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Carta aos Romanos

1ª CARTA DE JOÃO

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INTRODUÇÃO:

 

Esta é uma carta familiar de um pai aos seus filhinhos que estão no mundo. É um dos mais íntimos livros inspirados. O mundo é considerado uma coisa exterior. pecado do crente é comparado à ofensa de uma criança contra seu pai, e é tratado como assunto de família (1.9; 2.1).

 

O governo moral do universo n é discutido. O pecado desse filho como ofensa Lei foi resolvido pela Cruz, e "Jesus Cristo, o justo", é agora o seu advogado para com o Pai. O Evangelho de João nos conduz para dentro da Casa do Pai; sua primeira epístola faz com que nos sintamos à vontade ali.

 

Uma palavra tema se emprega para "filhos teknia", criancinhas. Paulo ocupa-se com nossa posição pública de filhos; João com nossa proximidade como crianças na família do Pai (Scofield).

 

Escritor: O apóstolo João, segundo toda a tradição, e confirmada pelas provas internas e pela comparação com o Evangelho de João.

 

Data: Provavelmente 90 d.C.

 

 

ANÁLISE DE 1 JOÃO

 

Introdução (1.1-4).

1. A aproximação do cristão a Deus, que é Luz (1.5 e 2.29).

1.1. Condições para se andar na Luz (1.5 e 2.11).

1.2. Impedimentos de andar na Luz (2.12-29).

 

2. A atitude do cristão em Deus, que é Amor (3.1 a 4.21).

2.1. Para com o mal que nega o amor (3.1 a 4.6). 2.2. Para com o amor que contraria o mal (4.7-21).

 

3. A afinidade do cristão com Deus, que é Vida (5.1-20).

3.1 A possessão da vida eterna (1-12).

3.2 O conhecimento da vida eterna (13-20). Conclusão (21) — (Scroggie).

 

 

CARÁTER E DESTINO DA EPISTOLA

 

Esta parte do Novo Testamento, embora chamada epístola, podia mais justamente denominar-se uma dissertação sobre as doutrinas do cristianismo e os deveres dos cristãos. Parece ter sido dirigida aos crentes em geral, e especialmente aos gentios e aos residentes na Ásia Menor, entre os quais João tinha trabalhado (2.7, 12-14, 20-27).

 

O escritor não julgou necessário indicar o seu nome como autor, mas a notável semelhança, tanto na matéria como nas expressões, que se observa entre esta epístola e os outros escritos de João, confirma o testemunho dos cristãos da igreja primitiva, sendo isso uma prova satisfatória de que o mesmo apóstolo a escreveu. Ela foi certamente escrita por uma pessoa que viu Jesus e observou as suas obras (1.1-4 e 4.14).

 

É suposição geral que foi mandada de Éfeso, mas não se sabe a data precisa; é muito provável que seja dos fins do século primeiro, tendo em atenção os erros que aí são condenados. Ewald sugere o ano 90 e o Prof. Ramsay entre 90 e 100 (Angus).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1ª CARTA de JOÃO CAPÍTULO 1

 

A encarnação torna possível a comunhão com o Pai e o Filho (1-4). O dr. Scroggie diz desta epístola: "Ela trata do cristão, não da igreja. As notas predominantes são vida, luz e amor. Entre a introdução (1.1-4) e a conclusão (5.21), podemos discernir três partes: o progresso do cristão na luz divina (1.5 a 2.29); a atitude do cristão perante o amor divino (3.1 a 4.21); a afinidade do cristão com a vida divina (5.1-20)".

 

Notemos a semelhança entre o começo desta epístola e o do evangelho de João. Em ambos Cristo é a Palavra: a expressão. No evangelho Ele expressa o que Cristo é — é a Palavra de Deus; na epístola Ele expressa o que a vida é — é a Palavra da vida. Se queremos saber o que significa a "vida eterna" podemos vê-la revelada em Cristo. Em resumo podemos dizer que é uma vida de intimidade com o Pai.

 

As condições para a comunhão com Deus (5-10);

a) um andar na luz;

b) a admissão que o pecado existe em nós;

c) o pecado confessado, perdoado e purificado.

 

Este pequeno capítulo fala muito de comunhão. A palavra significa "comum interesse", e podemos meditar sobre todos os interesses que temos em comum com o Pai e o Filho. Nessa lista podemos incluir um comum interesse em promover a santidade, em servir a raça humana, em estabelecer o reino de Deus no mundo, em divulgar a luz do Evangelho,

 

"Se dissermos que estamos sem pecado, enganamo-nos" (v. 8). O crente no seu primeiro amor, pode pensar que não mais existe nele essa tendência para insubmissão à vontade divina que se chama "pecado" , mas o apóstolo explica que tal pensamento é engano: a tendência ainda existe, mas os pecados (os frutos dessa má árvore, o pecado) podem ser purificados, perdoados, e também evitados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1ª CARTA de JOÃO CAPÍTULO 2

 

A comunhão com Deus mantida pela advocacia de Cristo (1-2).

 

A palavra traduzida aqui "Advogado" é a mesma traduzida "Consolador" em João 14.16. O sentido é parecido com "Protetor" no uso brasileiro. "Advocacia é a obra do Senhor Jesus Cristo em prol do crente que peca, que Ele executa junto ao Pai, e pela qual, devido à eterna eficácia do seu sacrifício, Ele restaura o crente à comunhão" (Scofield).

 

A prova da comunhão: obediência e amor (3-14). Somente pela obediência podemos conhecer a Cristo (3,4), amar a Cristo (5), e permanecer em Cristo (6).

Devemos compreender que os mandamentos de Deus não são imposições arbitrárias, mas as condições necessárias para termos vida, paz e poder.

 

Notemos as três classes: crianças, moços e pais — evidentemente em sentido espiritual, pois não se refere à idade das pessoas. Das crianças — filhinhos — lemos duas coisas: seus pecados são perdoados e eles conhecem o Pai. Dos pais, repete-se a mesma verdade: "Conhecestes aquele que é desde o princípio". É uma característica do crente mais maduro, que ele se ocupa mais com Cristo do que com verdades, profecias, ritos, bênçãos espirituais, etc.

 

O mundo e tudo que nele há (15-17). O apóstolo resume tudo que há no mundo em três concupiscências, e o cristão deve reprovar (e não amar) tais coisas ruins. É verdade que há também no mundo coisas aproveitáveis, como altruísmo, abnegação, amor puro, dever, etc. mas o apóstolo não está pensando nelas quando fala de "tudo que há no mundo" que o crente não deve amar.

 

Os filhinhos são avisados contra os apóstatas, que negam a divindade de Cristo (19-29). A prova de ortodoxia Ou heterodoxia é o que se pensa de Cristo. Ele é a pedra de toque.

 

Notemos como o apóstolo se ocupa com "o começo", e os ensinos recebidos quando seus leitores primeiro abraçaram a fé. Não quer saber de novidades. "Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai".

 

Como devemos entender o versículo 27? O Espírito Santo no crente estabelece tal intimidade entre ele e seu Salvador que não precisa de que ninguém o ensine.

O bom filho não precisa que ninguém lhe ensina a amar seus pais: ele tem alguma coisa lá dentro que o ensina.

 

Notemos no versículo 28 a significante frase: "quando ele se manifestar", que é repetida em 3.2. O dia da manifestação gloriosa de Cristo será também o dia da manifestação dos remidos, como, evidentemente, filhos de Deus (3.2). Hoje o exterior aspecto deles é muito semelhante ao dos descrentes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1ª CARTA de JOÃO CAPÍTULO 3

 

Como podem os filhinhos conhecer uns aos outros (1-10). Segundo 2.29, é pela prática da justiça (pagando pontualmente as suas dívidas?) e, segundo 3.3, porque se purificam.

 

No versículo 4 a palavra "anomia" geralmente traduzida iniquidade significa mais exatamente insujeição. E todo pecado tem este mesmo caráter, a saber, "insujeição" à vontade de Deus.

 

Lemos no versículo 9 que "qualquer que é nascido de Deus não pratica pecado", isto é, ele não é insubmisso à vontade de Deus, mas procura em tudo conformar-se a ela. O não renascido não mostra esta sujeição.

 

F. W. Grant comenta as palavras "a sua semente permanece nele" assim: "A semente divina é a Palavra pela qual o crente foi feito participante da natureza divina. Cada semente só pode produzir sua própria espécie, conforme a pergunta de Tiago: 'Pode a figueira produzir azeitonas ou a videira figos?' O cristão é caracterizado por aquilo que é de Cristo, e somente por isso.

 

Como veremos, o apóstolo fala sempre daquilo que é característico. Reconhece como resultante da nova natureza que alguma coisa que não fosse digna de Cristo seria desonrá-lo. Com outro apóstolo já aprendemos a considerar como verdadeiramente não nos pertencendo aquilo que ainda em nós houver do velho homem. Ora, a fé que assim nos identifica com o que é de Deus é, evidentemente, um princípio santo que desconhece a incoerência..." Como os filhinhos devem conviver (11-24).

 

Vemos que a convivência da família cristã é caracterizada pelo amor fraternal. "A palavra 'amar' empregada aqui, é 'agapao', e deve ser distinguida de 'phileo'; a primeira significa amor motivado por um princípio fundamental; a segunda, a emoção de uma afeição natural. Este 'phileo' nem sempre podemos sentir para com nossos irmãos na fé; mas o 'agape' devemos sempre devotar-lhes" (Scroggie).

 

Os versículos 20,21 consideram o caso de um crente condenado por seu coração (não por sua consciência), talvez por ter faltado com o próprio amor para com algum irmão. É o que sempre acontece.

 

O versículo 22 aponta mais uma condição para que sejam atendidas nossas orações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1ª CARTA de JOÃO CAPÍTULO 4

 

Os falsos profetas (1-6). Alguns têm entendido deste trecho que nos tempos do apóstolo João alastrava-se o ensino dos gnósticos, que negava a verdadeira humanidade de Cristo, alegando que Ele era um ser espiritual com apenas a aparência de homem.

 

O erro corrente nos dias de hoje é o contrário: a admissão da sua verdadeira humanidade com a negação de ser Ele "Deus manifesto em carne". Não devemos admitir ensino de nenhuma espécie que represente mal a pessoa do Senhor Jesus Cristo.

 

Quem é de Deus ouve e obedece ao ensino apostólico (v. 6).

 

O amor fraternal (7-15). Vemos como o amor continua sendo a preocupação principal do velho apóstolo, e o amor é sempre possível quando pensamos mais no bem que há nos outros do que nos seus defeitos. Três aspectos do amor aparecem nestes capítulos: o amor de Deus para conosco, o nosso amor para com Ele, e o amor fraternal entre os crentes.

 

O crente em quem se manifesta alguma coisa do espírito de Cristo tem mais uma prova que está nele (v. 13).

 

O amor que Deus nos tem (16-21) continua sendo o tema. Aprendemos deste trecho que o crente amoroso é o crente bem chegado a Deus: que o crente amoroso terá confiança no dia do juízo; que o crente representa seu Salvador aqui neste mundo (v. 17); que é inevitável, a quem ama o bem revelado em Deus, amar também a seus irmãos que são parecidos com Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1ª CARTA de JOÃO CAPÍTULO 5

 

A fé em Cristo e suas consequências (1-13). As palavras principais deste trecho parecem ser "crer', " amar", "testificar". Serão as palavras que melhor expressam nossa vida diária? O versículo 2 ensina-nos como o amor se manifesta na obediência. Numa família, o  menino que verdadeiramente ama a seus irmãos será obediente aos pais, ainda que seu irmão o convide a fazer travessura. Mostrará melhor seu amor para com o irmão, obedecendo aos pais.

 

Nos versículos 7,8 devemos omitir as seguintes palavras: "No céu, o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra ", por não se encontrarem nos melhores manuscritos.

 

A eficácia da oração (14-21). "Depois da posse da vida eterna (1-12), é a experiência da vida eterna (13-20). Isto é manifestado na ousadia da ação espiritual (13-17) e na certeza do conhecimento espiritual (18-20).

 

Nota-se 'sabemos' quatro vezes repetido. Esta é uma das palavras-chaves da epístola, e ocorre ao menos 40 vezes nos cinco capítulos, Aqui temos um fato da história: '0 Filho de Deus é vindo'; um fato da experiência: 'No que é verdadeiro estamos'; e um fato de testemunho: 'Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna"' (Scroggie).

 

Parece haver falta de ligação do versículo 21 com o trecho que o precede. Quais os ídolos em que o apóstolo pensava?

 

 

 

 

 

 

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