FILIPENSES

Carta aos Filipenses

CARTA AOS FILIPENSES

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INTRODUÇÃO:

 

 

 

A data da epístola é, provavelmente, 64 d.C. O motivo é referido em 4.10-18. A carta é um recibo: o mais belo recibo em toda a literatura.

O tema é "experiência cristã". Há algumas características notáveis:

a. Não há nenhuma citação do V. T.

b. A palavra "gozo" ou "regozijo" se encontra em cada capítulo.

c. O espírito é mencionado apenas três vezes (1.19; 2.1; 3.3).

d. Esta epístola contém menos censura e mais louvor do que qualquer outra.

 

As divisões correspondem aos capítulos:

1) Cristo, a vida do crente; regozijo no sofrimento.

2) Cristo, o exemplo do crente; regozijo em humildade e serviço.

3) Cristo, o objetivo do crente; regozijo, apesar das imperfeições,

4) Cristo, o poder do crente; regozijo, apesar da ansiedade (Scofield).

 

ANÁLISE DE FILIPENSES

Introdução (1.1,2).

1. O feliz descanso da vida cristã | (1.3-26).

1.1. Descanso na promessa do passado (3-11).

1.2. Descanso no propósito do presente (12-18).

1.3. Descanso no plano do porvir (19-26).

2, O ideal sublime da vida cristã (1-27 a 2.30).

2.1 A medida apontada (1.27 a 2.18).

2.2 A medida aproximada (2.19-30).

3 A energia piedosa da vida cristã (3.1 a 4.1).

3.1 O cristianismo oposto ao judaísmo (3.1-16).

3.2 O cristianismo oposto ao desenfreamento (3.17 a 4.1).

4. A grande superioridade da vida cristã (4.2-20).

4.1 O seu altruísmo (2-7).

4.2. A sua espiritualidade (8,9).

4.3. A sua suficiência (10-20).

Conclusão (4.21-23).

 

 

A MENSAGEM DE FILIPENSES

 

    "Esta é a carta de um amigo aos amigos. Os cristãos filipenses tinham enviado um donativo, por mão de Epafrodito, ao apóstolo encarcerado, e esta carta é a acusação do seu recebimento. Tem sido dito com razão: "Na epístola a Filemom" vemos como o apóstolo pede um favor; na epístola aos Filipenses vemos como ele agradece um favor."

    "A primeira visita de Paulo a Filipos foi em 52 d.C., e suas experiências ali são detalhadas no livro de Atos. Foi uma visita frutífera, e quando o apóstolo seguiu para Tessalônica deixou atrás o núcleo de uma robusta igreja. A Epístola foi escrita uns dez anos depois da primeira visita. É uma carta, não de condenação, mas de elogio; contudo, podemos discernir, através da sua linguagem amável, uma ligeira repreensão. Parece que Evódia e Síntique ocupavam lugares de destaque entre os crentes em Filipos, e que estavam em desacordo. Por isso o apóstolo, quando agradece a dádiva, aproveita a ocasião para exortar a todos a que sejam unânimes e humildes, e para tanto cita o exemplo de Cristo.

"A nota principal da epístola, porém, é a de regozijo, e, indiretamente, ela mostra que há um gozo que será a experiência normal do crente; um gozo que tempos e circunstâncias não podem abalar. 'Regozijai-vos sempre no Senhor, e outra vez voz digo: regozijai-vos"' (Scroggie).

 

 

 

 

 

 

 

FILIPENSES CAPÍTULO 1

 

"Em Cristo... em Filipos" (1-11). Todos nós vive. mos em duas esferas, uma espiritual, e outra natural, devendo aquela predominar.

Como era de seu costume, o apóstolo primeiramente dá graças (3-7), e depois ora pelos seus leitores (8-11).

 

Notemos neste trecho que Paulo se regozija: na oração (4); na confiança que a obra começada será consumada (6); em poder escrever estas palavras (9II) (Goodman).

 

Vemos que a preocupação principal do apóstolo aqui é a cooperação dos filipenses no Evangelho (v. 5), manifestada na remessa, com bastante dificuldade, de sua costumeira contribuição material, pela mão de Epafrodito (4.16-18).

 

Dos prejuízos nascem proveitos (12-26). O argumento de Paulo aqui visa provar que seu encarceramento estava contribuindo para proveito do Evangelho. Os versículos 13, 14 não devem ser mal-entendidos: os filipenses podiam sentir-se um tanto abalados ao ouvir que o pregador estava na cadeia — talvez por algum delito. Por isso ele explica que em Roma era bem compreendido, e que seu encarceramento foi por causa da pregação do Evangelho de Cristo, e não por nenhum crime e que muitos irmãos, animados pela ousadia de Paulo, tomaram coragem para evangelizar seus vizinhos.

 

Os versículos 15-18 ensinam-nos que o nome de Cristo estava sendo bastante divulgado e nem sempre por crentes, mas o apóstolo apreciava toda esta publicidade, pois havia de, ao menos, preocupar o povo com o novo ensino.

 

O versículo 20, que não parece precisar de explicação, merece nossa prolongada meditação. A sua significação é que foi escrito em vista do comparecimento de Paulo perante o imperador Nero.

 

No versículo 23 a expressão "partir, e estar com Cristo " não importa, necessariamente em "morrer". Enoque e Elias "partiram" para estar com Deus, mas sem morrerem e alguns têm pensado que o grande apóstolo cria que ele podia ter tido a mesma experiência caso quisesse (a linguagem do versículo 22 faz a alternativa depender da escolha do apóstolo) mas por amor da sua obra evangélica quis antes ficar mais tempo neste mundo. Contudo, isto é um pensamento sem base suficiente para ser afirmado positivamente.

 

Bullinger traduz o versículo 23 assim: "Mas preferirei nem um nem outro, mas a volta [do Senhor] e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor" (J. 62).

 

Vários conselhos (27-30). Aqui temos uma exortação à perseverança, ao amor fraternal, à humildade e à santidade — bom assunto para um sermão!

Quais serão as características de um comportamento digno do Evangelho (27)?

O sentido dos versículos 28-30 é um tanto problemático, mas parece-nos que o apóstolo quer dizer que as aflições dos crentes convenciam seus adversários, de que eram gente perdida, mas que os crentes podiam considerá-los antes como ocasiões para experimentarem a salvação de Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

FILIPENSES CAPÍTULO 2

 

 

Um contraste notável (1-18). Nos dois primeiros versículos temos um excelente exemplo do estilo que o apóstolo usava nas suas exortações. Merece um cuidadoso estudo. Ele primeiro acumula motivos, apela para as mais preciosas bênçãos do cristianismo, das quais seus leitores têm experiência, e então pede, como especial favor ("Completai o meu gozo que os filipenses sejam de um mesmo sentimento, de um mesmo amor, de um mesmo ânimo.

 

Será assim que usamos exortar uns aos outros?

Notemos que a consideração do versículo 3 importa um juízo humilde, que pensa nas limitações próprias, e nas vantagens alheias.

 

"O assunto dos versículos 1-11 é harmonia pela humildade, primeiro por exortação (1-4); depois por exemplo (5-11). A base (1), a natureza (2) e a ocasião (3,4) da exortação aparecem primeiro, e depois nossa atenção é chamada para o supremo exemplo (5-11).

 

"Nos versículos 6-8 contemplamos a humilhação do Filho de Deus, sendo destacadas a sua preexistência (6), encarnação (7,8a), e crucificação (8b). Depois assistimos à exaltação do Filho do homem (9 11), em que lemos: Cristo exaltado (9a); uma honra conferida: o nome (9h); e um fim decretado: adoração universal (10,11). É maravilhoso!" (Scroggie).

 

Confessar Cristo como Senhor da nossa vida (v. 11), significa, agora, salvação do pecado (Rm 10.10); mas confessá-lo como Senhor, futuramente, significará, pelo menos, submissão.

 

Os versículos 12,13 merecem ser estudados com atenção e cuidado, pois nos ensinam que nossa salvação do pecado dia após dia não é uma coisa que Deus faz sem nossa vontade, mas consiste de duas partes: 1) querer a vontade de Deus, e 2) efetuar a vontade de Deus. E ensinam ainda mais — que é Deus quem opera em nós estes santos desejos e a conduta que deles resulta.

 

No versículo 17 temos uma alusão aos antigos sacrifícios pagãos, sobre os quais era costume derramar vinho ou libação no momento de serem queimados. O apóstolo considera a conversão dos filipenses como sacrifício oferecido a Deus: e a si mesmo apenas como a libação que acompanhava a oferta.

 

Timóteo e Epafrodito (19-30). Vemos quanto o apóstolo apreciava estes dois amigos, tão úteis no serviço do Evangelho. Vemos em Timóteo: a sinceridade do seu empenho pelos crentes; seu serviço subordinado, "como filho ao pai", • em que outros podem imitá-lo com proveito; que era obreiro único, e por isso indispensável (20a); que muito devia ao piedoso lar em que fora criado (2 Tm 1.5).

 

Epafrodito (ou Epafras, Cl 1.7 e 4.12) era irmão cooperador, companheiro nos combates, mensageiro e ministro. Dele, lemos: suas saudades dos Felipenses- seu sentimento porque ouviram da sua doença, sua dedicação ao serviço, seu desprendimento da própria vida.

 

No versículo 30, notemos com cuidado a expressão "a falta do vosso serviço". Paulo não está censurando os filipenses, mas referindo-se à inevitável demora da sua costumeira contribuição. O caso está perfeitamente explicado no capítulo 4.10.

 

 

 

 

 

 

 

 

FILIPENSES CAPÍTULO 3

 

 

"Na carne" ou ' m Cristo"? (1-12). No versículo 2 temos um triplo aviso, para que nos guardemos:

a) dos cães — gente profana, que não sabe dar valor às coisas espirituais;

b) dos maus obreiros — pessoas que praticam a iniqüidade, malfeitores;

c) dos da (falsa) circuncisão (emprega-se aqui uma palavra de desprezo: "katatomen" ou mutilados) — os formalistas religiosos, que fazem mais questão de ritos e sacramentos do que do culto espiritual.

 

Há três sinais do verdadeiro crente:

a) Ele serve a Deus pelo Espírito (3), isto é, ele não é meramente um religioso, homem de formalidades e cerimônias, mas um adorador guiado pelo Espírito (Jo 4.24).

b) Regozija-se em seu gozo — para ele o viver é Cristo.

c) Não tem confiança na carne.

 

Nos versículos 4-6 temos um aviso contra a confiança numa justiça legal.

 

Nos versículos 7-9 Cristo é o objetivo da fé do crente, e a fonte da sua justiça. Nos versículos 10-14 Cristo é o objetivo do desejo do crente, em comunhão com Ele.

 

Notemos o argumento dos versículos 12-14. Cristo tinha lançado mão de Paulo, tinha-o "alcançado", e agora ele quer ardentemente conquistar o prêmio para o qual Cristo o "alcançou".

 

Um menino vagabundo é adotado por uma família de tratamento. Podemos bem compreender que todo o seu empenho será o de corresponder ao propósito de quem "lançou mão" dele.

 

Note-se com cuidado que o apóstolo não está afirmando que ainda não ressurgiu, pois isso seus leitores já sabiam. A ressurreição que ambiciona é "de entre" os mortos (V.B.) não "dos mortos" como em Almeida (v. 11).

 

"Sede meus imitadores" (13-21). A palavra "perfeitos " no versículo 15 tem o valor de "maduros", "adultos" (Hb 5.14). As características dos cristãos adultos são:

a) o mesmo sentimento: o mesmo desejo que havia em todos os seus irmãos — o de agradar seu Salvador;

b) a mesma regra, sujeitos à vontade de Deus. revelada na Palavra - a "política " dos céus (v. 20). Seu maior empenho é promover os interesses do reino de Deus.

 

Não é porventura o nosso dever viver de tal modo que seja possível dizermos: "Sede meus imitadores"? (17).

 

 

 

 

 

 

 

 

FILIPENSES CAPÍTULO 4

 

"Em Cristo" e "no Senhor" (1-9). Estas duas expressões são freqüentes nas epístolas escritas durante o encarceramento de Paulo em Roma, a primeira geralmente no começo das cartas, a última mais para o fim. A razão é evidente. A primeira parte dessas epistolas é doutrinária, a segunda, prática. Estamos "em Cristo" pela graça divina; devemos andar e agir "no Senhor". O Senhor Jesus é o Cristo (ungido) de Deus - nunca é chamado "nosso" Cristo , mas Ele é o nosso Senhor. Assim, somos achados "em Cristo", onde não há nenhuma condenação (Rm 8.1), e sim há uma nova criação (2 co 5.17); mas devemos lembrar-nos de que Ele é o nosso Senhor, e tudo fazer "no Senhor" (Goodman).

 

O versículo 6 ensina-nos:

1) a não estarmos solícitos;

2) a sermos dependentes sempre;

3) e agradecidos em tudo.

 

Os Versículos 8,9 dão-nos ensino precioso sobre o que devemos pensar e fazer.

 

Auxilio material (10-23). Afinal o apóstolo trata expressamente do assunto que ocasionou a carta: a contribuição da qual Epafrodito fora portador. Podemos aprender muito pelo seu modo de tratar do caso. Em que nossa atitude para com o dinheiro é parecida com a dele?

 

No versículo 12 ele diz "sei", e nós, podemos dizê-lo também? Vemos que uma grande parte do trecho é o contentamento, e a confiança em que Deus há de suprir.

O Dr. Scroggie diz: "Três coisas aqui devem ser cuidadosamente notadas:

1) A maneira pela qual as contribuições devem ser dadas, espontaneamente, constantemente, alegremente, com sacrifício.

2) A maneira pela qual as contribuições devem ser recebidas: deve haver amplo reconhecimento, generosa apreciação, respeito pela própria independência, um sincero desejo pelo enriquecimento do ofertante.

3) As promessas pelas quais os recursos são garantidos (19). Notemos aqui fonte, extensão, medida, condição"

 

 

 

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