulo 13.)
 

O restante deste capítulo ocupa-se com a sempre crescente inveja de Saul contra Davi, e suas tentativas de o matar, direta ou indiretamente (vv. 22-29).

No versículo 25 "cem prepúcios de filisteus" (que era gente incircuncisa) seria prova de que Davi matara inimigos e não israelitas (T).
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 19

 

Neste capítulo
 

1) Jónatas intercede por Davi (1-7). A inimizade de Saul aumenta (v. 1), mas, em contraste, a lealdade de Jônatas se manifesta, quanto a Davi:

 

a. na prova de amá-lo muito (v. 2);

b. em adverti-lo do perigo (v. 2);

c. na sua prontidão em interceder por ele (v. 3);

d. no seu apelo eloqüente ao pai que, no momento, produziu algum efeito (v. 7).
 

2) Mical engana seu pai e salva (8-17). O ódio de Saul torna a prevalecer, e outra vez tenta matar Davi (v. 10). "Mical, filha do rei, é uma ilustração desse amor natural que não resulta de nenhuma verdadeira comunhão de coração ou comum interesse e simpatia.

Ela gostou de Davi por causa da sua bela aparência e não por sua vida piedosa (18.20). Mais tarde mostrou que não tinha por ele uma afeição verdadeira (2 Sm 6.16). Salvou-o na hora de perigo, mas zombou dele no seu triunfo. Mentiu para o salvar, e jamais podemos desculpar a mentira" (Goodman).
 

Saul e seus mensageiros profetizam (18-24). "Que terrível e lamentável a situação de Saul! Em momentos, era impelido ao assassinato por um espírito mau (v. 9); depois, despindo-se, ficava sob um espírito de profecia durante 24 horas. Parece ser um dos descritos em Hebreus 6.4-6, feito participante do Espírito Santo, provando a boa vontade de Deus e os poderes do mundo vindouro, mas ainda com o coração endurecido e rebelde. Outrora, escolhido e ungido e tendo outro coração; agora um objeto de escárnio, de maneira que se dizia: 'Está também Saul entre os profetas. . (Goodman).
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 20

 

Davi e Jónatas. Todo o capítulo se ocupa com os dois amigos. Davi, como o ungido do Senhor, é um tipo de Cristo. Na sua rejeição temos um quadro do presente estado de coisas: "Deus ungiu a Jesus" (At 10.38) e um dia o colocará sobre seu santo monte de Sião (SI 2.5), e dar-lhe-á as extremidades da terra para a sua possessão. Até chegar esse grande dia, Ele é desprezado e rejeitado pelos homens, e combatido pelo príncipe deste mundo. Mas nestes dias da sua rejeição, há muitos que o amam como à sua própria alma e estão prontos a sofrer o opróbrio pelo seu no me; e na nobre defesa que Jônatas faz de seu amigo Davi temos uma figura dos tais.
 

1. Jônatas sofre um insulto público (v. 30).

2. Jônatas é reprovado por causa de Davi (v. 30): "Escolheste o filho de Jessé para vergonha tua, e para vergonha de tua mãe.

3. Jônatas é mandado renegar seu amigo (v. 31).

4. Jônatas ousadamente defende o seu amigo (v. 32).

5. Ele enfrenta a morte e a vergonha por Davi (v. 33).

6. Ele se consola com uma última entrevista com seu amigo (v. 41) (Goodman).
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 21

Davi com o sacerdote Alimeleque„ Este incidente é referido nos três evangelhos sinópticos para ilustrar e reforçar as palavras do Senhor de ser Ele o Senhor do sábado (Lc 6.5). Aqui Davi é Senhor dos pães da proposição que, embora santos segundo a Lei, eram, devido às circunstâncias extraordinárias, em algum sentido, comuns.
 

A conduta de Davi aqui não é muito admirável, nem mesmo no incidente seguinte. Ele mente no versículo 2, e não sabemos se falou a verdade no versículo 5. A coisa mais certa é que estava resolvido a obter o pão para si e seus moços.
Davi foge para o rei dos filisteus. Ê impossível imaginar um homem de Deus cair num maior abismo de vergonha do que temos aqui. O grande campeão de Israel precisa fingir-se louco para escapar de uma situação em que nunca devia ter entrado. Também a nossa própria vida espiritual tem, provavelmente, sofrido alguns abalos, mas com esta diferença: a vergonha de Davi ficou para sempre registrada nas páginas inspiradas, enquanto a nossa fica oculta entre nós e Deus.
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 22

 

Davi na caverna. Achamos neste capítulo interessantes comparações entre Davi e Cristo. O rei ungido, e não coroado encontra-se na rejeição, refugia-se na caverna de Adulão. Mesmo assim, ele é o centro de atração para uma variedade de pessoas, a saber:
 

1. Pessoas que têm parentesco com Ele.

2. Todos os oprimidos: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei' (Mt 11.28).

3. Todos os amargurados de espírito, que nenhuma satisfação haviam encontrado no mundo, mas que esperavam coisas melhores com Davi.

 

"E ele se fez chefe sobre eles". Partilharam da sua rejeição, mas submeteram-se à sua soberania. Seu empenho doravante seria fazer a vontade do seu senhor.
 

E com Davi está o profeta Gade, aconselhando e animando (v. 5). Parece-nos que esta é a primeira comunicação divina que Davi jamais recebera. Doravante ele havia de ser claramente instruído por Deus no caminho que devia seguir (23.2).
 

A matança dos sacerdotes (vv. 6-19). Um trecho terrível, demonstrando a impiedade excessiva de Saul. Doegue, o instrumento da sua iniqüidade, era idumeu, e principal pastor (21.7). Ele é denunciado no Salmo 52.
 

O único sacerdote que escapou da terrível matança foi Abiatar (vv. 20-23). Notemos a linguagem de Davi para com ele: "Fica comigo, não temas... comigo estarás em segurança". Porventura quem é maior que Davi não vos diz a mesma coisa? Quando o inimigo, o príncipe das trevas, procura destruir a nossa vida espiritual, é bem chegado a Cristo que encontramos segurança.
 

Vemos agora o profeta, o sacerdote, e o rei ungido, reunidos com o mesmo propósito e na mesma causa.
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 23

Davi livra Queila (vv 1-14). A característica da fé é nada fazer sem consultar ao Senhor (v. 2). Não age cegamente, na esperança de que Deus há de intervir. A fé pergunta, e, tendo a resposta, age sem receio. Assim vemos Davi, passo a passo, consultando a Deus, mediante a oração.
 

Tinha consigo uns 600 homens (v. 13), mas por enquanto eram medrosas (v. 3) e levaram bastante tempo para aprender (30.6), como acontece também conosco, mas Davi os treinou com paciência perseverante, e afinal fê-los homens de guerra.

 

Davi, o rei rejeitado, vem a ser o salvador dos oprimidos (v. 5); com o povo, porém, não há gratidão querem entregá-lo ao seu adversário (v. 12) (Goodman).
 

Davi e os zifitas (vv. 15-29). Foram tempos de provação para Davi, e o Salmo 54, escrito "quando os zifitas" vieram a Saul e disseram: 'Porventura não se esconde Davi entre nós? ', mostra a sua confiança em Deus no meio das provações. Nós podemos ser provados por outras maneiras - porventura a provação descobre em nós também a mesma confiança?
 

Porém Davi, no meio de tudo, teve uma consolação: a continuada amizade de Jônatas (vv. 16-18). Com esse amável príncipe notamos somente uma falta: que ele não acompanhou seu amigo fugitivo nos dias da sua rejeição. Também não se realizou seu pensamento: "Tu reinarás sobre Israel, e eu serei o segundo depois de ti '
 

Notamos, incidentemente, que Davi, apesar de ser fugitivo, escondendo-se nos desertos e cavernas, levou consigo pena e tinha com que escreveu os lindos salmos, que eram as suas orações nesses dias de angústia.
 

Vemos que Jônatas "o confortou em Deus" (V.B.) e esse é o melhor conforto. Um verdadeiro amigo, que sempre dirige nosso pensamento para o recurso divino, é o companheiro de mais valor que podemos ter.
 

Deus permite que uma incursão do inimigo de Israel os filisteus - seja o meio de libertar Davi mais uma vez da mão do adversário (v. 27).
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 24

 

Davi poupa a vida de Saul, Em seguida, depois de ter conquistado os filisteus, Saul volta a perseguir Davi. Neste capítulo, o dr. Scroggie nota:

 

(1) A oportunidade de Davi (1-7), e

(2) a magnanimidade de Davi (8-15).
 

O incidente na caverna é dramático. Davi com alguns companheiros (não, por suposto, todos os 600) está no interior da caverna, quando Saul lá entra "para cobrir os pés", como Almeida traduz ao pé da letra, permitindo a idéia de que Saul entrara na caverna para dormir. (A tradução da V.B. e Figueiredo torna a façanha de Davi por demais incrível). Ali ele dorme, e Davi "indo de mansinho, corta a orla do seu manto'
 

Davi facilmente podia ter-se vingado de Saul, matando-o ali mesmo. Seus companheiros incitaram-no a fazer isso, mas Davi não se aproveitou da oportunidade. Para ele, Saul ainda era "o ungido do Senhor" (v.6).
 

Parece que Deus quis dar a Saul mais uma oportunidade para o arrependimento, e a ação de Davi cooperou com esse propósito. É muito bom quando nossas ações combinam com o que Deus procura fazer com os corações dos homens.
 

Saul mostra um certo remorso pelo seu péssimo procedimento, levado a isso:

1) pelo fato de que seu nobre adversário tinha procedido com tanta magnanimidade (É claro que Davi não o tratara como ele teria tratado Davi);

2) pelo fato de que Deus, evidentemente, o entregara na mão de Davi;

3) pela certa confirmação do propósito divino de fazer Davi rei. Ele bem viu que estava lutando contra Deus, e a loucura (mas não o pecado) de fazer isso o impressionou.

 

Não mostra sinais de um verdadeiro arrependimento:

 

a) não pede perdão a Davi pela sua crueldade e injusta perseguição. (O verdadeiro arrependimento é descrito em 2 Coríntios 7.11);

b) mesmo no seu alegado remorso, é egoísta, querendo que Davi jure por Jeová não exterminar a sua descendência (v. 21).

 

Davi consente, mas não confia no homem, e vai para um lugar seguro em vez de acompanhar o rei (Goodman).
 

"Davi ganhou uma grande vitória: venceu a Saul, e, ainda mais, venceu-se a si mesmo. Demonstrou o habitual domínio sobre a vontade própria, característica de quem anda deveras perante Deus.

Infelizmente, só vemos isso depois de um completo fracasso, que mostra a nossa fraqueza que, como no caso de Davi, acabara de provar-se tão forte.

No seu trato com Nabal (cap. 25) teria sido fácil mostrar a magnanimidade que no caso de Saul era bem difícil de revelar" (Grant),
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 25

 

Davi e Nabal. É aqui que Davi falha deveras. Não somente não é magnânimo, mas é terrivelmente severo e injusto. Recusado aquilo a que não tinha nenhum direito legal, e sentindo-se insultado, ele desata num acesso de fúria que ameaça Nabal e todos os seus homens de destruição.

 

Porventura este é o mesmo homem que acabamos de admirar pelo seu nobre domínio sobre si e peio seu altruísmo? Será este o rei-pastor de Israel, o governador no temor de Deus, o homem que sofreu a injustiça humana e foi disciplinado na escola da aflição?

 

É o mesmo, sim, mas está muito diferente. É Davi, mas não mais sob o controle da presença de Deus, pois, de repente. tudo que é amável e sublime, tudo que é de Deus, todo fruto do seu ensino, parece ter passado. Existe, porventura, um "Saul" dentro de um "Davi", pronto a mostrar-se logo que cesse o controle?

 

É mesmo assim; e a melhor coisa é reconhecê-lo, para que sintamos nossa completa dependência de Deus em todas as ocasiões. Não é como pecadores, mas como santos que somos exortados a "não ter confiança na carne". A oração é uma necessidade constante; e, esperando no Senhor, nossa força será renovada.

 

Que lição temos aqui em Davi! Nenhum "éfode" foi empregado quando os 400 saíram para Carmelo na sua funesta missão. Mas a advertência divina, que Davi não procurara, veio-lhe (pela misericordiosa graça de Deus) pela boca de uma mulher (Grant).
 

A versão dos LXX omite "os inimigos de... " no versículo 22.
 

No caráter de Nabal não há nada que possamos admirar, mas Abigail se realça como uma mulher sensata, prudente e ajuizada. E Davi se arrepende, mediante as palavras dela, a ponto de dizer: "Deus... me impediu de fazer o mal" (v. 34). Sim, o impediu por meio da pronta intervenção dela.

O que Deus pensou de Nabal podemos compreender do versículo 38.
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 26

 

Davi poupa Saul outra vez. Mais uma vez encontramos a traição dos Zifitas (v. 1).

 

Mais outra vez o mesmo Saul, cheio de malícia e inimizade, vai com 3.000 homens escolhidos para apanhar um fugitivo. Mais uma vez vemos Davi, sagaz, vigilante, corajoso, enérgico, reverente, paciente e generoso. A lança de Saul fica, afinal, com quem a merece (v. 8).
 

Todo o procedimento de Davi para com Saul era baseado no fato de Saul ser "0 ungido do Senhor", e, contudo, Davi era também o ungido do Senhor (l Sm 16.13). Mas ele compreendeu que seu tempo ainda não chegara, e que Deus requeria dele a paciência que espera a hora divinamente marcada- Davi podia ter destruído Saul, mas não quis. Saul queria destruir Davi, mas não pôde.


 

Saul confessa ter procedido nesciamente (v. 21). Reconhece a loucura do seu pecado, mas não a sua culpabilidade.
 

"Quanto a Davi, a sua retidão é mais uma vez demonstrada, e proclamada aos ouvidos de todo o povo pelo seu inimigo persistente. Uma justificação mais completa não teria sido possível, junto com o testemunho da lança e da bilha de água. E Davi conseguiu tudo isto mediante a persistência do seu perseguidor. Como Davi devia ter ficado livre de todo o receio quando mais uma vez salvara Saul tão notavelmente!" (Grant)

 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 27

 

Davi outra vez com Aquis, rei de Gate. Em vista do passado imediato, é espantoso ver Davi agora completamente desanimado, e dizendo: "()ra, perecerei ainda algum dia pela mão de Saul. Pensamos imediatamente: "Porventura nós também somos tão volúveis, tão descrentes? Para nós também as misericórdias passadas de Deus significam tão pouco, que olhamos medrosos para o futuro"
 

E este extraordinário lapso da parte de Davi não somente prejudica a sua própria vida espiritual e o põe no poder do inimigo, para batalhar a favor dos iníquos, mas envolve no mesmo desvio os 600 companheiros seus. Um dos pensamentos mais funestos do homem que de novo se toma servo do pecado, com certeza deve ser que ele vai arrastar consigo todos quantos estão sob sua influência: filhos, amigos e admiradores.
 

"Davi nem vai a Moabe, mas a Gate, a cidade do gigante que ele vencera pela fé; e onde, também, anteriormente, pela sua falta de fé ele tinha falhado tão tristemente (21.10). Porém, quanto maior a subida maior a queda, e uma vez cedendo à descrença, um passo errado envolve outro para o confirmar; a crueldade é acrescentada ao engano, e muitas vidas são sacrificadas para conservar a sua própria. Que coisa medonha é a incredulidade!
 

"A exposição encontra as suas dificuldades, mas a lição moral é evidente, e é isso que carece ser frisado. Podemos notar que um homem piedoso, desencaminhado e afastado de Deus, pode ser um mui zeloso destruidor de males bem evidentes (vv. 8,9) e contudo ficar mais afastado de Deus que nunca; até um zelo aumentado contra os males dos outros pode acompanhar um estado em que se evidencia uma falta de julgamento próprio" (Grant).
 

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 28

 

Saul e a pitonisa de Endor. Neste capítulo vemos Saul numa situação deveras lastimável. O inimigo avança, e Saul está medroso. Sente a necessidade de conselho, de conforto, de direção. Mas Samuel, que durante tantos anos tinha sido seu mentor e conselheiro, está morto, e Deus não lhe responde. Nessa extremidade o rei, impaciente, recorre a um meio desesperado e proibido: o espiritismo.

 

Mas, porventura, não haveria outro alvitre? Não poderia ter atendido aos conselhos piedosos dos sacerdotes? Não devia ter consultado o parecer dos generais? E o próprio Deus, em face do sincero arrependimento, e da confissão das iniqüidades passadas, não teria, afinal, atendido à sua oração?
 

Porém a hora da provação descobre, fatalmente, a tendência de toda a vida. O homem que constantemente domina seu gênio, que reprova em si os começos da ira e amargura, quando chega a maior provocação pode responder com mansidão e prudência.

O homem que "espera no Senhor" sempre, mesmo quando não recebe uma resposta clara às suas orações, humildemente espera ainda. As pequenas vitórias espirituais de todos os dias são necessárias como uma preparação para o dia da maior provação. Porque Davi, que já matara um leão e um urso encontrados no decorrer do seu trabalho diário, podia, confiado em Deus, enfrentar o gigante.
 

Saul procura uma pitonisa e a pitonisa invoca a Samuel e parece assustada quando Samuel mesmo responde à chamada (v. 12). Que fosse Samuel mesmo quem "subiu" não é somente o que a Escritura diz, mas com isso concordam "Justino Mártir, Orígines, S. Agostinho e outros, e a maior parte dos comentadores judaicos".
 

As palavras de Samuel são pesadas, e não podem ser outras. "Anos de impenitência terminam com uma ruína completa, O caráter moral é o elemento decisivo em determinar nossa condição presente e futura. Precisamos viver agora como queremos contemplar nossa vida desde seu fim. Samuel, chamado do Sheol, somente confirma o que dissera a Saul em vida (vv. 16 a 19)" (Scroggie).

 

Nota do Editor: Sobre Saul e a pitonisa de Endor, vede a N.E. no comentário ao capítulo 18 de Deuteronômio, nesta Obra. Outrossim, aconselhamos a leitura do livro ali mencionado, pois, em que pesem argumentos apresentados pelo autor, não se pode, pelo contexto bíblico, aceitar que tenha lido o espírito de Samuel que "subiu" para falar com Saul.

 

 

Nota: Embora nosso capítulo não diga expressamente que Samuel foi chamado do Sheol, podemos demorar um pouco para investigar essa palavra, empregada 65 vezes no V. T.

Em Almeida é traduzida sepultura 31 vezes, inferno 31 vezes e sepulcro 3 vezes. Na V.B. (salvo engano) é sempre escrita sheol, sem traduzir.

Não é certo que seja forçoso ligar a idéia de localidade com a palavra sheol (ou seu equivalente no N. T. ( hades). É possível que deva ser entendida como um estado: "o estado de morte". Esse sentido tem cabimento em todos os lugares onde a palavra se encontra.
 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 29

Davi marcha com Aquis contra os israelitas. F. W. Grant comenta assim:

"Neste capítulo, vemos Davi mais uma vez em terrível decadência espiritual. Visto que ele positivamente sai para acompanhar o rei filisteu à guerra, os chefes militares, com mais discernimento do que o não suspeitoso Aquis, recusam tal cooperação duvidosa.

Mui naturalmente não podem acreditar que Davi vá renegar a sua história toda, e pensam que ele há de reconciliar-se com Saul, traindo seus aliados.

 

"Nisto percebemos que Deus forneceu um meio de salvação para Davi do laço em que se ele se envolvera, e com que agrado fervoroso havíamos de esperar vê-lo aceitar. Mas nada disso. Ele continua a ser hipócrita. Alega que, para ele, os israelitas não são outra coisa senão 'os inimigos do rei meu senhor' (v. 8), contra quem é seu dever e privilégio lutar, e ainda se atreve a apelar para sua conduta irrepreensível durante todo o tempo em que tem servido aos filisteus bem sabendo que em tudo isto ele não é outra coisa senão hipócrita.

Tal é a conduta de um santo quando afastado de Deus. Quão fácil é ser endurecido pelo engano do pecado!"
 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 30

Ziclaque saqueada pelos amalequitas. Podemos dividir este capítulo assim: 1) A descoberta; 2) a perseguição; 3) o socorro; 4) o despojo.

 

1) A descoberta (1-6). No rumo do pecado seguem muitas tribulações. Davi tinha-se aliado com Aquis, rei de Gate, mas os príncipes dos filisteus não consentem que ele os acompanhe, por isso é civilmente despedido. Mas ao regressar a Ziclaque, seu quartel general (27.6), ele faz uma triste descoberta: a cidade queimada, e todos os seus habitantes cativos, incluindo duas das suas mulheres. Que fazer?

Os homens de Davi não tinha outra proposta melhor do que apedrejar seu chefe (v. 6). Mas como podia a morte de Davi resolver o problema?
 

2) A perseguição (7-15). Davi tratou a dificuldade de outra maneira: foi ter com Deus (6 a 8). Orou. Perguntou. O Senhor respondeu, e então Davi agiu.

3) O) socorro (16-20). A derrota dos amalequitas foi tão completa quanto fora no começo a sua confiança. Não tinham pensado em Deus. Davi recupera tudo, pela bênção divina. Ele mostra fé, coragem, energia.

4) 0 despojo (21-31). Esta parte divide-se em duas seções. Na primeira, vemos Davi e seus companheiros (21-25). Somos provados pelo bom êxito como peio mau sucesso. Alguns dos 400 julgaram que os 200 não tinham direito a participar dos despojos, porque não tinham ido à frente.

São bem chamados "malvados" (v. 2'2), e, sem dúvida, foram os mesmos que antes votaram que Davi fosse apedrejado. Os 200 tinham prestado serviço importante e mereciam algum reconhecimento (v. 24).

Na segunda seção, vemos Davi e seus amigos (26-31). Na hora da sua vitória ele se lembra de todos os que o tinham protegido quando andava fugitivo.

Porventura tem sido assim conosco? No dia da prosperidade lembramo-nos dos amigos da nossa adversidade?

Davi "se confortou no Senhor seu Deus" (v. 6). É assim que fazemos em cada hora da adversidade? O remédio soberano para todas as provações é recorrer a Deus e contar com a sua proteção.

 

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LIVRO De 1 samuel CAPÍTULO 31

A morte de Saul e seus filhos. "Há três notas principais neste capítulo.

    1) Derrota (1-6): derrota completa e final; derrota ignominiosa e trágica; derrota do culpado e do inocente; derrota retribuitiva e patética. O juízo
sempre chega afinal. A justiça se cumpre. O fim de uma vida está de acordo com seu caráter e curso estas são algumas das lições da vida de Saul. Como podia ter sido diferente esse fim!

Comparemos dois homens com o nome Saul: um de Gibeá e o outro de Tarso, As suas histórias podem ser resumidas em duas palavras um repeliu o plano divino para sua vida. O outro aceitou e cumpriu esse plano.

E o inocente sofre com o culpado (v. 2). Essa grande alma, Jônatas, cai, lutando lealmente ao lado de seu pai já desamparado de Deus, Todo o Israel está envolvido na derrota.

2) Desumanidade (vv, 7-10). Davi sempre recusou fazer mal ao "ungido do Senhor", mas os bárbaros filisteus não hesitaram em desonrar os cadáveres de Saul e seus filhos.

 

3) Gratidão (11-13). É preciso tornar a ler o capítulo 11. Os homens de Jabes-GiIeade foram os primeiros a ser protegidos por Saul, e disso não se esqueceram, pois ele se arriscara por eles. Agora eles se arriscam por Saul, embora já falecido. "Não há nada mais desprezível do que um homem ingrato".

Este livro começa com o nascimento de Samuel e termina com a morte de Saul. Que temos aprendido dele? (Scroggie).
 

 

REFERÊNCIAS NO NOVO TESTAMENTO AO LIVRO DE 1 SAMUEL


1 Sm 2.1                   - Lc 1.46,47
1 Sm 8.5,10.1           - At 13.21
1 Sm 13.14               - At 13.22
1 Sm 15.22               - Mc 12.33
I Sm 21.6                  - Mt 12.3,4; Mc 2.25,26; e Lc 6.3,4 (Angus).
 

 

 

 

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